sexta-feira, 14 de novembro de 2014

INTOLERÂNCIA À INTOLERÂNCIA!


Ontem, no "Encontros,  com Fátima Bernardes", mostrou a atitude de um casal com bebê de 8 meses e iam viajar de avião.

Eles distribuíram  saquinhos com balas, chocolate, um fone de ouvido e um bilhetinho onde "a bebezinha" pedia desculpas,  com antecedência,  caso ela chorasse durante o voo, principalmente na decolagem e na aterrissagem. Daí,  explica que o fone é para quem se sentir muito incomodado com o choro e os doces para que todos tivessem uma boa viagem com doçura. Coisa mais linda!

Mas, me espanta ver que bebê não pode mais chorar... Gentileza gera gentileza e foi o que o casal de pais tentou fazer: despertar a nobreza da gentileza antes da contaminação doentia que é a intolerância.

Me preocupa o rumo das coisas. Não falo em perfeição,  ninguém é. Falo em, mesmo que irrite ou assuste momentaneamente, um grito de criança,  aquilo não se torne uma resistência à liberdade da infância. Não falo em falta de limite, mas em permitirmos que criança seja criança na infância.

Não aguentar ouvir choro de bebês e criticar um bebê que chora, uma mãe que amamenta,  uma criança que corre brincando é desejar não viver mais o natural ; é viver o artífice da vida moderna com culto ao caos; é falar num futuro de robôs, sem humanos,  sem contatos, sem DIVERSIDADE,  sem, sequer,  diversas idades.

Como consequência da nossa "modernidade"   com todo avanço tecnológico e científico, pouco evoluímos de fato e em valores. Já roubamos os espaços das crianças,  agora, estamos por roubar seu tempo...

Criança feliz é criança criança.

Pat Lins

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

APRENDENDO E ENSINANDO - ENSINANDO E APRENDENDO



Meu filho me perguntou: 

- Mãe, por que fala "reunião de pais e mestres" e não de "pais e professores"?

Olha como as coisas mudam, né?

Antes, ser professor era uma maestria! Só exercia quem tinha amor a profissão. Hoje, só mudou o nome, pois mestre só quem tem mestrado; doutor, quem tem doutorado... a titulação passou à frente do conhecimento. Sou super a favor de nos titularmos - principalmente aqueles que, como eu, vêm de uma área profissional e engaja como passador de conhecimento do que aprendeu conciliando a técnica e teoria da faculdade com a prática da atividade.

A busca pelo conhecimento não pode, nem deve ter fim. Infelizmente, não é isso que vemos por aí. Para alguns, basta o título e pronto, não tem mais o que aprender, só ensinar, porque já é "mestre".

Um mestre de verdade traz em si a sabedoria e sabedoria envolve humildade. Compreende entender que já sabe muito, mas muito ainda tem a aprender, ainda que tenha que repetir a mesma lição, só que para uma nova turma. Tudo é desafio, tudo é aprendizado. Em todo lugar tem algo novo a aprender. Aprendido, podemos ensinar. Costumo dizer que antes de ensinar, aprender, porque só creio ser possível passar o verdadeiro conhecimento, conhecendo-o. Ademais, é "ctrl c" e "ctr l v". 

Pois é... desde que migrei da área de Comunicação para ministrar aulas, aprendi muito mais! Amo as duas áreas. Mas, a docência em encanta. 

Pois é! Sou grata aos meus alunos, pela constante oportunidade de aprender. E sou grata a Marcos Carvalho e Cintia Moreno, por terem insistido tanto que entrasse nesse caminho. Desde 2005 que entrei e só saio se me tirarem... 

E sou grata a meu filho, que foi e é meu maior mestre e aprendiz!

Ensinando e aprendendo; aprendendo e ensinando! Sempre! Isso é a verdadeira maestria da vida e da profissão: professor!

Pat Lins - aprendiz da vida, mestre de saber que tenho muito a aprender!


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