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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CRIANÇAS MAIORES E CRIANÇAS MENORES


Este post foi sugestão especial de uma amiga muuuiiiitttto querida - Catia Martins -, para começarmos bem essa troca em 2011.

Estávamos falando da relação entre crianças maiores e crianças menores. Das diferenças e de como a maioria das crianças maiores não gostam de brincar com as menores. A faixa etária que mais me chama a atenção são entre as crianças de 6, 7, 8 e 9 anos, mais ou menos, com os entre 3 e 4. Como se fosse uma necessidade de afirmar que já saíram dessa fase e, portanto, não têm mais a característica de criancinha... - risos.

Quando meu irmão caçula - hoje, já com quase 30 anos - era pequeno, os meninos maiores, nessa diferença que citei acima, o "ignoravam", ou, tentavam. Diziam que ele era "café-com-leite", só para ver se ele "parava de encher o saco, fingindo que brincavam com ele". Pior, que a gente sabe que é uma situação delicada. Cada fase tem sua característica, só que os menorzinhos precisam admirar os maiores e sentem uma vontade danada de estar com essas crianças maiores, que podem brincar como eles não podem. E como fazer para que haja equilíbrio? Deixar a criança menor ser rechaçada, aprendendo a se defender ou pedimos que os maiores - que também não têm consciência, ou maturidade, por ainda serem crianças, também - deixem a criança menor brincar um pouco? Voltando ao meu irmão, ele cresceu e passou a fazer parte desse mesmo grupo que o chutava para escanteio sempre... Como ele mesmo me disse: "depois que cresci, me vinguei..." - risos. Claro que era brincadeira, mas a "vingança" foi ver que depois dessa fase, as diferenças diminuem consideravelmente. 

Vi isso se repetir entre meus primos, os maiores queriam brincar entre eles. E, hoje, os que eram menores, são maiores que o meu pequeno e, hoje, Peu que é colocado de lado, quando lhes convêm. Sim, porque, por conveniência, eles sabem se "aproximar" de Peuzinho. Mas, Peu não conta conversa e faz seu espetáculo e, mesmo entre "bicos e resmungos", fora as caras feias, alguém o coloca no meio e ele se esbalda, seja num "playstation" - que ele nem sabe jogar direito -, seja num bate-bola, seja numa "pega-pega"... enfim, as mães dos maiores são de suma importância, nesse momento, para nós, mães dos menores - risos. O que é certo ou errado a gente não sabe. Eles - os maiores - se sentem injustiçados, não entendem, ainda, que as diferenças precisam ser respeitadas e para manter a paz, ceder um pouco ajuda. Por isso, a presença de mães mais conscientes ajuda. Nessas horas de impasse, o que mais falamos é lembrar aos maiores, que eles já forma pequenos e acontecia a mesma coisa e eles também agiam do mesmo jeito.

Sinceramente, eu não sofro ao ver isso acontecer, porque, dentro de mim rege a certeza de que daqui a alguns anos, Peu vai fazer isso com outra criança. Por mais que eu diga que a orientação que passo para ele não pé essa, parece fazer parte do "ser" criança - risos. Lógico que agirei dizendo a ele o mesmo que dizemos, hoje, aos maiores e por aí vai. Costumo dizer que quando os "assolans" chegarem - os futuros primos de Peu, que não vejo a hora de entrarem na barriga da mãe... risos - serão eles as vítmas,e, justamente, filhos do meu irmão caçula - ops! não, ele não está grávido, nem sua digníssima noiva, que tanto adoro! Mas, gosto tanta dessa cunha, que desejo muito a gravidez dela... Detalhe, bem provável que sejam gêmeos... Mas, gosto dela mesmo. Um amor de pessoa. Ticaaaaaa, amiga, amiga... risos. E aí?! Como será que ele agirá? Lembrará que passou por isso ou cobrará de Peu? Cenas dos próximos capítulos - kkkkkkkkkkk. Pelo que vejo das repetições, todos nós cairemos em cima de Peu, lembrando a ele que os "assolans" precisam da atenção do primo maior e que quando ele passou por isso, teve defesa, também. E a história continua. Mas, me refiro a diferenças de idade nessas fases, não as rixas e divergências comuns entre crianças dentro da mesma faixa. Para mim, depois dos três anos, as diferenças são muito poucas.

Bom, a vantagem é que Peu não fica muito preso a esses detalhes. Ele dá logo o jeito dele.

O mais legal é que depois eles crescem e tudo vira diversão. Passa tão rápido. Se nós, os adultos, não soubermos lidar com isso de maneira mais leve, sem entrar em atritos, sem acirrar guerras, podemos criar uma situação muito desagradável. Precisamos estar atentos a esses pequenos detalhes para ajudarmos nossos pequenos de hoje, se tornarem os adultos de amanhã, da melhor maneira possível. Não precisamos passar - já passando - nossos medos e angústias para eles. Nós precisamos nos melhorar e, naturalmente, eles aprendem que melhorar é possível.

Vamos compreender mais e, com isso, ajudar mais nossos pequenos de hoje. Alguém já parou para pensar em quanto repetimos muito do que criticamos dos nossos pais? Não necessariamente da mesma maneira, mas, o contexto. Por exemplo, minha mãe sempre foi muito zelosa e nos super-protegia - não é uma crítica, era como ela sabia agir - e isso nos bloqueou um pouco. Claro que podemos mudar, depois de adulto e donos da nossa vida. Mas, eu, por exemplo, já tive vontade de morar fora, quando mais jovem, e nunca investi nesse sonho, por temer ficar sem a proteção dela. Com Peu, acabo sendo controladora. Ela - minha mãe - era mais suave, eu, sou mais intensa. Mas, de qualquer maneira, o zelo dela era uma tipo de controle sobre nós - eu e meus irmãos - e eu, o repito em Peu. Muitas mães dizem: deixa o menino solto, o que é que pode acontecer? E me vem mil respostas na cabeça, como argumento ou como réplica... Na verdade, eu o deixo ficar solto, desde que dentro do meu ângulo de visão. Nesse caso, penso o seguinte: o juízo da criança é o adulto responsável... Ou seja, um adulto sem juízo, que responsabilidade ele tem e qual passará. para que o pequeno de hoje já comece a entender e internalizar que para tudo há uma consequência? Isso, para muitos é controle, para mim, é zelo... Viu, repito até a justificativa. Estou certa? Errada? Minha mãe, certa ou errada? Deus é quem sabe. De resto, nenhuma mãe deve julgar a outra, muito menos querer impor a sua maneira de educar como a melhor. Isso não existe. A melhor, para mim, é aquela onde passamos nosso amor, sem podar a criança e passar limite sem limitaçõe. Alguém? Alguém? Alguém tem esse equilíbrio perfeito aí? Não. Mas, com certeza, educamos nossos filhos com o amor que temos e da maneira que conseguimos. Fora que entra aí, também, um lance deveras importante: valores, ética, relações familiares, exemplos, educação social, educação acadêmica, meio social, crenças, etc. Ou seja, muita coisa. Somos infinitamente complexos, portanto, quase impossível estabelecer certos e errados. Mas, sempre existe um "bocão", descompensado e sem "sitocômetro" que insiste em estabelecer seus próprios paradigmas como um norte... E, na maioria dos casos, trata-se de alguém que a maioria das pessoas "condena"... Bom mesmo é "se tocar" e se for para ajudar, fale algo que ajude, mas, se for para se colocar como "a boa" ou "o bom", cai fora. Como exemplo, tem uma pessoa próxima a mim que vive dizendo: "deixa o menino solto, Patricia. Os meus cresceram, aí, oh, e eu, nunca deixei de curtir. Tem que deixar a criança livre..." O detalhe: quem disse que os filhos dela lá são referência para algo? Pois é, melhor não sair atirando pedra no telhado dos outros, porque todos nós temos nossas telhas de vidro. Duro é segurar a língua. Porque, se eu ceder a tentação de "jogar na cara" da pessoa as verdades que vejo do meu ângulo... vai doer. Mas, isso é bom? É nesse sentido que me esforço para ser alguém melhor? O meu "não saber ouvir" também já não denota em mim uma fraqueza que precisa ser trabalhada: mania de me preocupar com o que os outros acham?! Um "que se dane" é infantilidade, então, um "deixa para lá" casa melhor. Portanto, nós, mães mais conscientes do nosso papel e de nossas imperfeição humana, "DEIXEMOS PARA LÁ E SIGAMOS EM FRENTE", porque, literalmente, atrás - ou, ao lado - vem gente: nossos pimpolhos e pimpolhas. Na prática, só o que fica é aquilo feito de coração aberto. o resto que vá para onde tem que ir... Não, não fica bonito dizer aqui neste espaço tão legal - risosssss. Bom, as crianças crescem, né?! Ao menos, é o que se espera... Outras congelam a idade mental e só crescem a idade cronológica...

Então, deixemos que a compreensão seja algo mais forte do que a dor do sofrimento e da auto-punição. Nos libertemos em cada conflito desse. E, com relação às crianças, elas é que sabem nos conduzir. Observemos para agir. Porque, o instinto de sobrevivência permite que a criança cresça, mas, como nós queremos e o que oferecemos para que elas não seja mais um adulto "criança sobrevivente" e sim, um adulto com bons valores?

Saudações maternais e, até os próximos capítulos,

Pat Lins.

terça-feira, 6 de julho de 2010

FALANDO UM POUCO SOBRE DPP - DEPRESSÃO PÓS PARTO

O depoimento abaixo escrevi para fazer parte da série "O Primeiro Ano de Maternidade Não é Um Carrossel" - ENQUANTO ESPERAMOS, um blog maravilhoso que a blogosfera me permitiu conhecer. Através do blog aliado ao universo materno, tenho conhecido pessoas lindas e fantásticas, sempre com algo de bom e edificante a acrescentar.

Foi com dor e prazer que escrevi o texto, para tentar levar a outras mães de primeira viagem a mensagem de que é difícil, sim, mas, a gente supera. Se a maternidade em si já é algo complexo, agravada por uma DPP é um buraco aparentemente sem fundo... Sei que muita gente não me compreendeu/compreende, mas, hoje, me esfoço para compreender que as pessoas são o que são e como podem ser, já sendo... afinal, se pudéssemos fazer/ser melhores, já o seríamos... podemos, sim, nos tornarmos melhores e, aí, seremos.

Enfim, vale a pena dar uma conferida no blog ENQUANTO ESPERAMOS e saciar-se um pouco com a sensibilidade e consciência da Carol - íntima, já - risos. E divulgar seu blog, que fala do quanto podemos aprender ENQUANTO ESPERAMOS.

Postei o depoimento aqui, porque devia isso ao "Mães na Prática", falar um pouco mais da minha prática em ser mãe e me aprender a cada dia, bem como do que foi para mim ter vivido a DPP. O depoimento é um resumo mínimo e com mais beleza do que a realidade foi...

Segue, agora, meu depoimento:

primeiro mês de Peu

Era uma vez um primeiro ano e, depois, apesar de tudo e muito mais, ainda somos felizes sempre!!!



Ao descobrir-se grávida, imediatamente, a mulher se apresenta a uma nova mulher, uma nova realidade, um novo ser. Realidade esta que nos é apresentada como o auge, plenitude e máxima realização de e para toda mulher. Isso lá tem suas verdades... como tal, apresentam vários ângulos, nuances e outras verdades coexistentes. Uma delas é que para curtir o amor pela cria, o ambiente não se transforma em algo tão fácil, bonitinho e sempre perfeito. Associado ao ajuste de vida do rebento, vem nosso desajuste e reajuste... Costumo descrever esse “primeiro” “encontro” entre nós, as mães com o(s) filho (s) como uma colisão entre mundos, onde, por melhor, mágico e mais bonito que seja, geram alguns abalos.

Se para toda mãe esse momento sublime já vem acompanhado de dificuldade e só a força do amor indescritível pode explicar como “sobreviver” a tantas ambigüidades, imagine para as mães, que, como eu, deparam-se com um fator surpresa, nada gratificante, que é a DPP – Depressão Pós Parto. Céu e “inferno” se encontram e nessa berlinda, o caos impera e o desespero se manifesta em escalas macro e microamibientais. Nesse momento, apesar de toda alegria que se sente e quer explodir, uma tristeza amarga, crônica e, aparentemente, infinita se instala e domina o ambiente. Ver seu filho chorar de fome, porque está de cocô ou com a fralda molhada de xixi são tormentos insuportáveis, mesmo sabendo-se ser natural. Enquanto razão grita que “é assim mesmo, a criança está se ajustando ao mundo aqui fora. Vai passar”, o buraco escuro e íngreme onde estamos caindo sem parar dispara o alarme de incêndio e desespero, abrindo fogo cerrado e a guerra começa. Isso, só considerando o “meu” mundo interno. Tudo vira dor, culpa, amargura, escuridão, queda... infinita ausência de expectativa e destruição de tudo que havia, de tudo que há e de tudo que haveria... Todo instante se torna eterno instante de vazio. Um buraco se abre, se abre e se abre... Me questionava: “em meio a tanto amor que recebo, tanto amor que tenho para dar e que explode em meu coração, porque a dor é tão maior e mais forte?” E isso me gerava culpa e culpa. Precisei parar de amamentar e a culpa aumentava. Cada fase daquele primeiro ano foi marcada por lutas, quedas e subidas. Só quando aceitei “A” verdade de que estava “doente” – seja lá qual fosse a origem – comecei a entrar no processo de voltar a enxergar. Com muito pouca lucidez, cuidava do meu filho diretamente. O amava e me sentia tão pequena perto dele. Cada fase em que ele “crescia”, eu crescia junto, debaixo de lágrimas e dor intensa em cada esforço. Permitir que aquela luzinha da inocência, chamada Pedro Henrique, me iluminasse com toda sua perseverança – todo bebê vem com imensa força e capacidade de superação... são desbravadores natos e guerreiros naturais – foi uma escalada sobre as feridas abertas em minh´alma, que sangrava e gritava a cada vontade de me erguer. Não podia perder o foco de recuperar e reconstruir toda ruína que era EU, transferindo para aquele pequeno ser essa carga e responsabilidade.

O primeiro ano é o mais difícil, porque nele cada dia equivale a meses ou anos. Cada dia uma mudança, um aprendizado intensivo, uma nova fase para a criança e para nós, mães. Vivemos a linha limítrofe entre dor e superação a todo instante e cada vitória vem regada a satisfação de ver nossa sementinha germinar e crescer. Passamos a sentir cólicas que não doem em nosso corpo; a engatinhar com eles; a sentar; a andar; a encarar o novo a cada novo segundo. A minha primeira grande batalha foi superar as dificuldades naturais com as “impostas”, pelo acaso, destino, hormônios, genéticas, distúrbios... naquele primeiro ano. Hoje, digo que aquele foi o primeiro ano do resto de nossas vidas. A DPP não interferiu e machucou apenas a mim, mas, a todos os envolvidos, principalmente, ao filho recém-chegado ao mundo. Se uma mãe se emociona com o primeiro: “mama”, eu me emocionei ainda mais, porque “acreditava” que ele não me reconheceria como “mãe”, porque eu não era a imagem perfeita da Santa Mãe que a tudo suporta, supera e compreende. Eu era a imagem de um ser humano destruído e me colocava como “desqualificada”. Olhar para mim, naquele primeiro ano – até meados do segundo... como interrompi o tratamento, durou mais do que se “esperava”. Uma depressão mal curada é pior do que uma recaída – era o mesmo que ver uma cidade destruída por um tornado. Para meu filho, noites e dias eram apenas instantes entre acordar e dormir no claro e no escuro... Para mim, era a perpetuação da dor interminável – me permitam a redundância.

As oscilações de humor doíam como facas apunhalando meu coração e minha mente disparava uma condenação perpétua por cada momento mal vivido... Mas, algo aconteceu naquele ano, que me tocou tanto e me ajudava muito, a alegria pura de Pedrinho. Parecia que ele não se deixava atingir pela angústia e reagia com a mais pura demonstração de leveza: seu sorriso e olhar brilhante. Então, vi que eu não era só lado ruim, eu ainda carregava em mim minha essência, a “Patricia” que sempre fui e que queria emergir nova e renovada. Essa “Patricia” precisou reaprender a engatinhar, andar, falar e, acima de tudo, SORRIR. Não foi a melhor aula que tive em minha vida, ao menos, não através da didática imposta pela dor, mas, com certeza, aquele primeiro ano foi a maior lição de toda a minha vida.

Se alguma mãe ou pessoa envolvida num processo similar estiver lendo este depoimento – não muito específico, porque ainda carrego muita dor... algumas feridas/seqüelas foram abertas e hoje, após 3 anos e 9 meses do parto, estão sendo devida e conscientemente bem tratadas – por favor, redobre a força do amor e compreensão – nada é exato e linear – e se esforce para “calar” a boca do orgulho, do julgamento, da razão sem razão... lembre-se de deixar passar, aceitar-se doente e, por isso, terapia – com profissional competente e humano - é um bom caminho, e, acima de tudo, repita para si: A DOR SÓ DÓI ENQUANTO ESTÁ DOENDO... DEPOIS, PASSA! E deixa a dor passar. Talvez nunca vá saber, exatamente, o ponto, a origem da DPP, mas, mesmo em busca constante para essa resposta, me entrego ao esforço diário de viver cada instante e aprender mais sobre mim, em busca de me libertar e redefinir como ser humano, resgatando os bons valores e levando-se a sério e como possíveis de viver, sim. Tudo passa! E o que a gente não deixa ir, vai passando e levando mais do que deveria.

Saudações maternais,



Pat Lins.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

FELIZ POR SER "MÃE NA PRÁTICA"

O universo materno é muito mais do que colocar um filho no mundo: isso é parir - da maneira que se consiga - em alguns casos, o parto é através da barriga de outra mulher e se dá pelo coração.

Ser mãe é muito mais do que escolher a melhor escola para o filho: isso faz parte.

Ter um filho é adotar a idéia real e permanente de que outra vida está ligada a sua, pelo cordão da vida.

Educar é nunca deixar de ser quem se é, buscando, a cada dia, ser melhor e deixar algo de vivo, verdadeiro, consistente, real e edificante em nossa sementinha viva que germina na Terra, dia a dia, faça sol ou chuva em nossos corações e mentes de mães, pais e afins.

Ser exemplo é acabar sendo visto mesmo naquilo que nem sabemos que temos ou somos, afinal, filho lê, inclusive, as entrelinhas do que não falamos, através do que fazemos...

Estou muito feliz em ser mãe, mesmo e apesar de, toda angústia, medo e dificuldade de cada dia, cada nova situação, cada cansaço físico e mental... isso tudo faz parte. Como me disse uma grande amiga: "se em sua rotina tiver que matar um leão por dia, você tem que matar um leão por dia e continuar vivendo..." Pura verdade! Para a gente mudar alguma coisa, precisa, antes de tudo e mais nada, saber que está vivendo... a fantasia desvia o caminho rumo a consciência  e aliena... Aquilo que não nos incomoda - de verdade - não precisa mexer; mas, aquilo que incomoda, é alerta para mudar, melhorar, superar.

Talvez muita gente não compreenda o que quero dizer em "ser feliz apesar de"... todo mundo espera resposta pronta de que ser mãe é ser feliz porque se vive um mundo de sonhos, sem dificuldades... Eu sou feliz porque vivo um sonho real, apesar de toda dificuldade e me fortalecendo em toda facilidade que essa condição permita.

FELIZ POR SER MÃE, por ver em meu filho tanto de mim, tanto de tanta gente e TUDO NELE que é só dele - até quando digo que já não sei mais como fazer para ele deixar de ser desobediente... porque, sim, isso ele é! Costumo dizer que sua inteligência traz a insolência, porque ele só "obedece" aquilo que casa com "seu pensamento"... sim, PENSAMENTO, ele tem idéias próprias e isso é chocante... saber como lidar com elas é que tem sido meu desafio. 

Feliz por ser mãe, porque é impossível não ser, na busca de se fazer melhor a cada dia por mim, por ele e por cada pessoa ao nosso redor. De me dedicar ao presente diário de se construir um futuro melhor, no hoje. Porque de nada adianta um futuro sem um presente... Quando nos abrimos para o melhor, o mundo não muda e fica cor de rosa - nem eu queria tudo monocromático... ainda mais em rosa... - mas, nossa conduta diante da realidade é de que tudo é possível, muita coisa acontece... mesmo que não seja o que queremos. É saber viver o instante. E isso, só a metrnidade e toda dificuldade - que por tanto tempo alimentei - puderam me ensinar. Não, não creio que todo mundo precise passar por dificuldades para aprender uma boa lição e crescer. Penso que cada um tem seu caminho e suas escolhas de como trilhar. Eu tive/tenho a minha e faço minhas escolhas diariamente - mesmo quando ainda vem depois de uma explosão de reclamações... risos - um dia, elas serão mais acertadas... risos.

Feliz por ser mãe, porque só sendo MÃE NA PRÁTICA é que a gente sabe o que quer dizer sentir nosso coração bater dentro e fora de nosso peito.

MÃE NA PRÁTICA não é só parir, nem matricular meu filho na escola, tirar fralda, saber qual a melhor maneira de educar... MÃE NA PRÁTICA é tudo isso e muito mais, porque a cada dia a gente precisa ser tudo isso e muito mais. MÃE NA PRÁTICA é ser mãe na ordem prática de cada dia e nos entregarmos à busca incessante - que pode começar a qualquer instante... umas mães começam antes de se tornarem mães, outras ao longo da maternidade, afinal, torna-se um novo mundo... é um universo novo e renovável a cada dia -, outras nunca farão... isso, varia de mulher para mulher (não, não é merchan - risos) - de regarmos "nossa" - porque não deixa de ser... temos a responsabilidade e isso é irrefutável - plantinha, com gotas de amor incondicionais, para que dê bons frutos - essa é a meta, não é?!

MÃES NA PRÁTICA é o nosso cantinho para trocarmos idéias gerais, sobre tudo que envolva o universo materno, que é tão amplo e diverso.

Obrigada pelo carinho e pelas mensagens - em sua grande maioria por e-mail - pelo DIA DAS MÃES.

FELIZ POR SER "MÃE NA PRÁTICA" de meu filho e desse blog que amo escrever! Por receber o carinho e a troca de outras mães, mulheres, jovens...

"Saudações maternais",

Pat Lins.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

VILANIA OU VONTADE DE SER ATENDIDO?

O "MÃES NA PRÁTICA" tem como porposta central a troca de idéias sobre o cotidiano prático para a educação de um futuro adulto, nossos/nossas filhos/filhas. Para tanto, lançamos mão de opinião pessoal nossas - autoras do blog -, bem como assuntos correlatos.


Estamos sempre lendo alguns aspectos teóricos, não somos contra argumentos desse contexto, afinal, tudo está interligado e nossa meta é melhorar nossa relação conosco e com nossa prole.


Lemos e participamos de outros blogs com o mesmo cunho. Trocas são sempre bem vindas e quando bem alocadas, nos ajudam nessa prática diária, initerrupta e enriquecedora de cuidar do desenvolvimento geral de nossos pequenos mestres/aprendizes. Tudo é uma questão de enriquecimento pelo discernimento e bom senso, sempre.


O texto a seguir foi extraído do blog: MÃES COM FILHOS (http://www.maecomfilhos.com.br/) e achamos bastante interessante. Esperamos que goste.




Postado por Samantha Hoffmann Shiraishi no dia 05 de abril, 2010

"Uma discussão se formou há uns meses sobre a vilania infantil. A grande motivadora é uma personagem infantil de novela, que levou o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro a 'conversar' a maior emissora de TV do Brasil. Eu, que há tempos discuto o trabalho infantil no entretenimento, estou de olho nos desdobramentos do tema, mas, como não acompanho a novela, demorei para entender a gravidade do envolvimento da atriz Klara Castanho com a personagem Rafaela em 'Viver a Vida'.
reportagem sobre a maldade infantil, tipificada na TV pela menina Rafaela, que manipula a mãe e pessoas próximas graças à sua inteligência arguta, não raro conseguindo alcançar seus objetivos. No caso dela, pelo que entendi consultando amigas que são “telespectadoras 2.0″ (como @srtabia, gente que assiste novela e compartilham no Twitter suas opiniões!) e especialistas em TV (como @alerocha, autor do livro Poltrona e colunista de TV do Yahoo), a menina não é exatamente má, apenas usa sua esperteza para ser atendida em suas vontades ou necessidades – me contaram que um dos motivadores dela é voltar para a cidade onde está seu 'pai' postiço e onde vivia com a mãe.

O Ministério Público existe para representar legalmente a sociedade. Neste sentido, é de sua competência observar e notificar situações desconfortáveis, como o trabalho infantil artístico. Ele 'deve ser comedido, observando não só os aspectos legais mas, principalmente, eventuais reflexos que determinado personagem pode provocar no desenvolvimento da criança'.

Os reflexos é que estão em questão nesta semana. A revista Época traz uma

A reportagem de Martha Mendonça, no entanto, nos mostra que a maldade ou o egoísmo infantis podem ter um componente mais grave do que a vontade de ser atendido: e aí entra a vilania, a perversidade infantil. Segundo especialistas entrevistados, um conjunto de atitudes pode caracterizar um comportamento perverso e devem ser vistos com atenção pelos pais e educadores:

- mentiras cada vez mais elaboradas
- tentativas constantes de manipulação pela via emocional ou por chantagens
- roubos frequentes e prática de vandalismo
- maldades sistemáticas (com irmãos, amigos, empregados domésticos) sem sinais de culpa ou arrependimento
- gosto por experiências mórbidas com animais
- nenhuma tolerância à frustração (crianças demonstram pouca tolerência à frustração, é diferente de “nenhuma tolerância)
- explosão exacerbada ao ser contrariado
- mania de culpar os outros por seus erros (sem assumir parcela alguma da culpa)
- egocentrismo muito exacerbado (na idade em que já deveriam ter capacidade de se identificar e solidarizar com os outros)
- pouca ou nenhuma mostra de solidariedade
- arrogância extrema, até mesmo com os pais, professores, avós
- demonstração de prazer ao ferir e humilhar o próximo
vivemos num mundo egocêntrico, ainda sem a percepção do outro bem definida. O que acontece com o ser humano que chamamos de 'perverso', que tem transtorno de conduta, é que ele não consegue desenvolver a percepção do outro e a falta de limites e de acompanhamento dos pais – duas constantes nas famílias atuais – favorece o desenvolvimento do transtorno. filho mimado não será um psicopata, mas qualquer criança que não é repreendida pelos pais sobre seus erros tende a crescer pouco civilizada, não é mesmo? Por isso, vale a pena ficarmos de olho nestes comportamentos equivocados e corrigir o que acharmos que está longe do ideal enquanto há tempo, afinal, como diziam nossas avós, “é de pequenino que se torce o pepino!’. Meu filho é uma estrela e Crianças não são crianças para sempre."

Não quer dizer que a imaturidade ou o desejo de ser atendido em suas vontades seja vilania infantil. Todos nós quando pequenos temos curiosidade mórbida, momentos egoistas e, até os 4 ou 5 anos,

O

P.S. Se o trabalho artístico infantil lhe interessa também, vale ler

Sobre o autor: Samantha Shiraishi: mãe, especialista em jornalismo digital e com ampla atuação com mídias sociais e blogs de cultura e comportamento. Mãe de Enzo, 9 anos e Giorgio, 7 anos.Links:
www.samshiraishi.com
E você pode continuar trocando idéias conosco. Sugira, peça, participe!
Beijos,
Jamille Sodré e Pat Lins - duas MÃES NA PRÁTICA.

segunda-feira, 15 de março de 2010

XÔ CULPA


Uma forte tendência das mães - e porque não, pais e, quem sabe, família em geral... risos - é carregar uma culpa danada, por não dar conta de tanta demanda.


Falo não só por mim - e nem digo que são todas as mães - fora as que não identificam que estão sofrendo de "culpa"... - falo do que observo e concluo... como é a proposta deste blog, nada aqui é verdade universal... Estamos trocando idéias.


O que me fez escrever este post? Escutar algo do tipo: "hoje em dia os filhos são assim porque não têm limite" - mas, será????? Não vou entrar nessa questão de limite agora, para não embaralhar, mas, a culpa pode se manifestar através de, talvez, não termos serenidade para percebermos que nosso filho pede um freio - mesmo que continue insistindo... ele insiste de lá e eu preciso insistir me mantendo firme de cá... não se trata de uma luta, mas, de um embate entre seres pensantes. Afinal, essa geração vem muito confiante. Coisa que, na geração anterior não existia... Nesse caso, a culpa vem da sensação de fracasso diante da geração anterior... Será que a geração anterior foi tão bem sucedida? Por que, então, desejamos ser e fazer diferente?...


Já escutei comentários que "antigamente era mais fácil" e isso faz com que muitas mães se sintam "culpadas" por não "controlarem" seus filhos como as mães de "antigamente". Dá medo mesmo, eu sei. Assusta encarar a mudança. Ainda mais quando os pais e mães da mudança somos cada um de nós. Mas, cá entre nós, é muito cômodo querer que tudo fique igual se mexemos em tanta coisa. Hoje está difícil, está esse "auê" todo, porque ainda não encontramos o caminho do meio, o da harmonia. Mas, gente, faz parte do processo. Sejamos mais otimistas no sentido de fazermos nossa parte. Cada pequena mudança em cada um de nós, cada auto-avaliação nos fará um pouco mais conhecidos de nós mesmos e,com isso, nossos filhos enxergarão a famosa coerência entre o que falamos e fazemos. Ou, daremos continuidade ao "faça o que eu digo, mas, não faça o que eu faço..."


Temos o poder de escolher como queremos educar nossos filhos, mas, tenha certeza, eles só vão acatar e levar como valor em sua própria vida o que for contundente.


Eu não sou a mãe mais equilibrada... me estresso muito com meu filho, justamente por,também, não ter encontrado o caminho do meio e ele fazer parte dessa geração pensante desde a barriga - risos. Também, não quero dar a educação que recebi, que considero boa, mas, me aprisionou e limitou muito. Taí, tive limite,tanto limite que acabei podada... Meus pais são excelentes e fizeram o seu melhor, mas, gente, todo pai e mãe erra. Não tem esse! Compreender isso me faz sentir menos culpa por não ter o "controle" do meu filho como minha mãe tinha da gente - eu e meus irmãos. Fora que a gente não pode querer que tudo seja igual em fase de tanta mudança.


Muita gente fala da internet como "responsável" por toda essa liberdade. Dúvido que se a internet tivesse o alcance de hoje, em minha infância e adolescência - em minha época não havia o termo "pré-adolescência" difundido... - a gente tivesse essa tal "liberdade" que se questiona hoje. Conheço jovens saudáveis que usam essa ferramenta como deve ser usada. Como também conheço jovens que usam de qualquer jeito e com irresponsabilidade imensurável. Não vou entrar muito nesse assunto, senão, não concluo meu enfoque na "culpa". Pois bem, a internet também não deve ser a vilã. A união, a entrega, a honestidade e o amor podem fazer com que nossos filhos confiem em nós e o medo da internet pode diminuir. Sempre haverá o medo de como educar meu filho a ponto de não temer suas companhias... falta diálogo e confiança - e, em muitos casos, um pouco de desconfiança, por parte do pais... que se permitem ser engados pelos filhos...


Creio que o que falta é o que falei no post anterior, é compreensão e aceitação. A busca pela melhoria e não o insulto a atual geração, como se fôssemos "culpados" pela falta de limite aos nossos filhos. Sim, concordo que muito há de falta de limite - e muito - e casa com a falta de compreensão. Muitttooossss pais e mães, ao meu ver, não assumem tal responsabilidade e nem têm consciência desse fato... ponto negativo. Mas, nem por isso, precisamos nos culpar. É hora de nos entregarmos a busca da solução. Do que adianta apertar a mesma tecla de comparação de gerações se cada uma tem sua peculiaridade? Tudo é consequência de alguma atitude inicial. O lance é levantar a bola para solução. Levantar problema resolve algo? Do que adianta gerar ou alimentar polêmica se não tem algo para resolver? Isso é uma mania da geração anterior - risos - de foco no problema. Agora,não temos tempo para isso - aliás, tempo é algo que muda com o tempo,viu?! Foco na solução! Antigamente, as exigências sociais, econômicas, educacionais... eram outras e a relação de tempo, também. Não levanto a bandeira para mantermos o ritmo estressante da vida atual, mas, que é um fato, isso é! Essa é outra questão que não quero aprofundar, só citar mesmo, porque é necessário pontuar algumas interferências externas que existem hoje e antes, não tinha. Me diga, até década de 90 - ai que horror, a década de 90 foi há 20 anos... risos e parece fazer uma eternidade... tempo, tempo, tempo - mas, sim, na referida década - risos - quem usava cadeira para bebês nos carros? E, nessa época, o mercado de cadeiras apropriadas para os bebês já existia e apontava o sinal de que ia crescer. Ora, afinal, as mulheres condutoras de veículos automotivos aumentam a cada dia e quem vai segurar o bebê?

Tudo interfere em tudo e nada, isoladamente, é causa de tudo: avanço tecnológico; mudança de padrão familiar; desemprego; disparidade social... vários são os fatores "interferentes". Bem como diz a frase do "efeito borboleta" - uma teoria do caos - que "se uma borboleta bater as asas de um lado do mundo, pode causar um tufão no outro lado...". Tudo tem uma interligação e cada ação gera uma consequência. Essa "não" lembrança da realidade das gerações anteriores ainda limitam muito a atual... A sensação que tenho é que alimentar o medo e a obediência como métodos de educação é que dava a nota quando o filho crescia - "viu, aê, te levei na rédea curta e hoje você é uma (a) homem (mulher) de bem". O grau de quanto obedecemos é mais importante do que quanto, de verdade,repetiríamos ou agiríamos se estivéssemos no lugar deles... então, começamos a pensar... e, "de tanto pensar, morreu um burro" - risos.

Hoje, no comando, tentamos fazer do nosso jeito, só que ainda não encontramos o jeito... questão de ajuste temporal e de consciência e auto-avaliação: "como posso fazer melhor?". Remeter a geração anterior só vai aumentar uma dicotomia: "eu não quero repetir os mesmos critérios,porque discordo, mas, me sinto culpada por, mesmo acretidanto que não era adequado, não dou conta de tanta demanda..." E aí?!


Minha sugestão é se esforçar para manter a calma - pelo amor de Deus, manter a calma não me refiro a virar zen - se conseguir, de verdade em em ações, beleza... risos - falo em acreditar e manter a chama acesa de querer fazer o melhor e avaliar tudo: fatores internos - nossos embates, afinal, querer ser diferente exige muito mais do que fazer diferente... - e fatores externos - tudo fora de nós... risos. E mudar. Como? Se vendo, se conhecendo. Admitindo que tem limitações,sim. Admitindo que cansa. Manter a calma não quer dizer que eu não possa falar mais alto, até gritar com o filho, quando chega meu limite - não falo para desencadear um ciclo de gritos e descontrole... eu estou tentando sair, justamente, desse ciclo... - é mantar a calma do tempo. É lembrar que eu não preciso repetir esse erro. É não me culpar por gritar demais e sim, tomar consciência de que grito muito e isso estressa a mim e a meu filho e tentar mudar. Não é fácil. Muita interferência interna e externa. Muita culpa entra na parada, para colocar lenha na fogueira... Manter a calma é acreditar e exercitar a máxima: "foco na solução - o que ou como faço para resolver?" e evitar pendências. Pede perdão ao filho, conversa com ele e segue em frente.


Nada disso é fácil e nem eu estou acima do que escrevi, pelo contrário, faço parte do processo. Toda mãe sempre vai achar que poderia ter feito melhor para o filho e alimentar algum tipo de culpa (seja por ainda não diferenciar o choro da fome com o do xixi... ou, por não conseguir deixá-lo na escola, ao escutar seu chorinho e ter que sair, por saber que ele vai parar... seja por não saber como e quando permitir que ele seja um "adulto", um ser individual e não uma costela nossa... ou, por ter que sair para trabalhar e só voltar à noite... tantos são os tipos de culpa...), por isso que abri esse pensamento, para nos libertarmos. Culpa acumulada, mal-encarada ou desconhecida é um perigo,sempre! Muitas e muitas gerações as mulheres aprenderam a "aceitar" e se submeter. Mesmo trabalhando fora, com direitos iguais, perante a lei, na prática a realidade é outra. E ainda é. Até na maneira como repetimos certos padrões,como "menino não pode ajudar a mãe a arrumar a casa, isso é coisa de menina..."


Vamos ficar de olho em nós mesmas, para nos melhorar, não para nos culparmos de nossos erros. Vamos acertar ou, entrar no caminho de consertar o que já foi feito e vigiar para acertar mais.


Precisamos colocar em prática a teoria da leveza: vamos aliviar! Afinal, na prática, cada mãe é uma pessoa e tem sua própria realidade. Cada geração tem sua característica, suas alegrias, seus dissabores, seus sonhos vividos e não vividos, suas realidades permitidas e não permitidas... abaixo o tabu de assumir a si mesmo! Isso bitola e alimenta esse ciclo de julgar, condenar e massacrar com o argumento de "ter razão"... isso é infelicidade impregnada. Cada uma de nós pode ser mais. Podemos ser felizes e sonharmos com uma vida melhor. E vivermos uma vida melhor.

Hoje os filhos nos incentivam muito mais a sermos felizes, de verdade, e sabe porquê? Porque eles só aprendem com exemplos vivos e reais! Coerência no que falamos, sentimos, agimos e vivemos. O radar dessa galerinha vem mais apurado. Assusta, mas, mais para frente, vamos agradecer. Basta agora a gente fazer algo que valha a pena. Toda essa geração é super ligada e esperta demais! Não tem muito de "meu filho é mais esperto que o de fulana". Parece que eles fizeram um acordo pré-natal - risos - de todos chegarem arrasando a boca do balão, mas, um completar o outro: uns falam demais, outros menos, mas, TODOS, são observadores e sagazes. Os padrões mudaram, não existe mais a "certeza" de que crianças mais caladas são mais observadoras e as mais falantes são menos... Hoje, eles falam e vêem tudo ao redor. E nem a ciência, nem as outras gerações... nem nós damos conta de tanta demanda. Eles enxergam mais do que o que vêem, eles têm a sensibilidade acentuada de escutar os gritos emudecidos por nossos tabus de nossos corações.


A culpa é de ninguém. A solução é de cada atitude. O auto-conhecimento é um bom caminho. O lance é que a culpa destrói e o foco na solução, na reparação, no crescimento, na melhora... constrói. Mas, precisamos nos dar tempo e equilibrar com o tempo cronológico... este pega pesado, passa mesmo! E a gente precisa é construir com as areias do tempo, porque é impossível segurá-las... com as nossas mãos...


VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO!


Pat Lins.

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