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domingo, 27 de setembro de 2015

NIVER DE PEU - PRESENTES QUE EMOCIONAM ATÉ AS CRIANÇAS HI TECH

Imagem: Arquivo Pessoa Pat Lins

Bom, todo mundo sabe que vivemos numa realidade com quase que total dependência da tecnologia atual. Em todos os tempos, muitas tecnologias foram criadas, inclusive, base crucial, para toda essa "facilidade" que temos hoje. Prefiro dizer que apenas aprimoramos, pois criar e inventar mesmo, nossa geração fez nada; apenas demos seguimento.

Enfim, não é para falar sobre esse ponto. Mas, dentro desse contexto, existe um conflito de gerações com relação ao lazer, educação e, principalmente, com relação aos jovens e crianças que nascem e crescem dentro desse mundo informatizado - culminância do avanço tecnológico que interferiu negativa e positivamente em todos os âmbitos da vida e de todos os seres viventes, né verdade?! Vamos para frente. 

Pois sim, como agradar esse "povinho" tão "seguro" de si, por terem o mundo em suas mãos, em forma de nano chip - já me arrisco ao nano, pois ele já existe e algo ainda menor e mais potente, também... 

Simples!

Ontem, foi aniversário do meu filho - AÊÊÊÊÊÊÊÊ! Parabéns, filhão! - Já comemoramos como ele pediu: uma carta pelo correio, comer pizza com a família. 

Sim! Um menino hi tech, que adora tablets, computadores, XBOX, playstation... mas que não dispensa uma brincadeira de criança, nem pisar na terra, adora banho de mar; correr, pular, gritar - e como gosta... ai meu Deus! Pois é! Uma criança que joga "minecraft" e adora! Ele pediu uma carta pelo correio!

Fizemos uma surpresa para ele: enviei dois cartões de aniversário, escritos à mão. O pai me pediu para dar os parabéns pela rádio. Fizemos.

Liguei para uma amiga radialista, pois estou fora dos microfones, doida para voltar... - muito grata, Nardele Gomes e a rádio Metrópole! - pedindo para dar os parabéns, no horário que ele saía da escola. Sim! Em pleno século XXI, numa grande capital do Brasil, o alcance do rádio ainda é fantástico! Pois, Pedrinho escutou e ficou, sabe como? Emocionado!

Emoções, gente! As crianças têm emoções que desprezamos! Nós alimentamos esse mundo que está como está. Nós desejamos isso e nós impusemos esse ritmo enlouquecedor para as "futuras" e atuais gerações.

Voltando: quando ele escutou os parabéns pela rádio, nossa! Foi incrível!

Quando chegou em casa e viu a carta, como ele falou, secando os olhos, "carta com selo..."... vi que nada mudou! As crianças são como sempre foram: crianças! Leu a mensagem dos cartões e me abraçou, com tanto carinho, que vi que ele foi tocado pela emoção que escrevi. Parece que as palavras escritas a mão se tornam toques carinhosos em quem lê. 

Lógico que adorou os presentes que recebeu, como os bonecos Star Wars, os que fez com a avó paterna, os bombons que a vizinha deu, mas se emocionou, como um adulto, como um ser sensível, com os parabéns pela rádio e pelo correio, e o amigo que foi de surpresa. Foi lindo. Este ano, não teve festa,  mas foi celebrado como ele gosta: com família. Almoço casa da bisa e jantar. Pronto. 

Isso nós podemos fazer. Isso custa pouco, em relação à dinheiro, mas de um valor inestimável, em relação a VALOR HUMANO!

Pois é, amigas mães na prática, isso é real! Isso é possível. Não precisamos frear o avanço tecnológico, só precisamos criar condições e ambientes para que nossos filhos possam sentir suas próprias emoções e conseguirem administrar isso. Não vai transformar ninguém em santo, nem resolver todos os problemas, mas, ao meu ver, são caminhos simples para reformarmos ou redesenharmos o design atual. Podemos apresentar um novo, que não é novo.

Podemos ser mais. E permitir que eles sejam, também. A ideia deste post é apenas ser simples. Só isso! 

Saudações maternais, de uma mãe na prática totalmente imperfeita, mas que segue dia a dia como pessoa, mãe, mulher, filha, amiga, consumidora, profissional...,

Pat Lins

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

PARA PEU. COM AMOR, MAMÃE. 8 ANOS DE UMA VIDA COM MUITA HISTÓRIA PARA CONTAR!





PARA PEU:

Filho, como são as coisas... há 8 anos meu mundo mudou por completo - tá, até aqui, tudo igual ao que toda mãe diz...

Bom, na verdade, mudou há 8 anos e 9 meses, quando eu descobri que estava grávida. Tá, mudou em 4 de fevereiro de 2006, quando fiz o beta HcG e deu: "gonodotrofina corionica plasmática: POSITIVO". Chorei e sorri, tudo ao mesmo tempo. 

Liguei para marido - que nem sabia que eu havia ido fazer o teste... - e precisei pedir que ele parasse de gritar em meu ouvido..."Uhu! Uhu! Uhu!". 

Enviei um SMS para minha mãe: "Vovó, já estou a caminho daqui a 7 meses eu chego, viu? Não sei se sou menino ou menina, mas sei que já sou muito amado ou amada.". O silêncio do não retorno me deixou curiosa, mas, como estava saindo sozinha do laboratório e em estado de choque - é, não sei explicar, mas meio que fiquei boba, né? - não liguei logo de cara. Dei alguns segundos de vantagem e a manteiga - interessante, nós baianos falamos tanto "mantega" que Peu veio me dizer: "Mãe, engraçado, nas embalagens só vejo escrito 'manteIga' e a gente só fala 'mantega'..." é isso mesmo... voltando: - derretida  #minhamãe  nada de dar sinal de vida. Não resisti e liguei: "Mãe, você recebeu minha mensagem?", no que ela responde apenas uns sons de "snif snif" e soluços: "Recebi, sim. (soluço)" e derreteu! 

Dia seguinte, fui encontrar meus pais em Guarajuba, curtir o carnaval por lá e, quando chego, pensei que entrava num buffet infantil: bolas, bolo, doces e salgados! A festa estava pronta para comemorarrrr, tchanran: ele, o inigualável PEDDDRRROOOO HENRRRRRRIQUEEE! Que ainda não era chamado assim, porque eu só tinha 2 meses de gravidez e nem sabia o sexo do bebê, mas já era ele!

Foi muito massa!

Estava previsto para nascer dia 13 de outubro, mas dia 24 de setembro ele encaixou e apenas dia 26 ele nasceu. Um lindo! Aliás, a mesma cara da US 3D que havia feito - impressionante! É a mesma cara até hoje! Lindo demais!

A cada dia, naquele primeiro ano de vida, muitos desafios - e quando falo muitos, ainda é pouco... 

A cada ano, mais encanto. E muita danação, misericórdia!

Entre todas as intempéries, duas características dele sempre se mantiveram: a alegria e a amorosidade - apenas demonstrada para pessoas transparentes... seu detector de "nuvens carregadas à frente" é aguçado. Pedro é muito especial! E ele tem me feito querer ser cada dia uma pessoa melhor - até aí, toda mãe também diz isso, né?... - porque perto dele, pessoas comuns não aguentam e se deparam com sua própria nudez e pequenez, e, para alguns, isso machuca... poucos querem se ver e ele se mexe e em cada mexida, grandes revelações! Ele é a clara expressão da dualidade. Ele é como o Planeta: vive entre os pólos! 

Segundo me disse - com uns 4 para 5 anos -, "veio das estrelas e nasceu de uma estrela cadente, como um ovo de dinossauro, só que em forma de estrela!" e, há um ano, o que motivou a mudar de casa, de extremidade da cidade, de escola e etc, foi ele me dizer: "No planeta que vim não tinha esse sofrimento todo, não! Lá, todo mundo era igual. Ninguém me via como diferente... Todo mundo era feliz!". Hoje, esse diferente continua diferente, querendo ser parecido, mas sem se preocupar em ser diferente, porque já sabe com todo amor que posso passar para ele, que a diferença dele pode ser algo muito bom! Meu - que nem é meu de verdade, porque não somos proprietários dos nossos filhos - pingo de ouro, pingo de gente, é capaz de me fazer rir e chorar diante da sua grandeza e nobreza. Ele, em sua inquietação e energia, libera tudo que seja raiva, tristeza ou medo... de tanto se agitar e ser feliz, ele, simplesmente, não tem tempo a perder guardando rancor - até hoje, só vi rancor por uma pessoa... e espero que passe. Mas, ao explodir de raiva, libera e não guarda. Hoje, aprende que existem outras maneiras de colocar essa raiva para fora. E tudo isso, apenas, porque ele tem ESPAÇO para SER ele mesmo. E esse espaço dele tem aberto espaço para as pessoas ao seu redor, como eu, como o pai e como tanta gente.



Pedro está crescendo e puxando uma leva de gente junto! Só falta dizer: "sigam-me, os bons!".

Hoje, sou uma mãe mais segura do meu papel e feliz em ver que todo meu empenho e dedicação - como toda mãe, né? Só que não... coloco, como algumas poucas mães, em prática o discurso bonitinho! - têm dado certo! Que potencial a gente pode morrer tendo se não colocar para fora, morre com ele dentro e, aquele que diz: "você não tem potencial para ser desenvolvido", diz a si mesmo isso, refletido no outro. Para Pedro eu digo: "Que bom que existe o agora! Que bom que você é capaz de fazer, agora, o que ainda não fez!" e "Você é capaz! Você é capaz de fazer isso e muito mais!". E ele, em seu lindo e puro coração, sabe! Apesar da mente inquieta e do corpo que não para, traz em si uma luz e uma beleza cativantes. Tem paciência com crianças menores e adora conversar com pessoas idosas, de igual para igual, muito engraçado, isso. 

E, hoje, mais um ano dessa parceria, dessa amizade, dessa cumplicidade com esse ser tão especial e que me tirou de muita zona de conforto! Sua chegada me sacudiu e me lembrou de me lembrar quem eu sou, quem eu sempre fui antes de me tornar uma adulta que seguia pelo mesmo caminho que todo mundo, na normose - uma doença que leva todo mundo como uma massa cheia de fermento e pouco amor.

Peu, meu amor, agradeço a Deus por você estar aqui comigo! Agradeço por ver, a cada dia, seu brilho aumentar - e, graças a Deus, a aceleração diminuir... penso que, agora, ele sabe que o tempo passa correndo ou andando...

Peu, cientista!

Deus, dá sabedoria, discernimento e capacidade de realização a esse menino lindo que, ao ver a tia com câncer de mama disse: "Vou ser um grande cientista e achar a cura para essa doença de tia Nice" e, no enterro dela, disse: "Vou fazer uma fórmula que traga ela de volta!". Não que ele crie a fórmula, ou encontre a cura do câncer, mas que tenha sempre ideais e sonhos a seguir e vá, viva! Pedro não tem medo de viver. Nem medo de ser ele mesmo! Isso ele tem me ensinado muito! E seu carinho por mim cresce a cada dia de uma maneira tão linda que nem sei explicar o quanto é bom, porque não há medida de referência.

Pois é, Peu, grata por você ser uma parte de mim tão linda! Grata, por me fazer ver e entender que somente aqui e agora é possível realizar - ou começar! Grata, por me fazer voltar a ser criança e recuperar meus sonhos de verdade, aqueles que dizem quem eu sou e que não vim aqui a passeio, mas para ser feliz!

Grata, por você fazer parte e me fazer, a cada dia, mais feliz!

Grata, porque a gente se constrói a cada dia!

Porque, meu amor é grande demais! E eu te amo, muito, muito muitão!

Que seu mundo se revele ainda mais brilhante e lindo, filho amado!

Com amor,

Mamãe - Pat Lins.

Peu com 3 anos - outro dia...

domingo, 10 de março de 2013

3 ANOS DE MÃES NA PRÁTICA!

3 ANOS - MÃES NA PRÁTICA!

Hoje, completamos 3 anos!

Parabéns para cada uma de nós, mães do dia a dia; mães que se constroem a cada dia; a nós MÃES NA PRÁTICA! 

Mães, humanas, errantes, "acertantes", participantes dessa arte diária de aprender e, algumas muitas vezes, desaprender para construir. 

Fazemos parte de uma época especial, de mudanças e nem nos damos conta... 

Somos as mães dos filhos do futuro. E como queremos esse futuro? Repetição dos erros do passado ou através da construção de um hoje mais aberto e acolhedor de possíveis melhoras, mudanças... transformações?

Erramos ontem? Consertamos hoje! Aprendemos! Seguimos! Vivemos!

Parabéns a cada mãe. Parabéns a cada pai! Parabéns aos avós! Parabéns a quem colabora, diariamente, na prática com a (re)(des)construção de uma nova geração, de um mais um grupo de esperança, sem descarregarmos neles a expectativa dessa transformação mundial. Eles podem fazer essa melhoria! Nós podemos fazer essa melhoria!

TODOS estamos juntos nesse movimento diário de DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO - a começar por cada um de nós: filhos e pais/mães.

Somos dualidade. Somos pluralidade. Somos gente! Somos MÃES NA PRÁTICA!

PARABÉNS! O PRESENTE É NOSSO. O PRESENTE DIÁRIO DE FAZER CADA DIA, UM NOVO DIA NOVO, DE NOVO!

Saudações maternais,

Pat Lins.

3 anos de MÃES NA PRÁTICA!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

HOJE, COMPLETO 6 ANOS DE "MATER´N´IDADE"


Há exatos 6 anos, nasci para a maternidade. 

Me lembro do dia. Da falta de jeito. Da ansiedade. Da vontade louca de carregar meu pingo de gente no colo... Me lembro da angústia. Me lembro da frustração de não poder tê-lo tido como queria - parto normal e como algumas pessoas me cobraram por isso... Até hoje, não entendo o porquê... Mas, existe gente assim, e, hoje, após 6 anos, é que consegui começar a entender que essas pessoas precisam de auto-carinho, de auto-amor... ou amor próprio! Me lembro da calma do meu médico em me dizer: "Você vai ter seu filho e é isso que mais importa!". Me lembro da dor... Do medo... de todos os medos juntos e de vez. Me lembro dos tremores e temores. Me lembro do apoio, carinho e amor da minha família, que são meu tudo! E isso incluí meus grandes amigos! Me lembro de tudo que esqueci, naquele instante, onde tudo se tornou real. Um novo real. Me lembro do meu sorriso em lágrimas ao vê-lo, pela primeira vez e escutar o som do seu chorinho mais lindo! Me lembro da primeira mama. Daquela sensação sem explicação de poder amamentar. De dar o alimento àquele pequeno ser. Foi estranho. Estranhamente, estranho, mesmo. Sentir o leite sair e ele se saciar. Não me sabia capaz de ser capaz. De mim, jorrava aquele líquido que não existia antes e que, naquele momento saía. Me lembro da gente, naquele primeiro instante! Como eu queria te agarrar e te dizer tanta coisa, sobre o mundo que adentrava! Me lembro do seu olhar, dentro dos olhos e da enfermeira que disse: "Nossa, parece que ele está olhando minha alma!". Ali, você já dizia a que veio, e que não foi a passeio... Ali, você nos mostrou a sua marca registrada: "Ninguém que cruze meu caminho ficará estagnado!". Realmente, foi "para sacudir e abalar"!

Tive a sensação de ter colocado um mundo para fora. Pensei numa galinha, numa vaca, numa coruja, numa leoa... Pensei na sensação de cada ser vivo capaz de colocar um novo mundo, no mundo, através do seu mundo EU.

Me lembro de cada momento daquele dia, como hoje. Ops! É hoje, só que há 6 anos... De TU-DO. Tive vontade de apagar a parte ruim... os primeiros sintomas da DPP. De uma DPP que não me impediu de ser mãe. Nem me refiro aos erros. Afinal, toda mãe erra. Nem se iludam, amigas, amadas. Por melhor que sejamos e façamos, ainda assim, erros cometemos. E não só como mães, mas, como pessoas. Não tem como apagar. Foi real. Um novo real em meio àquela nova realidade. Uma realidade paralela de dor e amor. De caída e de vontade de ver aquela luzinha no fim do túnel e subir, emergir... Mas, que fim de túnel se o fim nunca chegava? Foi quando entendi que não havia fim. Havia um novo começo. Mudei o foco. Mudei o rumo. Mudou meu rumo. Mudei. Tive que mudar. Não sei dizer exatamente em quê, mas, mudei. A gente só descobre que mudou depois que muda. Quanta gente nem faz idéia do quanto tem para mudar e nem se mexe... Não se sabe, porque não se vê. Eu precisei me ver. Me vejo, Me verei.

Hoje, me vejo diferente. Me digo: "Se fosse hoje, eu agiria de outra maneira... Eu saberia e entenderia que era aquilo mesmo e que iria passar". Hoje, já passou. O tempo passou. O tempo fez tudo melhorar, mesmo aparentando ter piorado. Na vida tudo é lição. Eu aprendi isso vivendo. E vivo, cada dia!

Peu, você me trouxe um novo sentido: o sentido de entender que temos que descobrir o real sentido das nossas vidas. E que esse sentido não é apenas ser mãe. Não é o ato e fato de colocar um filho no mundo que nos torna MÃES NA PRÁTICA. É a jornada e a consciência alcançada, senão hoje, amanhã. É a descoberta de que sempre se tem algo novo a descobrir. É entender que se você exclama: "Filho, você não existe!" e ele te diz: "Mãe, você não queria ter tido filho, não, é? Você não queria uma filho? Você não me queria como filho?" você não deve repetir, ainda que lhe explique o que essa expressão quer dizer... ele não gostou. Eu repeti, tempos depois, sem perceber e ele me disse: "Mãe, se você me disser isso de novo, que eu não existo, eu sumo de sua vida!". Entendi que não tenho que me chatear e tentar explicá-lo, de novo, o que a expressão quer dizer. Ele entendeu a minha explicação, mas, deixou claro que não gosta dela... O que me cabe, não é afrontar e entrar numa de briga de ego, é respeitar aquele pequeno ser dotado de opinião própria e que merece ser levado a sério, mesmo em meio a um mundo lúdico e de fantasia.

Há seis anos, comecei a entender muito mais coisa que, só sendo mãe, para entender. Eu sei porque já fui "não mãe" e sei como a gente pensa, julga, condena e acha que sabe o que é ser... até ser, mesmo. Foi quando entendi que "só se é sendo". 

Já são 6 anos. E estamos apenas no começo. Já passamos por tanta coisa... e tantas mais por vir... Este ano foi especialmente penoso, mas, conseguimos dar o primeiro passo rumo à virada! Juntos! Ele nos mostrou que precisava muito mais de nós do que pensávamos. Nos diz, claramente, o quanto somos importantes para ele e o quanto nos ama! Isso é único! Isso é mágico! Isso é ser mãe! Isso é ser mãe de Pedro Henrique! Ele completa 6 anos de idade. Eu, 6 anos de "mater´n´idade". 

A cada dia, aprendo que a vida é feita de fases e que nenhuma delas tem um tempo cronológico e cartesiano de expectativas vãs. Fases constantes e novas. Algumas colidem, outras terminam, para novas começarem. O tempo não para! Sinto cada fase que descobrimos: desde o carregar ao nascer até o primeiro dente de leite trocado. Desde o se arrastar pelo chão, em busca de liberdade, até os passos seguros correndo solto, rumo ao desconhecido, destemido, corajoso e, acreditem, cauteloso! Custei a entender, mas, ele sabe até onde pode ir. Logico que isso não me exime a responsabilidade em estabelecer limites e estar atenta. Ele é independente, de natureza, mas, sabe que pode contar comigo! Isso é gratificante demais! Sou mãe chata e legal. Boba e boa! Sou mãe! Bruxa e fada. E vamos velejando pela vida! Aprendendo a aprender sempre e mais.

Parabéns, meu filho! Por cada avanço! Por cada lição que aprende e que nos ensina! Por ser capaz de, do seu jeito, nos - nós, adultos ao seu redor - fazer ver que nada é por acaso e que criança tem um jeito peculiar de dizer: "Ei, não é esse o caminho...Você pode fazer melhor!". Obrigada, por crescer cada dia mais lindo, por dentro e por fora. Obrigada, por me fazer entender o que quer dizer VIVER AQUI E AGORA! Se ontem agia de determinado jeito, hoje, vejo que não deveria ser bem assim, hoje mesmo começo a me vigiar, para amanhã, mudar. Tudo começa AQUI E AGORA, principalmente para as MÃES NA PRÁTICA! Que se houve um dia de sofrimento, angústia... ele não deve perdurar. Mudar não é motivo de vergonha. Manter-se estagnado o é. Seguir em frente é assumir o risco de um novo rumo, rumo à felicidade! Nem todo mundo entende. Nem todo mundo entenderá. Mas, ser feliz não requer magoar... requer apenas que aceitemos e sejamos. Essa é a luta mais legítima que conheço, hoje, na prática diária de ser mãe, que ser feliz vale a pena! Cansar é consequência natural do ser humano. Recarregar, também! Obrigada, meu Deus, por essa dádiva! Por essa oportunidade de gerar um outro ser fora e dentro de mim - Pedro e EU!

Pedro, parabéns pelos seus 6 anos!!!! Mãe te ama, filho! Quando você nasceu, um novo ser em mim nasceu, também!

E, pedindo licença a Roberto Carlos, posso resumir esses 6 anos com a frase: "SE CHOREI OU SE SORRI, O IMPORTANTE É QUE EMOÇÕES EU VIVIIII"  e vivo! E viveremos! Vamos que vamos!

Saudações maternais,

Pat Lins - mãe, na prática, a 6 lindos anos!

sábado, 21 de julho de 2012

ANIVERSÁRIO DOS FILHOS: FESTA PARA ADULTOS OU PARA AS CRIANÇAS?


Como Peu já entende o que é festa de aniversário e, há alguns anos, ele mesmo escolhe o tema da festinha, este ano pensei em perguntar onde ele quer que faça. Em geral, a gente apenas se organizava e fazia.

Esperava algo do tipo: "game station" ou "playland" ou, até, alguma casa de buffet infantil - o que gelei... são muito caras... Nossas festas são sempre muito alegres, animadas e bem organizadinhas, mas, somos nós - eu, meu marido e nossa família, onde minhas tias fazem a parte mais pesada, que são os doces e salgados, além dos famosos bolos decorados - que fazemos tudo e ele sempre se diverte. Afinal, festa é festa e é o que importa. A família, os amigos, todos juntos. Ele gosta dos presentes, mas, curte mesmo cada pessoa que chega e a folia.

Para minha surpresa, ele me pediu: "Museu para crianças, mãe.". Achei ótimo! Ele gosta é do contato com a área aberta, com a grama, com o ar e com a aventura do lugar!



A questão é que nesse espaço o importante é deixar a criança à vontade, para ela explorar. É a interação com os adultos nessa troca. Lá não é espaço para sentar, comer e beber. Trata-se de um lanche simples e muita exploração e descoberta ao ar livre. Tem bola de sabão gigante, onde a gente entra num pneu cortado, no chão, levanta um bambolê - imerso na mistura de água e sabão - e sobe a bola de sabão enorme. Tem uma teia de aranha gigante, feita com cordas que é o máximo da aventura para eles. Casa na árvore. Ossos de dinossauros. Brincadeiras desafiadoras, como mexer as mãos para um lado, ao mesmo tempo que mexe os pés para o outro... Biblioteca com cadeira de balanço e esteiras... Muito bacana.

Infelizmente, tem gente que discorda. Issso me fez pensar: será que essas pessoas já se permitiram deixar os filhos fazerem algumas escolhas? Será que "festa" é só sentar, comer e falar alto? Um encontro light, num lugar legal, onde a idéia é CELEBRAR mais um ano de vida é "excluir o adulto"? Será que os adultos conseguem entender que se trata de uma festa DE e PARA crianças? O quê acontece com os adultos para ficarem assim, tão duros e inflexíveis? Para mim, celebrar é algo especial, ainda mais depois de tanta cosia pesada que passamos juntos, nesses últimos anos. 

Cheguei a ficar balançada, por conta de algumas pessoas - que, creio eu, não vão gostar da idéia... - e conversei com meu marido: "e aí, o que fazemos?". E respondemos juntos: "mantemos!". É isso! Podem não gostar. Falar mal... O que eu quero é ver meu filho satisfeito na CELEBRAÇÃO do aniversário dele. Se ele pediu lá e dá para fazer, por quê não? Eu queria muito que todos entendessem, mas, a mim cabe fazer o que é preciso. Posso me dar ao trabalho de explicar, não tem problema. Caberão às pessoas entenderem... Não vai se tratar de uma festa convencional..., nem com luxo... fora que isso de ter a "obrigação" de fazer uma festa já não me agrada. Eu penso assim: dá para fazer, faz; não dá, não faz. "Ah, mas, se ele, quando for adulto olhar as fotos e não vir as festas de tal e tal ano?" Ah, gente, francamente, ficar preso a valores desse tipo eu não penso ser legal. Se não der para fazer festa grande, faz um bolinho e canta parabéns. Isso vai matar alguém? Não entra em minha cabeça fazer dívida para comemorar aniversário. Depois, fica com dor de cabeça para pagar os débitos e a alegria vai-se embora. Fora o peso que a criança vai carregar em ver os pais endividados por conta de uma festa de aniversário.

Comentei com umas amigas e elas me disseram que já começaram a fazer isso. Uma, mesmo, este ano, fez um almoço aqui no prédio, a gurizada estava na piscina e se fez a festa. Gente, essa improvisação foi perfeita. Eles comentavam entre eles: "que festa massa!".  E vejo cada vez mais isso acontecer. O legal é fazer algo legal e de verdade. Isso ficará na lembrança. Nas boas lembranças! Fora que quebra a rotina. Quebra um padrão. Quebra um algo "esperado". O que é bom, fica melhor, com gosto de alegria e cheirinho de satisfação!

Assim, me deparei refletindo: a gente comemora o aniversário de um filho para a gente ou para eles? Se a resposta foi "para eles", faz sentido fazermos tudo "para a gente"? Celebrar é para ser algo bom! Nossa, mais uma ano de vida! É para reunir quem a gente gosta e pedir bênçãos aos céus. Toda cultura celebra algum tipo de aniversário - se não o seu, ao menos, o de Cristo... como é o caso de algumas religiões - o que denota a relevância da celebração como algo importante. As velas simbolizavam uma maneira de proteger o aniversariante dos demônios... Hoje, apenas acendemos sem nem saber o motivo... Mas, trata-se de um SIMBOLOGIA bacana, né, não? Pedir proteção e luz do bem. Se nosso pensamento é capaz de nos fazer ter reações físicas, apenas com o ato de pensar, imagina quando todo mundo pensa junto e deseja coisas boas a uma pessoa, naquele momento? Um monte de gente que te ama, junto, pedindo a Deus por você. Pô, isso é bom demais! Fora a mensagem de partilha e de troca. A divisão - para mim, multiplicação - do bolo, a partilha, o compartilhar o objeto de maior expectativa na festa. A troca, como na vida, aquilo de dar e receber. Não me atenho ao presente material, comercial, mas, ao fato de aquelas pessoas se deslocarem até sua festa, para estar com você naquele dia especial! É assim que encaro uma celebração de aniversário. É isso que quero que meu filho entenda. E, pelo visto ele entendeu. O "museu para crianças" é um dos seus lugares favoritos. Imagina, em seu lugar favorito, as pessoas que você ama? A simplicidade é tudo!

Têm coisas que devemos levar em consideração. A vida da criança é infância. Os adultos adoram apresentar para as crianças um mundo chato... e a gente vai manter a propagação disso? O mundo adulto pode ser melhor, se o fizermos assim. Problema, na infância também tem. Não têm contas a pagar e responsabilidades que o mundo adulto naturalmente traz. Mas, faz parte. Cada fase com seu quinhão de responsabilidade.

Saudações maternais,

Pat Lins.


quinta-feira, 10 de março de 2011

1 ANO "MÃES NA PRÁTICA"

1 aninho! Primeiro ano deste espaço tão caro e estimado para mim.

Obrigada e parabéns a cada "mãeamiga" que me lê, que eu leio, que é MÃES NA PRÁTICA, essa prática tão sublime e preciosa de SER MÃE.

Obrigada a meu filho lindo e amado, porque ele me fez ser mãe; ele me faz querer ser ainda melhor do que eu sempre quis ser!

Desta vez, farei algo diferente: segue uma sequência com textos de MÃES NA PRÁTICA, falando sobre a DESCOBERTA DE SER MÃE, NA PRÁTICA! Afinal, este blog é no plural e mãe é plural.

Saudações maternais e obrigada a cada mãe e a todas as MÃES NA PRÁTICA,

Pat Lins.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

FESTA 1º ANO - DICAS DE DECORAÇÃO MENINA

Agora, como fizemos com dicas para primeiro ano dos meninos, DICAS PARA DECORAR O PRIMEIRO ANO DAS MENINAS!!!

Pegamos temas - que podem se mesclar - que as meninas amam e são atemporais, estando sempre na moda: MORANGUINHO e JARDIM ENCANTADO!

MORANGUINHO:













JARDIM ENCANTADO:

























Gostou? Dá para fazer muito, com criatividade! Existem outros temas muito legais, também, como CASA DE BONECAS, TINKERBELL e muito, mas, muito mais!


Nesse post/fotos/sugestões/dicas para MENINAS também contamos com a parceria de Jaci Balões e, para quem quiser fazer contato, pegar informações e contratar para decorar sua festa - Ops! A festa de sua (s) filha (s)... risos - e fazer a alegria da meninada:

CONTATO JACI BALÕES


Ainda pretendemos colocar mais dicas aqui, com opções para todos os bolsos. Se tiver alguma sugestão, manda que a gente divulga aqui!

MÃES NA PRÁTICA é isso, troca de receitas, figurinhas, idéias... tudo pelo melhor e pela alegria das nossas crianças!

Boa festa!

Jamille Sodré e Pat Lins - MÃES NA PRÁTICA


domingo, 4 de abril de 2010

FESTA 1º ANO - DICAS DE DECORAÇÃO MENINO

Uma mãe nos pediu dicas de como inovar na decoração da festinha do primeiro ano do filho e nós, MÃES NA PRÁTICA, fomos em busca de algumas sugestões.


Como parceria, contamos com a ajuda de Jaci Balões, para nos mostrar shows de decoração, onde até o sempre alegre e muito procurado tema CIRCO, fica ainda mais vivo e mais colorido!


Festa de criança sem as bolas de soprar (bexigas, balões...) não tem graça, né?! Imagina com mais bolas na decoração?! Agora, só conferir nossas dicas para MENINOS.


BICHINHOS:











PALHAÇO / CIRCO:











FUNDO DO MAR:



















Gostou das dicas? Vamos dar dicas para MENINAS e dicas mais econômicas, também, mantendo a beleza da festa. Porque, em verdade, o tom da festa quem dá somos nós, pela alegria de comemorar o primeiro ano de nossos (as) pimpolhos (as). Boa festa!

Mais informações sobre Jaci Balões:


telefone: 71 8861 - 5118





É só pedir que MÃES NA PRÁTICA vai em busca!

Beijos e "boa festa",

Jamille Sodré e Pat Lins - MÃES NA PRÁTICA


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