domingo, 27 de fevereiro de 2011

SEM INSPIRAÇÃO... PRECISO DE TEMAS

Oi, amigas!

Estou sem inspiração - apesar de muita coisa para escrever - para posts/textos.

Alguém pode me dar uma sugestão?

Saudações maternais,

Pat Lins.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

VOLTA AS AULAS - EM ESCOLA NOVA

Ano passado - 2010 - Peu entrou na escola e, para mim, foi uma fase de ruptura, aprendizado e crescimento - não necessariamente nessa ordem. Integrado, as preocupações eram outras - o desenvolvimento dele e a relação dele com os colegas. Ele é sociável, mas, sua capacidade cognitiva de criança mais velha atrapalha no processo. Já esperava por isso, mas, não estava preparada. Não é fácil ajustar idade cronológica, idade mental, idade cognitiva, idade física com coordenação motora, maturidade e etc. Mas, deu para seguir.

Agora, em 2011, ele entrou numa escola que já queria que ele estudasse e estou super feliz! Gostei muito da do ano passado, mas, a deste ano coloca em prática Piaget, Vygotsky e, agora, fui apresentada, através de uma reunião na escola, a Wallon. Parece que tudo, agora, está no rumo certo. Peu está numa idade onde seu corpo já consegue fazer o que sua cabecinha manda. Os conflitos têm diminuído, assim como sua aceleração - ah, ele ainda é agitado - rs - mas, a cada dia diminui mais e ele pode se apresentar ainda mais lindo e cativante, só que de maneira mais intrigante, questionadora e, em muitos casos e para algumas pessoas, assustadora. Sua inteligência tem se desenvolvido muito mais rápido e sua sagacidade, idem. Parece que ele é um radar ambulante, junto com um rolo compressor e de uma agilidade impressionante. Nada passa despercebido. Parece que tem olhos na nuca e em cada orelha - rsrsrs. Sim, estou empolgada. Interagir com ele nessa fase tem sido maravilhoso. Talvez porque eu tenha recuperado parte de minha vida e recupero mais a cada dia, além de conquistar novidades e aprender a aprender sempre. Cheguei a conclusão prática de que sim, não sabemo de tudo e não, não podemos parar e nos acomodar, sempre podemos ir além se enxergarmos ou definirmos como além o lugar onde vamos ou estamos. Tudo conspira e tudo interfere. Lidar com as características brilhantes de Peu, hoje, eu de novo Pat Lins, faz com que ele sinta que pode contar comigo - mesmo que briguemos, as vezes, e isso, faz parte!

O fato é que acreditar que as coisas podem melhorar e se abrir faz com que, de uma hora para outra, aconteça! E aconteceu, e quase que eu não percebia: consegui colocar Peu na escola que eu tanto queria! Para melhorar, ele está ótimo na nova natação e na casa nova. Tudo novo! Vida nova! Deu até medo ver as coisas acontecendo. Me dei conta: VOLTA AS AULAS, ESCOLA NOVA E VIDA NOVA - não necessariamente nessa ordem - rsrsrs.

Deus sabe o que faz e Ele não escreve certo por linhas tortas, a gente que entorta tudo... Ele escreve certo e pronto!
A escolha da escola certa não é tão fácil, a gente se acomoda muito com o comum, o tradicional... Eu sempre quis o diferente. Precisei me tornar diferente e, hoje, através do meu mestrinho Peu, vejo que é possível ser igual, mesmo sendo diferente e ser diferente, sem medo de não ser igual... igual a ele! Peu é muito especial. Suas colocações oportunas e seus momentos de "lição de sabedoria" me encantam, me envolvem e me dão o limite para entender e compreender que ele, ainda assim, é uma criança, um aprendiz em fase inicial, mas, com páginas já muito bem escritas em sua cabecinha de quem ele é. Portanto, tomo cuidado para manter minha postura de educação para com ele, de hierarquia, respeito e elaboro muito para não ceder àquela mania de toda mãe - de todo ser humano - de jogar no outro suas expectativas e frustrações, por medo de aceitar ser feliz. Ah, quem me dá o sinal? O próprio Peu. Só olhar para ele e ver - nem é preciso se esforçar para lembrar, só olhar e ver - que ele é ele, e não eu. Indivíduo!

A escolha da escola adequada requer pesquisa, referência, observação, confiança, segurança, interação - preciamos nos inteirar da linha pedagógica, psicológica, do ambiente, dos seres humanos envolvidos (observar como os funcionários trabalham e se há troca constante... Rotatividade de funcionários em quantidade e frequencia, para mim, não é bom sinal... Demonstra falta de comprometimento e investimento da instituição), do espaço físico... Enfim, precisamos estar abertos para receber as informações da escola, firmar a parceria e somar. Esse lance de colocar o filho na escola e querer que a escola se adeque à nossa filosofia de vida, às nossas crenças é um pouco demais... Precisamos ver se a proposta da escola se adequa à nossa, antes da criança entrar. Por isso optamos por esta para Peu, porque ela correspondeu a todos os nossos critérios de avaliação. Lembrando que não existe, exatamente, escola ruim, nós precisamos buscar aquilo que tem a ver com o que queremos. Primeiro, precisamos definir o que queremos...

Puxa, quanta coisa essa mudança tem me feito ver... E ainda me falta tanto... Bom, é a vida! Vários momentos!!!

Uma mãe precisa estar bem consigo, como pessoa, com seus valores, sonhos e certeza de que só depende de cada uma de nós ser feliz, bem definidos para podermos ser boas mães. Não adianta pular etapas ou querer fingir, tapando seus buracos frustracionais com suas proles. o lance é real e real é encarar a realidade como aliada, como momentos da vida e pronto!

Vamos nos tornar pessoas melhores a cada dia e, há uma grande chance dos nossos filhos seguirem o mesmo rumo e, daí, será como várias mãos se unindo rumo a mudança por um mundo melhor!


Saudações maternais,

Pat Lins.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CRIANÇAS MAIORES E CRIANÇAS MENORES


Este post foi sugestão especial de uma amiga muuuiiiitttto querida - Catia Martins -, para começarmos bem essa troca em 2011.

Estávamos falando da relação entre crianças maiores e crianças menores. Das diferenças e de como a maioria das crianças maiores não gostam de brincar com as menores. A faixa etária que mais me chama a atenção são entre as crianças de 6, 7, 8 e 9 anos, mais ou menos, com os entre 3 e 4. Como se fosse uma necessidade de afirmar que já saíram dessa fase e, portanto, não têm mais a característica de criancinha... - risos.

Quando meu irmão caçula - hoje, já com quase 30 anos - era pequeno, os meninos maiores, nessa diferença que citei acima, o "ignoravam", ou, tentavam. Diziam que ele era "café-com-leite", só para ver se ele "parava de encher o saco, fingindo que brincavam com ele". Pior, que a gente sabe que é uma situação delicada. Cada fase tem sua característica, só que os menorzinhos precisam admirar os maiores e sentem uma vontade danada de estar com essas crianças maiores, que podem brincar como eles não podem. E como fazer para que haja equilíbrio? Deixar a criança menor ser rechaçada, aprendendo a se defender ou pedimos que os maiores - que também não têm consciência, ou maturidade, por ainda serem crianças, também - deixem a criança menor brincar um pouco? Voltando ao meu irmão, ele cresceu e passou a fazer parte desse mesmo grupo que o chutava para escanteio sempre... Como ele mesmo me disse: "depois que cresci, me vinguei..." - risos. Claro que era brincadeira, mas a "vingança" foi ver que depois dessa fase, as diferenças diminuem consideravelmente. 

Vi isso se repetir entre meus primos, os maiores queriam brincar entre eles. E, hoje, os que eram menores, são maiores que o meu pequeno e, hoje, Peu que é colocado de lado, quando lhes convêm. Sim, porque, por conveniência, eles sabem se "aproximar" de Peuzinho. Mas, Peu não conta conversa e faz seu espetáculo e, mesmo entre "bicos e resmungos", fora as caras feias, alguém o coloca no meio e ele se esbalda, seja num "playstation" - que ele nem sabe jogar direito -, seja num bate-bola, seja numa "pega-pega"... enfim, as mães dos maiores são de suma importância, nesse momento, para nós, mães dos menores - risos. O que é certo ou errado a gente não sabe. Eles - os maiores - se sentem injustiçados, não entendem, ainda, que as diferenças precisam ser respeitadas e para manter a paz, ceder um pouco ajuda. Por isso, a presença de mães mais conscientes ajuda. Nessas horas de impasse, o que mais falamos é lembrar aos maiores, que eles já forma pequenos e acontecia a mesma coisa e eles também agiam do mesmo jeito.

Sinceramente, eu não sofro ao ver isso acontecer, porque, dentro de mim rege a certeza de que daqui a alguns anos, Peu vai fazer isso com outra criança. Por mais que eu diga que a orientação que passo para ele não pé essa, parece fazer parte do "ser" criança - risos. Lógico que agirei dizendo a ele o mesmo que dizemos, hoje, aos maiores e por aí vai. Costumo dizer que quando os "assolans" chegarem - os futuros primos de Peu, que não vejo a hora de entrarem na barriga da mãe... risos - serão eles as vítmas,e, justamente, filhos do meu irmão caçula - ops! não, ele não está grávido, nem sua digníssima noiva, que tanto adoro! Mas, gosto tanta dessa cunha, que desejo muito a gravidez dela... Detalhe, bem provável que sejam gêmeos... Mas, gosto dela mesmo. Um amor de pessoa. Ticaaaaaa, amiga, amiga... risos. E aí?! Como será que ele agirá? Lembrará que passou por isso ou cobrará de Peu? Cenas dos próximos capítulos - kkkkkkkkkkk. Pelo que vejo das repetições, todos nós cairemos em cima de Peu, lembrando a ele que os "assolans" precisam da atenção do primo maior e que quando ele passou por isso, teve defesa, também. E a história continua. Mas, me refiro a diferenças de idade nessas fases, não as rixas e divergências comuns entre crianças dentro da mesma faixa. Para mim, depois dos três anos, as diferenças são muito poucas.

Bom, a vantagem é que Peu não fica muito preso a esses detalhes. Ele dá logo o jeito dele.

O mais legal é que depois eles crescem e tudo vira diversão. Passa tão rápido. Se nós, os adultos, não soubermos lidar com isso de maneira mais leve, sem entrar em atritos, sem acirrar guerras, podemos criar uma situação muito desagradável. Precisamos estar atentos a esses pequenos detalhes para ajudarmos nossos pequenos de hoje, se tornarem os adultos de amanhã, da melhor maneira possível. Não precisamos passar - já passando - nossos medos e angústias para eles. Nós precisamos nos melhorar e, naturalmente, eles aprendem que melhorar é possível.

Vamos compreender mais e, com isso, ajudar mais nossos pequenos de hoje. Alguém já parou para pensar em quanto repetimos muito do que criticamos dos nossos pais? Não necessariamente da mesma maneira, mas, o contexto. Por exemplo, minha mãe sempre foi muito zelosa e nos super-protegia - não é uma crítica, era como ela sabia agir - e isso nos bloqueou um pouco. Claro que podemos mudar, depois de adulto e donos da nossa vida. Mas, eu, por exemplo, já tive vontade de morar fora, quando mais jovem, e nunca investi nesse sonho, por temer ficar sem a proteção dela. Com Peu, acabo sendo controladora. Ela - minha mãe - era mais suave, eu, sou mais intensa. Mas, de qualquer maneira, o zelo dela era uma tipo de controle sobre nós - eu e meus irmãos - e eu, o repito em Peu. Muitas mães dizem: deixa o menino solto, o que é que pode acontecer? E me vem mil respostas na cabeça, como argumento ou como réplica... Na verdade, eu o deixo ficar solto, desde que dentro do meu ângulo de visão. Nesse caso, penso o seguinte: o juízo da criança é o adulto responsável... Ou seja, um adulto sem juízo, que responsabilidade ele tem e qual passará. para que o pequeno de hoje já comece a entender e internalizar que para tudo há uma consequência? Isso, para muitos é controle, para mim, é zelo... Viu, repito até a justificativa. Estou certa? Errada? Minha mãe, certa ou errada? Deus é quem sabe. De resto, nenhuma mãe deve julgar a outra, muito menos querer impor a sua maneira de educar como a melhor. Isso não existe. A melhor, para mim, é aquela onde passamos nosso amor, sem podar a criança e passar limite sem limitaçõe. Alguém? Alguém? Alguém tem esse equilíbrio perfeito aí? Não. Mas, com certeza, educamos nossos filhos com o amor que temos e da maneira que conseguimos. Fora que entra aí, também, um lance deveras importante: valores, ética, relações familiares, exemplos, educação social, educação acadêmica, meio social, crenças, etc. Ou seja, muita coisa. Somos infinitamente complexos, portanto, quase impossível estabelecer certos e errados. Mas, sempre existe um "bocão", descompensado e sem "sitocômetro" que insiste em estabelecer seus próprios paradigmas como um norte... E, na maioria dos casos, trata-se de alguém que a maioria das pessoas "condena"... Bom mesmo é "se tocar" e se for para ajudar, fale algo que ajude, mas, se for para se colocar como "a boa" ou "o bom", cai fora. Como exemplo, tem uma pessoa próxima a mim que vive dizendo: "deixa o menino solto, Patricia. Os meus cresceram, aí, oh, e eu, nunca deixei de curtir. Tem que deixar a criança livre..." O detalhe: quem disse que os filhos dela lá são referência para algo? Pois é, melhor não sair atirando pedra no telhado dos outros, porque todos nós temos nossas telhas de vidro. Duro é segurar a língua. Porque, se eu ceder a tentação de "jogar na cara" da pessoa as verdades que vejo do meu ângulo... vai doer. Mas, isso é bom? É nesse sentido que me esforço para ser alguém melhor? O meu "não saber ouvir" também já não denota em mim uma fraqueza que precisa ser trabalhada: mania de me preocupar com o que os outros acham?! Um "que se dane" é infantilidade, então, um "deixa para lá" casa melhor. Portanto, nós, mães mais conscientes do nosso papel e de nossas imperfeição humana, "DEIXEMOS PARA LÁ E SIGAMOS EM FRENTE", porque, literalmente, atrás - ou, ao lado - vem gente: nossos pimpolhos e pimpolhas. Na prática, só o que fica é aquilo feito de coração aberto. o resto que vá para onde tem que ir... Não, não fica bonito dizer aqui neste espaço tão legal - risosssss. Bom, as crianças crescem, né?! Ao menos, é o que se espera... Outras congelam a idade mental e só crescem a idade cronológica...

Então, deixemos que a compreensão seja algo mais forte do que a dor do sofrimento e da auto-punição. Nos libertemos em cada conflito desse. E, com relação às crianças, elas é que sabem nos conduzir. Observemos para agir. Porque, o instinto de sobrevivência permite que a criança cresça, mas, como nós queremos e o que oferecemos para que elas não seja mais um adulto "criança sobrevivente" e sim, um adulto com bons valores?

Saudações maternais e, até os próximos capítulos,

Pat Lins.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

FÉRIAS 2011 - REVIGORANTES

AQUELE ABRAÇO E NOSSOS DESEJOS DE PAZ
Pois é, estávamos de férias! Muita coisa aconteceu do meio do ano passado para cá e nada mais justo do que uns ajustes e férias para revigorar.

Peu está cada dia mais engraçado e com cada tirada que só ele mesmo. Eu, cada dia mais mãe apaixonada. Tenho aprendido muito com ele a ser alguém melhor - mesmo que isso signifique ser "pior" para algumas pessoas... rs.

Como uma mãe na prática, estou na fase de colocar em dia cada aprendizado. Dei uma parada geral aqui e em meu outro blog para me (re)ler mais e mais e, melhor, fazer uma (re)leitura aplicada.

Pedro reflete muito como sou, como me expresso e obervá-lo brincar com seus bonecos ou com seus amigos e primo e repetir muito do que falo me fez parar para reavaliar meu comportamento. Nossa relação está cada vez melhor e mais enriquecedora. Estamos construindo algo muito bacana, mesmo que, nas horas em que lhe nego algo, eu me torne a "malvada"... Mas, é em mim que ele confia e recorre quando o caldo engrossa. E, vá falar mal de mim para ele... Briga na certa. 

O amor de Peu e o meu por ele tem nos ajudado a sermos duas pessoas melhores a cada dia, mesmo que eu continue com inúmeros defeitos, como qualquer ser humano, mas, a auto-observação tem me ajudado muito. Como falei, mesmo que para algumas pessoas isso seja incompreensível... Bom, viver o hoje e o cada dia, se esforçando ao máximo para respeitar o outro como ele é, sem precisar deixar que deitem e rolem no espaço que só diz respeito a mim e a quem eu autorizar. 

É isso, em 2011, começamos com o pé direito e caminhando. Como diz Peu, imitando Buzz Lightyear - Toy Story -: "ao infinito e além!".

Em breve, volto a este cantinho tão especial e retomo nossas trocas.

Saudações maternais,

Pat Lins.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails