quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SORTEIO DE LIVRO - KIDS INDOORS

Divulgando sorteio e doida para ganhar os livros, também!

O blog é maravilhoso! Sigo há um tempo e curto muito as dicas da Gi!



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"O SEGREDO DOS 5 FURIOSOS" - Dica de Filme MÃES NA PRÁTICA


Para aprender o segredo dos 5 furisos, há de se aprender a arte do Kung Fu. Luta? Briga? Não! Sabedoria!

A animação mostra a ansiedade dos pequenos em achar que apenas pela força bruta se é vencedor e como os seus ídolos se tornaram mestres do Kung Fu, onde a luta é apenas uma parte - e a menor, como Pô deixa claro - dessa arte. Nas histórias ele mostra a importância de se conhecer, viver e praticar essas virtudes:

- PACIÊNCIA;
- CORAGEM;
- CONFIANÇA;
- DISCIPLINA;
- COMPAIXÃO.

Cada um precisou superar suas dificuldades e só assim puderam crescer e tornaram-se os mestres d Kung Fu! E o lindo é a maneira como Mestre Shifu leva Po para sua maior e mais difícil missão: ensinar introdução ao Kung Fu aos jovens aprendizes, aquelas "doces crianças"... risos.
Todas as virtudes precisam ser desenvolvidas e aplicadas em nossas vidas, só que umas mais do que outras. Vi que para mim, como mãe, mulher... pessoa, falta a paciência. Em Peu, ele precisa controlar a força do "tigre" e trabalhar a disciplina. Muito bacana, mesmo! Um filminho aparentemente para criança, que traz uma mensagem muito linda e vem de encontro a esses desenhos vazios de lutas e lutas sem controle, sem objetivo, sem trazer esse resgate.


"O segredo dos 5 furiosos" é um algo mais ao Kung Fu Panda, que nos mostra como cada um chegou onde chegou e a importância de uma educação firme e uma boa formação de caráter para os nossos pequenos que levarão para toda a vida! É lindo ver como o louva-Deus precisou aprender a ter paciência; como a pequena víbora sem presas aprendeu a ter coragem e ensinou que para se vencer é muito melhor agir com inteligência do que com força bruta; como a garça deixou de ser sem graça e, apesar de ser diferente do que os outros esperam, era capaz e só lhe faltava confiança - quebrando paradigmas e superando o preconceito; como a tigresa era tida como um monstro, apenas por não ter tido alguém que lhe ensinasse a lidar com sua força e era isolada... até receber a ajuda do mestre Shifu e com disciplina, concentração e coração presentes, aprendeu a controlar sua força, saindo do isolamento; e o macaco, que precisou aprender e receber aquilo que lhe negaram a vida inteira e por isso ela havia se transformado na maldade imposta da falta de compaixão. Só quando ele recebe compaixão, ele aprende a dar. E ele deixa de ser mau, para ser bom. A linguagem é jovial e arrojada, mas, não deixa de passar a mensagem positiva e profunda com extrema leveza!

Assitam com os pequenos e divirtam-se aprendendo algo construtivo!

Saudações maternais,

Pat Lins.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

MUTIRÃO DE CIRURGIA PEDIÁTRICA - SALVADOR

Reecebi por e-mail e repasso aqui, porque acredito ser um trabalho de utilidade pública e humana muito importante:


A CIPE / AssociaçãoBrasileira de Cirurgia Pediátrica todos os anos a nível nacional, realiza um mutirão de Cirurgia Pediátrica. Aqui em Salvador, a CIPE - BA, assume a direção do mutirão. Este ano o mutirão será realizado dia 22 de agosto.

Já estão confirmados para participar: o Hosp. da Criança de Irmã Dulce, o Hosp Martagão Gesteira e o HUPES (Hosp das Clinicas) da UFBA.

Gostaria de convidá-los como parceiros e contar com a colaboração de vocês para divulgação, pois realmente trata-se de um evento de utilidade pública. Muitas crianças que estão na fila aguardando cirurgias de hernias, hidroceles, fimose e outras cirurgias de pequeno e médio porte terão a oportunidade de serem operadas.

Os pacientes interessados deverão procurar os ambulatórios de Cirurgia Pediátrica:

Hosp. de Irmã Dulce
Segundas - pela manhã
Terças - tarde
Quartas - manhã e tarde
Quintas - manhã
Sextas - manhã

Hosp. das Clinicas (HUPES)
Quintas às 13h

Hosp. Martagão Gesteira
Pelas manhãs de segunda a sexta.


Atenciosamente,
Maria do Socorro Mendonça de Campos
Presidente da CIPE - BA / Associação Bahiana de Cirurgia Pediátrica

HORA DE DIVULGARMOS E PRATICARMOS - DICAS DE CIDADANIA


sábado, 6 de agosto de 2011

CONTROLE - perder e recuperar

Vez ou outra perco o controle com Pedro. O cansaço é meu argumento... Mas, eu penso ser desnecessário. Preciso ficar mais atenta a mim mesma. Ser mãe, na prática, é isso também, entender que de fato não somos perfeitas e errar faz parte do processo. Identifiquei mais um descontrole, chorei, chinguei, ofendi... me arrependei, pedi perdão e me policio para não fazer mais a mesma coisa. Falo para Pedro: "desculpa a mamãe! eu perdi a paciência porque você fica correndo para lá e para cá, sem parar e essa agitação, esses gritos, toda hora eu falo:'filho, para um pouco. senta, um pouco...' e você fica correndo, sem parar... mamãe errou por não saber te parar, e, por isso, peço desculpas, filho! Peço também que faça a sua parte. Não precisa viver na correria. Tem hora para tudo. Se um amiguinho não quer brincar, você precisa entender e não ficar em cima dele, enchendo o saco..." 

Não é fácil ser mãe - imagino que nunca tenha sido, em tempo algum - porque o desafio maior está em nos conhecermos e conhecermos o filho. Precisamos respeitar as peculiaridades de cada criança, sem deixar de dar o limite.

Evito estimular Pedro com qualquer coisa que seja agitado. Os filmes que ele assiste, seleciono antes. Evito lugares muito agitados, principalmente, festa de adulto - que não é lugar, nem horário para criança -, evito casa de amigos e parentes que despertem essa agitação nele, pela agitação do próprio adulto - que, em muitos casos, são infatis e incapazes de perceber que estão atiçando uma criança e que quando esta reage, se fazem de vítma, dizendo que só estava brincando com a criança e esta não entendeu... Convivo com muitos "adultos" assim... - pois é, uso a "distância saudável" para Pedro, também. Adianta todo um trabalho para formar bem uma criança se algum adulto do meio ensina algo questionável? Por exemplo: fazer cocô de cócoras no vaso sanitário... Quando vi, estava Peu agachado em cima do vaso, se segurando para frente e para trás... Nem vou comentar o que pensei... Mas, o que pensam esses adultos? Já pedi, inúmeras vezes a minha irmã que pare de brincar de bater, de empurrar, de segurar a cabeça de Peu ou qualquer coisa desse tipo. Porque ele fica agitado e quer brincar igual... Graças ao bom Deus, ela, finalmente, tem visto que ele vem melhorando o comportamento e começou a colaborar. É preciso limpar o ambiente para a criança se desenvolver bem. Muitos adultos vivem num mundo teórico e cheio de frases de efeito, cheios de sugestões que alguma pessoa falou, que alguma corrente de psicologia afirma ser correta... e nunca abrem a consciência para a prática. Somos seres complexos e nossos filhos já nasem nesse ambiente complexo, assim como nós nascemos, nossos pais, também, etc. Engana-se aquele que diz: "a educação do meu filho só diz respeito a mim". Por melhor que façamos, nós não somos as únicas referências que eles têm. Até porque também somos imperfeitos e isso quebra as coerências necessárias para a base de uma educação sólida. Quantos pais e mães são presentes na vida dos filhos, sem perceber que não sabe se multiplicar entre eles e, associado a uma característica genética ou de temperamento, os filhos desenvolvem um ciúme grave um do outro e levam isso para a vida inteira? E, aí, os pais dizem: "eu sempre estive ao lado deles..." Mas, nunca se avaliou: como agia com os filhos? Se sentia culpada por dar uma coisa a um e tinha que dar ao outro? Não é fácil, não. Vivemos na luta: nossas, como pessoas e como pais e mães, responsáveis pela educação e formação de caráter de um novo ser. 

Tem horas que precisamos saber e lembrar que somos feitos de carne, osso e dia a dia. Mãe também pode cansar, até da repetição de ser mãe. Todo mundo precisa romper com a rotina para dar aquele gás. Ou, dar uma renovada. Uma revitalizada! O cansaço e a perda de controle me fizeram ver que pouco tenho me dado oportunidade de lazer e de momentos para mim, enquanto pessoa. Muitas mães, de gerações anteriores, não aceitam essa necessidade, porque, para elas, assumir algo assim, vinha uma gama de culpa que as diminuia, então, pensar nisso, nunca! O peso que colocam em cima das mães é desumano. Não fujo à minha responsabilidade como tal, nem quero que ninguém assuma o que eu tenho que estar a frente. Mas, momento a sós é importante para todo mundo: estudante tira férias; trabalhador tira férias... e mãe? Mãe abre mão da, vida, por um tempo, porque é necessário e com prazer. Mas, em algum momento, diante de tanta função acumulada - afinal, ser mãe não descarta o resto de nosso ser, apenas reorganizam a ordem de prioridade -, temos a necessidade de fazer algo individual. Nossa mente precisa de cuidado, para poder dar uma educação coerente para o pequeno ser em formação. 

Tenho me esforçado muito para lidar com o temperamento agitado de Peu e trabalhado cada atividade para ele, com zelo e objetivo. Essa é minha maneira de agir. Dou amor e amor para ele, em forma de carinho e limite, também. Por que o limite é tão temido e tão confundido com limitação? Por que tememos tanto sermos felizes e, com isso, não sabemos passar para os nossos filhos que eles nasceram para isso: ser feliz! Quando perdi o controle, há poucos dias, percebi que muita coisa não está bem resolvida em mim. Vi esse conflito do querer ser feliz e ter aprendido, como todo mundo, a temer esse estado de espírito. Vi que eu, também, não sei ser feliz e me cobro uma perfeição que não tenho. Vi que explodi porque estava cheia e a última gota d´água foi perder a paciência com Pedro, numa festa de criança, com muita agitação e algumas pessoas enchendo o saco... Não estou dizendo que ele não estava prontando - nesse dia ele aprontou e muito - mas, por saber que minha demanda com ele e seu temperatento é muito grande, eu preciso me propor um estilo de vida mais light. Eu preciso estar bem para lidar bem com meu filho e tudo mais na vida. Afinal, nada vai mudar se eu não me esforçar e trabalhar na prática para tanto. Comecei a observar as mães ao meu redor e vejo suas fragilidades estampadas nos filhos. Mas, por eles não serem acelerados como Peu, é possível estabelecer uma zona de conforto... isso me fez ver e agradecer a Peu por ele ser assim: eu estou sempre em movimento - seja caindo ou reerguendo - em busca de uma vida boa, bela e justa. Não posso cair na zona de conforto e, ainda, sou estimulada a todo instante a sair das outras de toda a minha vida. Ou seja, apesar do caminho exaustivo, estou aprendendo a todo instante. Sempre com prova de fogo. Provavelmente, eu disse a Deus que queria uma vida com emoção - risos.

Bom, é isso: eu tenho que estar sempre em alta e, para isso, preciso me cuidar, afinal, é o que minha vida exige de mim - CRESCER!

Cresço junto com meu filho. Humildade é algo que tenho sido obrigada a saber o que quer dizer na prática, haja vista que sou muito julgada, por dar espaço, e o orgulho quer que eu finja ser o que não sou ou não estou ainda. O orgulho atrapalha tudo. Escutar que "meu filho é mais calmo..." Não pode me fazer achar menor... Meu filho é agitado e essa é minha realidade. Para quê vou comparar que além do agito ele tras outras características riquíssimas como simpatia, inteligência, sensibilidade, etc e que essa outra criança mais calma não tem... Dá vontade de listar as qualidade do meu e defeitos do outro - nesse caso, a mãe se queixa da falta de confiança do filho nela... e o menino é calmo... Depois, paro e penso: tenho que observar quem Pedro é. É com ele que lido. Ele é meu filho. Tenho que saber quem eu sou, para saber lidar com quem Pedro é. Há um caminho que nos une e é nele que caminhamos. Não vai me ajudar, em nada, lidar com Peu com quem eu queria que ele fosse... Como fazer para educá-lo assim? Depois de ter perdido o controle nessa festa, onde vi a hora de arrancar meus cabelos de desespero por Pedro não ser uma criança que me permitisse curtir a festa em paz, vi que infelizmente, eu teria que sair e abrir mão de estar num ambiente agitado e conturbado e que isso não é o fim do mundo. Em outras festas ele se comporta bem, nessa, não. E justamente quando eu quero "mostrar" para todos que meu filho é uma coisa que ele não é. Ser obrigada a rever os conceitos vem de várias maneiras. Aceitar, só depende de mim. E o mais difícil não é lidar com Peu e seu temperamento... é lidar com os adultos ao redor que além de não saber ajudar, ainda atrapalham. Então, me firmo em mim: hora de não dar ouvidos a essas pessoas. Porque eu vejo as aparências que querem mostrar e vejo que ao darem suas fórmula de sucesso que não existem, querem mesmo é se convencer de que agem de maneira certa... Ou seja, estão tentando se afirmar. Bom, no dia que entender isso de verdade, com certeza viverei melhor... Bom, meu processo de abrir minha consciência é meu e, lógico, vai incomodar quem não se permite e essas pessoas serão minha prova de fogo. E isso reverbera em meu universo materno, também, afinal, eu sou apenas uma com vários papéis. 

Ser mãe, na prática, é ser uma pessoa em busca de viver e ser uma pessoa melhor na prática, além do que li num livro ou escutei alguém falar. É ver e viver. É ler e viver. É sair do potencial e ir para o real. É SER. Apenas isso. Mas, ser de maneira legal, com verdade na entrega, na devoção, em busca de investigar, tirar aas dúvidas e servir! Quando alguém busca se melhorar e enche o saco dos outros, como ainda faço, é porque ainda não se conscientizou e precisa se auto-afrirmar pelos outros... É isso que eu também preciso superar: meu parâmetro sou eu mesma! A mãe ideal precisa dar lugar a mãe ideal real e isso só é possível me tornando uma pessoa melhor na prática diária da busca constante!

Saudações maternais,

Pat Lins.

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