Mostrando postagens com marcador DICAS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DICAS. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

"FROZEN - UMA AVENTURA CONGELANTE" - UM FILME DE AQUECER O CORAÇÃO!


Ai, adoro postar aqui sobre os filmes maravilhosos que assisto com Peu. Mas, FROZEN foi um dos mais sensíveis e lindos! De aquecer o coração, mesmo! Eu, Peu e minha pequena trupe - sobrinha e primo - ficamos todos encantados e com gosto de bis. Gostamos muito do "Bons de bico", mas era comédia meio chavão. 

Pois bem, só de abordar o "amor" como algo maior, além do amor entre homem e mulher e que uma prova de amor incondicional vai além, muito além, do "beijo do amor verdadeiro", já me ganhou!

A história começa com o acordar de duas menininhas lindas e encantadoras, as princesas Elsa e Ana que se dão muito bem. Ana (caçula) acorda a irmã, pedindo que a mais velha use seus poderes especiais de dominar o gelo, para brincarem com neve. O quarto se torna um verdadeiro parque congelado. Durante a diversão pura e inocente, a pequena Ana cai e, com medo da irmã se machucar, Elsa acaba atingindo a cabeça da pequena Ana com uma ponta de gelo. Esta desmaia, quase desfalecendo. Aos prantos e berros, ela chama os pais - os reis de Arendell. Desesperados, eles levam as duas para o centro da floresta, em busca da ajuda dos trolls - seres mágicos da natureza. Apesar da forma dura e grosseira, eles são extremamente gentis e amorosos. O ancião do grupo se aproxima e pergunta o que houve. Quando os pais explicam, ele diz:

- Tem jeito, sim! Como foi na cabeça, da para a gente 'enganar'. Difícil é quando é no coração. É difícil, muito difícil enganar o coração. Esse poder dela é dom ou foi amaldiçoada?

- É dom. Ela ensceu assim. - diz o rei/pai.

- Sendo assim, fica mais fácil. Ela tem um dom muito bonito, mas perigoso. Ela precisa aprender a controlar. Vai crescer. E ela terá que enfrentar muitos desafios. Seu maior inimigo será o medo. Se não dominá-lo, ele vencerá.

Temerosos e querendo ajudar as duas filhas, os reis decidem fechar as portas do castelo. Diminuem a quantidade de empregados. A pequena Elsa se tranca no quarto, para proteger a irmã que tanto ama do seu poder. A pequena Ana, para sobreviver, teve sua memória apagada. Apenas o fato de serem irmãs,  filhas dos reis, de se amarem e a parte da diversão ficaram em sua memória. O resto, inclusive o acidente, precisou ser apagado, para enganar a cabeça e aquecê-la novamente, ressuscitando a pequena. Sendo assim, todas as manhãs, Ana bate a porta de Elsa. Esta, nunca abre e nem responde. Ana cresce presa no castelo. Elsa, presa em seu quarto. O tempo passa. As meninas crescem. Os pais precisam fazer uma viagem real. O navio afunda. Eles morrem. Elsa não vai nem ao enterro. Ana cresce imaginando que a irmã seja uma pessoa "nojenta" e fresca, principalmente, por conta das luvas que se obriga a usar. 

Elsa, como a mais velha, será coroada rainha. Durante a cerimônia, abrem as portas do castelo. Pela primeira vez, em muitos anos, elas estarão entre outras pessoas. Ana fica curiosa e animada. Elsa, temerosa e muito preocupada.

A cerimônia acontece muito bem. Elsa precisa retirar as luvas enquanto o bispo faz o juramento e começa a congelar os objetos em suas mãos. Entregando-os e recolocando as luvas sem que ninguém percebesse o seu dom. Ela fica feliz em rever a irmã, mas se afasta, para protegê-la, como se prometeu.

De repente, Ana sai, inocentemente, e conhece o príncipe Hans, um jovem muito bonito e aparentemente simpático. Diante de tantas "semelhanças", decidem se casar. Vão pedir o consentimento da rainha Elsa e ela se recusa, orientando a irmã de que ninguém se casa com alguém que conheceu no mesmo dia. Revoltada, Ana começa a agredir a irmã e questionar porque ela a odeia tanto... Puxa a luva de Elsa e, assustada, ela pede que se afastem dela. Perdendo o controle, ela explode e lanças de gelo saem do chão, criando um paredão ao redor de Elsa. Ao perceber o que fez e do seu poder, se sente um monstro e começa a congelar todo o reino, sem querer. Transformando o verão num inverno rigoroso.

Assustadíssima, corre para a montanha do Norte, a mais alta da região, a fim de se isolar. Sente-se livre, pela primeira vez na vida, onde pode ser quem é, sem máscaras, sem luvas, sem se esconder. Redescobre-se. Quando somos livres, somos quem somos, sem amarras, sem peso... Mas, ela ainda não estava livre... Ignorando o inverno em Arendell, pensa que está ajudando a irmã. Enquanto isso, Ana decide ir atrás dela, para que ela desfaça o inverno fora de época que congelou o povoado. Deixa o príncipe Hans como seu representante. 

Assim, começa a aventura. Ana conhece Kristoff, um jovem bom, solitário e trabalhador - o mesmo que viu os trolls ajudarem a pequena Ana voltar a viver, porém, não se recorda. O encontro das duas é emocionante, mas o medo, maior inimigo de Elsa, a domina e, assim, aos seus poderes. Ana, Kristoff, Sven - a rena - e Olaf - o boneco de neve feito pela pequena Elsa e desconhecido, até então - são expulsos do reino de gelo erguido pela rainha Elsa.

Durante a conversa, Elsa não percebe, mas arremessa uma lança de gelo em Ana, atingindo o seu coração. Nenhuma das duas percebe. Elsa exige que Ana vá embora e viva a vida dela em Arendell. Quando ela volta com a turma de novos amigos, se sente mais fria, congelando por dentro. Kristoff fica assustado e vê que a mexa de cabelo dela ficou ainda mais branca. Desesperado, a leva para visitar os trolls, por quem fora criado desde pequeno. Os trolls avisam que sendo no coração, só há uma cura: a demonstração do amor verdadeiro - "Só um gesto de amor verdadeiro é capaz de quebrar a maldição de (se ter) um coração congelado!". Seguindo o que os contos de fadas ensinaram, Kristoff a carrega de volta ao reino, para que Hans a beije. Lá dentro, Hans se revela um interesseiro e não beija a jovem princesa. Deixando-a à beira da morte. Hans, sem que ninguém saiba, prende Elsa no calabouço, para matá-la e tomar o reino. Olaf, o boneco de neve sonhador, consegue encontrar Ana e acende a lareira, para aquecê-la, colocando a própria vida em risco. Ela pede que ele se afaste, para não derreter e ele diz que por amor a ela, ele se derreteria. Ela, então, diz que não sabe o que é o amor. E ele explica: "é o que o Kritsoff sente por você, deixando-a para que vive-se com outro, o que você acreditava ser o seu grande amor....". Ela, então, percebe o sentimento pelo jovem corajoso e decidem ir atrás dele, para que ele a beije e possam viver felizes para sempre. Mas, nesse momento, Elsa está desesperada, acreditando ter matado a irmã e consegue aumentar seus poderes, a ponto de fugir em meio a uma forte nuvem de neve e gelo. 

Dentro daquela tempestade, Ana e Olaf seguem ao encontro de Kristoff, que foi convencido pela rena Sven de retornar e lutar pelo seu amor. Por sorte, Olaf consegue ver e leva Ana nessa direção. Ao se encontrarem, ela sua seu último suspiro para chamá-lo, mas, ao olhar para o lado, vê a irmã deitada aos prantos e se depara com Hans e uma enorme espada para atingi-la. Em vez de salvar a própria vida, ela se coloca entre a espada do vilão e a irmã. Consegue impedir a tragédia, mas congela por completo. Elsa entra em desespero, ao ver que sua irmã abriu mão da própria vida por amor e a abraça, culpando-se pela sua morte pela segunda vez. Inesperadamente, Ana volta a si. Elas se abraçam e Olaf fala: "um ato de amor extremo". Essa é uma das cenas mais emocionantes do filme, desde o momento onde Ana fita Elsa sendo atacada pelas costas, se coloca para salvar a vida da irmã e o descongelar, culminando no abraço que ambas esperavam a vida inteira. 

Ana explica que o amor aquece o coração. E Elsa então entende: "amor! Então, é isso!" e deixa-se aquecer por dentro, sem perder seu poder gelado e tudo volta ao normal. O sol brilha com força e todo o gelo cede espaço ao céu azul e a grama verde. Exceto uma nuvem particular para o pequeno Olaf, 

Envolvidos pelo amor puro, todo o reino comemora e as portas dos castelo voltam a ficar abertas.

Só assistindo para se deixar levar por essa aventura congelante de aquecer os corações. 

E vamos assistir de novo! Esse tipo de mensagem aliada a uma belíssima apresentação estética, faz a magia do cinema ser o encanto que é. Beleza, conteúdo, efeitos quase reais... tudo muito bem feito, bem cuidado, bem bolado, bem elaborado, bem produzido. A-DO-RA-MOS!

Achei lindo mostrar o amor fraterno e como a força do amor de uma família, ainda que erre nas escolhas tentando acertar, mas a base sendo o AMOR PURO e desinteressado, ele prevalece! Essa foi a mensagem mais linda que captei do filme!

Saímos de lá com gostinho de quero mais!

Saudações maternais,

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

"UMA FAMÍLIA EM APUROS" - Um filme da vida real.

Gente, geralmente, levo Pedrinho para assistir a filmes da sua faixa etária - o que é super natural... - só que, dessa vez não tinha filme para a dele - além de "Detona Ralph" e ele já viu - e estávamos num grupo com os primos maiores dele. Bom, "Uma família em apuros" foi o escolhido para esse programa em família. Fomos sem grandes expectativas... O que foi ótimo! o filme surpreendeu!!!

Uma crítica leve e engraçada sobre as diferenças entre as gerações. Diferenças essas que não foram tão gritantes anteriormente e, na última década vem se revelando cada dia mais desafiador ser pai, mãe, filho, avô e avó. Ser tio e tia sempre foi legal e continua sendo, né verdade?! Mas, ser responsável direto por um serzinho em desenvolvimento é tarefa para mais de um, é tarefa para um mundo!

Pois bem, o lembrete maior que o filme - com idéia original e muito bem pensada por Billy Crystal, um ator completo ao meu ver, que se inspirou em uma semana onde precisou ficar com suas duas netas pela primeira vez e a filha lhe deu uma "bíblia" de instruções do tipo "fale isso; faça aquilo..." - traz é o que esta geração em específico vem deixando para segundo, terceiro, quarto... plano: O AMOR. O amor não tem geração. Hoje em dia, bem como foi colocado na postagem anterior, com o vídeo do Dr Martins, as crianças estão sendo terceirizadas. 

O que eu, Patricia, penso e vejo disso - independente de se consigo dar conta ou não... até porque, muito vejo, muito sei que deveria fazer diferente mas acabo não fazendo, seja pelo motivo que for... - é que nossa geração atual de pais e mães busca uma ma/paternidade consciente, porém, ainda em dilema e muitos conflitos. Por isso que volta e meia nos coloco como precursores de um processo novo, de uma época de divisão de águas. E levanto a bandeira da importância de nos buscarmos mais e mais, já que temos uma missão desafiadoramente pesada, apesar de ser possível. A questão é que AINDA não encontramos o tom, o ritmo, o caminho... a maneira mais assertiva nesse processo. E, muitos de nós, convenhamos, nem se importa com isso. Nem se dá conta disso. Para piorar, encontramos a resistência e o medo dessa mudança radical e expressiva dos dias atuais, onde o consumismo dita modas e regras a cada estação, antecipando, inclusive essas estações... onde comprar antes para já entrar pronto e na moda. Comprar, ter, competir virou palavra de ordem. Um parêntese: tem um shopping aqui na cidade que está com uma pracinha para as crianças com a chamada "GASTAR ENERGIA SEM GASTAR ENERGIA", com brinquedos que demandam de criatividade e de muito mais de esforço físico para funcionar do que de pilha, bateria ou energia elétrica, como brinquedos da década de 70 e 80... até carrinho de rolimã tem. Nada contra os brinquedos tecnológicos, porém, urge o estabelecimento de limite para seu uso, até mesmo por uma questão de consciência de que criança, seja de qual geração for, quer mesmo é ser criança e viver essa fase como ela pede: com liberdade e limite - limite este que ensine que toda liberdade tem um ponto de até onde ir.

Voltando ao filme, "Uma família em apuros", o título já sugere o que o filme nos alerta: estamos em apuros! Ninguém se entende de verdade e vive uma clausura do saber demais e não saber o que fazer com tanto conhecimento e informação. Bom, considerando que toda família sempre vive lá seus apuros, não penso que este seja bem o pilar do roteiro. O lembrete de "amar" o filhos e deixar que criança seja criança é o que vi como mais importante. Não tem nada de surpresa ou grandes novidades tecnicamente falando: diálogos previsíveis, roteiro previsível, etc, mas o filme não perde a graça, pelo contrário, nos arranca boas gargalhadas - ainda que eu tenha tido que assistir a versão dublada com as crianças... - e nos faz realmente parar para refletir sobre os exageros e radicalismos, bem como ver e ouvir da geração de avós que sabem que não estão certos e não vão acertar sempre, mas precisam tentar. Fora a questão de que os avós do filme - bastante caricatos, sim, mas não tão surreais - trazem a dificuldade dos avós em entenderem que os netos são uma possível segunda chance que a vida lhes dá, porém, não são seus filhos, são seus netos! E quem nos diz isso é a personagem da brilhante Bette Midler, na pele da vovó inexperiente, Diane. 

Legal é ver que os pais, sejam de qual geração forem, sempre ficam perdidos, haja vista que uma criança NUNCA nasceu com manual de instruções. Portanto, toda geração teve seu quê de desafio. Natural que quem colhe planta e nossa geração colhe,hoje, frutos de mudanças que vêm sendo plantadas a cada mudança de geração, começando pela X , pós Guerra, em plena ditadura militar, em se tratando de Brasil...  e, da necessidade de se romper com tantas perdas, dores e opressões, surge o desejo de libertação - da qual faço parte - e seguindo pela Y - décadas de 80 e 90 - agora culminando na Z, que são os filhos dos filhos da "libertação da opressão". Lógico que aquilo que começou desgovernado, tende a aumentar, como uma gigantesca bola de neve morro abaixo. No afã de algo que começou errado, em vez de subir, desceu... numa necessidade de se ter tudo após privações de posses, natural que o natural tenha sido esquecido: primeiro pela opressão, depois, pela necessidade de se livrar de tudo e qualquer coisa que remeta e castigo, punição e etc. Hoje, vivemos o ápice dessa fase conturbada mas que também traz muita coisa boa, só que mal aproveitada, explorada ou conduzida. 

No filme esses embates de pais da década de 70 e avós no novo milênio com os pais atuais são bem interessantes. Gosto da maneira como Billy Crystal levanta críticas e reflexões em tom de comédia, para nos lembrar que rir ainda é a melhor maneira de recuperarmos as forças vitais de maneira produtiva. Casa que fala e faz tudo, menos dar conta de permitir que uma criança saiba o que vem a ser infância sem consumo. Proibições exageradas e cientificamente comprovadas são questionadas pelo outro lado da questão - permitam-me a redundância - que também é cientificamente comprovado de que crianças felizes e amadas serão adultos mais próximos do equilíbrio emocional. A segurança de um lar está além do vigia, da polícia ou do porteiro de um edifício com forte esquema de segurança, está na força do amor que envolve esse lar, está no ambiente de conforto em saber que se pode fazer muita coisa e que muita coisa será feita mais  frente após cumprida essa etapa; está no ar limpo de se poder falar e escutar, de se trocar idéias livres de preconceitos, de orgulho, de vaidade ou de manipulação, é o ar do respeito. Um lar saudável é um lar onde a gente recarrega as forças em vez de sair esgotado dele. 

O estressa da vida atual - que nem é mais moderna... pois até o moderno está ultrapassado - é desencadeado por cada um de nós. Só que essa mesma geração que sofre com essas consequências danosas, também traz em si a capacidade de transformar essa realidade. Eis o grande desafio: aceitar o fato de que é possível frear com pequenas atitudes individuais de despertar de consciência. Pesado? Você acha? O que pesa mais, um quilo de algodão ou um quilo de chumbo? Pesa mais levar essa realidade desordenada a frente ou começar a ver que pequenos passos postos em prática e com verdadeira boa vontade é possível estabelecer pequenos percentuais de avanços? Pois é, colocar filho no mundo vem de geração em geração. Como estar ao lado deles e como educá-los melhor sempre foi um ponto de tensão e questionamento. Não penso que as gerações anteriores estão certas, também não penso que estejam erradas. O filme aborda isso com leveza, quando pai e filha se afastaram na fase adulta e ela quis ser tudo o oposto do que ele era. Ela se negou e se tornou uma pessoa obcecada por trabalho e determinar regras de boa convivência no lar, sem limites edificantes - os meninos eram mimadíssimos e não podíam ouvir um "não" - e sem emanação de sentimentos livres, além de "bom dia" cordial emitido pela voz tecnológica que soava pela casa do RLife. "Life" é vida e eles não tinha vida. Tinham um emaranhado de rotinas e afazeres estressantes que lhes garantiriam um futuro financeiramente promissor. Talento é algo que só é válido se render dinheiro, senão, é sonho utópico.

Criança gosta de se  molhar na chuva, de pisar na lama, de chutar lata! Criança gosta de se divertir. A gente, na condição de pai e mãe, não precisa carregar tanto no novo papel e negar que gostávamos de diversão e reclamávamos horrores das negativas que escutávamos. E quantas vezes escutamos: "quando você tiver seus filhos vai me entender..." e tivemos, não entendemos, negamos e repetimos alguns dos mesmos erros que tanto condenamos em nossos pais? "Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais", já dizia Belchior, magnificamente interpretado e imortalizado por Elis. Como diz Morgana Gazel: "fazer diferente exige muito mais que contradizer!" - tem um post que menciono esse pensamento da Morgana Gazel, do seu livro "Enseada do Segredo".

O filme é ótimo para program em família. Ver a questão do amigo imaginário, de como lidar e como ele precisa "partir". Ver que nada demanda de crítica, mas de solução posta em prática e que exageros e omissões nunca foram as melhores soluções. Ver que expressar em palavras nem sempre é possível. Ver que canalizar a agitação e agressividade de uma criança está além de frases prontas. Ver que jogos competitivos e ganhar/perder é uma dicotomia do jogo da vida e que de maneira lúdica a criança precisa lidar com essas questões e jogos que sempre terminam em empate não condizem com a realidade, entretanto, jogos competitivos demais também não ajudam... Ou seja, vamos buscar o ponto de equilíbrio mais abertos, mais leves e com determinação.

O barato do filme é sentí-lo. É considerar rindo à toa que para tudo tem solução, desde que haja amor,  um diálogo franco e de coração aberto, com cada parte identificando, reconhecendo e se colocando disposto a, mesmo sem saber como, descobrir juntos. Isso é o que consigo fazer em minha vida familiar: mesmo errando, continuamos tentando e mudando. Nos avaliando, sem o peso duro e áspero das críticas severas. Nos refazendo numa fase eterna ou não - mas, eterna enquanto dura - de reconstrução. Vivendo cada dia, não como o último, mas como o primeiro!

Gostei muito, independente das críticas e do filme ser "água com açúcar" - aliás, açúcar é algo proibido para as crianças no filme, numa crítica aos exageros em busca de uma alimentação balanceada... e exagero não é bom para nada - é uma água com açúcar que vale a pena dar uma bebidinha e saborear, sabendo que não é nada para surpreender pelos efeitos especiais e por histórias distantes da realidade... é um filme do cotidiano, simples porém bem feito, com atores que dão conta do recado e abrilhantam as cenas. Enfim, é um filme para todas as idades - até Peu assistiu, com seus 6 intempestivos anos de idade e agitação e questionou muita coisa; "viu" o amigo imaginário do menino no filme, coisa que ele já teve e eram muitos...; questionou o porquê de quando as pessoas morrem terem que ser enterradas... - e todos os gostos. É um filme leve e despretensioso, que apenas quer nos fazer refletir e rir de uma situação que o Billy Crystal viveu na prática, em sua realidade pessoal. É uma comédia previsivelmente boa de se ver, para rir sem receios.

Saudações maternais,

Pat Lins.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

"MÃE, O MAL TAMBÉM SABE FAZER CARINHO..." - Pedro assistindo "Cordunda de Notre Dame"

 

Criança sempre nos surpreende. Peu sempre foi muito elétrico e era/é difícil para mim lidar com isso, porque ele nunca cansa e eu, canso... Já nem vou repetir que ainda tem o cansaço das cobranças externas, porque, finalmente, aos poucos, estou começando a saber como lidar com isso EM MIM. 

Mas, não foi para falar do que já falo aqui repetidas vezes que sentei para registrar esse momento. É que, como ele está crescendo, nossa relação melhora a cada dia. E, não sei se o fato d´eu aceitá-lo como é - elétrico, mesmo - ajuda ou o fato dele estar crescendo a eletricidade vai diminuindo... Elocubrações a parte, é fato que ele vem melhorando, mas, a esperteza cresce, também. Já haviam me dito - duas psicólogas - que ele tem uma capacidade cognitiva de uma criança com o dobro da idade dele. Bom, isso não tem a ver com inteligência... Inteligente, todo ser humano é, só que esquece isso no decorrer do crescimento cronológico... Inteligência, para mim, é a capacidade de discernimento do que é, do que o que não é e aplicação, na prática, do que sabemos o quê, como e quando dever ser feito. Enfim, não era para falar sobre, isso, também... Retomando a capacidade cognitiva, a percepção dele vem ficando cada vez mais aguçada. E, como todo filho, ele tráz muita característica genética, muita característica própria e muita característica desenvolvida e apreendia no meio onde vive, ou seja, o ser humano já nasce na complexidade dos outros seres ao seu redor... Essa falta de consciência dos adultos é que faz com que os novatos - os bebês - cresçam por repetição de complexidade... Eles até insistem em nos lembrar o que é importante para educá-los, mas, a gente já está num grau de cegueira tão elevado que só o esforço em querer enxregar já dói e muitos de nós para no primeiro desafio. Parando, também, a possibilidade de resgate pessoal e de outro tipo de construção para a criança. 

Mas, sim, Peu está numa fase ainda melhor para "troca" de idéias. Ele sempre quis trocar, mas, era tanta informação de vez que seu corpinho não dava conta. Agora, mais articulado, ele consegue falar e fazer muito do que a cabecinha manda. Bom, com relação às emoções, tem a vida inteira para aprender e praticar. Impossível eu passar para meu filho um manual de algo que nem eu, adulta, tem domínio e que nenhum adulto ou idoso o tenha... temos até o final da vida para descobrirmos tanta coisa em nós. Ainda assim, não conheceremos tudo. Daí eu já diminuo a culpa em 90% - risos. Voltando: além das histórias que ele adora ouvir - seja de livros, seja as que criamos juntos, com um tema que vem na cabeça dele na hora e desenvolvemos -, curtimos muito incenar e assistir filmes juntos. E é bárbaro! Ontem, mesmo, ele que raramente para para assitir a TV aberta - normalmente, assiste mais DVD ou canal de desenho animado - , estava falando comigo: "chora, neném..." Por causa da propaganda, onde a mulher vê seu time ganhando e o do marido perdendo... Pois, fomos locar alguns DVD´s, como costumanos fazer. Ele viu e pediu o "Corcunda de Notre Dame", mas, era o 2 e ele falou: "se tem esse dois, aqui, tem um antes..." Como estava locado, ele propôs na locadora - risos: "vou levar esse e, na volta, vocês guardem o 1 para mim, viu?" . Quando fomos locar novos filmes, ele viu o 1 e pegou: "Olha, mãe! É esse que vem antes?" Imagino que, como o 1 não tem o algarismo 1, ele ficou na dúvida... Assistiu com muita atenção e concentração. Parecia buscar relação com o que aconteceu no 2. Muito lindo! O mais legal foi quando ele me chamou para ver uma cena que estava "pausada". Sentei e fui ver. Ele me disse: "Você tá vendo, mãe? O mal também sabe fazer carinho..." - se referindo a Frollo, o arquidiácono da Catedral de Notre Dame, que criou Quasimodo, um bebê cigano que Frollo matou os pais. Bom, Frollo matava em nome de Deus e da Igreja, mas, na verdade, estava tomado pela ilusão de que "tudo podia", já que tinha o "poder". Enfim, ele aprisiona o pequeno Quasimodo na catedral e o ensina que "lá fora" só tem gente má... Daí, Quasimodo, o corcunda de Notre Dame, que toca divinamente os sinos daquela catedral, sente-se "tentado" a conhecer mais e ir além das portas e janelas, ele sente necessidade de fazer parte da vida "lá fora" e, com isso, Frollo o deixa sofrer graves situações, sem ajudá-lo... depois, vai ter uma conversa com um Quasimodo grato pela "proteção" que o sarcástico Frollo lhe dava e magoado com as pessoas "lá de fora" e, nessa cena, Frollo coloca as mãos nas costas do corcunda e começa a conversar e fazer o jovem se sentir culpado por ter desejado viver além daquele "santuário", como lhe é colocado por toda a vida. Percebi sua dúvida e disse: "Filho, o mal gosta de enganar. Aquilo que ele faz não é carinho, é apenas um toque. Um carinho vem daqui, do coração e sai até as pontas dos dedos. Por isso você gosta dos meus carinhos, porque vão com todo meu amor, para você, pelo meu toque...". Ele me deu um sorriso tão lindo e seus olhinhos traziam um brilho tão "brilhante" - essa redundância era nacessária... - que eu vi que ele havia entendido a diferença. Daí, associei a tal capacidade cognitiva avançada que ele tem... Mas, depois, constatei que não, que se tratava da transparência em nossa relação. Na troca de olhares, não vi apenas um menino esperto e sagaz, mas, um indivíduo sensível e que confia tanto na mãe a ponto de dizer, num simples olhar que acredita e entende o que falo para ele, porque falo com meu coração. Vi ali uma parte de mim se manifestando. Como se fossemos um, apenas. Um entendimento tão lindo e perfeito que não se faziam mais necessárias palavras, apenas, era. O tal do "verbo", que quando é, é.

Pedro e eu temo trocado muitas lições. E, por mais que seja traquina e desobediente, que eu perca as "estribeiras" com ele, que me desgaste, que canse e peça socorro a Deus para ter forças e sabedoria para responder seus eternos "Por quê? ... E se?", de um questionamento inesgotável e insaciável, de uma profunda e sedenta vontade de saber, nós temos uma relação forte e de confiança sólida. Naquela troca de olhares, eu vi isso, vi o quanto sou o porto-seguro dele. Daí, me veio a mente as duas vezes que ele teve - suponho eu - pesadelo e me gritou: "Mãeeee!" Correndo para o meu colo, no escuro e se jogando por cima de mim e me abraçando aos soluções, apenas me abraçando. Quando eu perguntei o que havia acontecido, ele apenas me dizia:"Nada, mãe. Já passou. Posso dormir abraçado com você?". Essa confiança, essa base, essa troca é resultado não só do meu amor, mas, do cuidado, mesmo na época das minhas crises de DPP que ele vivenciou, em ser franca e honesta com ele. Isso me fez ser e querer sempre ser coerente no que falo e faço, nem que seja afirmar para ele que tenho minhas dificuldades e não sei de tudo, mas, posson produrar saber, sempre. 

Penso que tudo isso fez com que ele entendesse que o mal também sabe fazer carinho. Mas, o que me veio depois é que, se todos nós temos a essência boa e viemos para fazer o bem, o carinho sincero pode ser a arma contra o mal. Só o amor constrói os caminhos do bem! Veja que ele nem quetionou o fato de o corcunda ser "feio" e deformado... ele só via que Quasi - como Peu já chama - era uma pessoa boa e Frollo, todo bem vestido e falando bem, era uma pessoa "má". Ou, uma pessoa que não sabia mais o que era o "bem".

Muita cosia pode ser apreendida através dos símbolos. Isso, com as crianças, é ainda mais forte. Então, precisamos de muito cuidado em nossas ações, porque elas trazem as verdades que estão dentro de cada um de nós!

Saudações maternais,

Pat Lins.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"MENINO EM QUADRADINHO" - dica Mães na Prática


Ah, na prática, a gente quer que nossos filhos só assistam a boas produções, né verdade?!

Estava sentada com Peu, assistindo a programação do último domingo - 12/09/2010 -, da TVE Brasil, e, em meio a grade do dia, entra o Curta Criança - "O menino quadradinho" - e vi uma mensagem belíssima sobre a dualidade " ser criança X crescer", onde, o menino, diante do fim dos quadrinhos de um gibi, se vê "obrigado" a conhecer novas palavras e uma gama de novidades através do conhecimento. Uma metáfora brilhante para nos fazer refletir sobre a importância de "novas" e diversas leituras.

Duas frases me chamaram a atenção - lógico, tocaram em algum conteúdo meu e se associaram... risos -, dentre tantas mensagens bacanas: "não temos como viver o mesmo tempo duas vezes, mas, podemos reinventar" e "igual a história da vida... é para criança só no começo".

Ávida por rever aquele curta, corri para o "pai dos burros" da internet, nosso famoso Google e joguei: o menino quadradinho. Depois, fui ao Youtube, e coloquei, aqui, o vídeo, lançando essa dica para mães, pais e filhos. Trata-se de uma produção simples, porém, repleta de simbologia e um texto muito bacana. Lógico, Ziraldo é o "cara". Tem muita coisa boa para a gente levar adiante e apresentar aos nossos filhos - essa novíssima e inovadora geração, que chamo de geração da transição.

Agora, só assistir e se deixar levar pelas palavras e mensagens que esse curta traz e "etc." - risos:


Saudações maternais, com muitos etc,

Pat Lins.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

UP - ALTAS AVENTURAS - dica de filme


Up - Altas Aventuras é um filme lindo! Com cores alegres e estória incrível, Up nos lembra que a aventura de viver com alegria não pode ser esquecida.

Tudo começa com Carl Fredericksen ainda criança e seu sonho de viver altas aventuras, como do seu programa favorito  "Almanaque de Aventuras - A Aventura está lá fora", apresentado por Charlie Muntz. Este, um cientista famoso, que abordo do seu dirigível "Espírito de Aventura", percorre lugares incríveis e inimagináveis. Infelizmente, uma de suas descobertas é contestadas pela "ciência" e sua credibilidade, posta em dúvida. Magoado e ofendido, ele decide dedicar toda a sua vida para encontrar, com vida, o animal que todos acreditam ser "invenção" sua.


Mas, Carl e as outras crianças não estão preocupadas com o que a ciência atesta ou contesta. Ele sonha em ser um aventureiro. E, num de seus devaneios fantasiosos, depara-se com uma casa velha e uma pequena aventureira a explorá-la. Curioso, o tímido e solitário menino entra, sorrateiramente, como um verdadeiro explorador. Pego de surpresa, pela "capitã" Ellie, uma menininha esperta, falastrona e de bem com a vida, Carl é convidado a fazer parte do clube de aventureiros. Ali, começa a melhor aventura de suas vidas. Eles crescem juntos e se casam, sempre alimentando o sonho de conhecer o "Paraíso das Cachoeiras", uma terra perdida no tempo, que fica na América do Sul. Mas, na aventura diária, os obstáculos e as responsabilidades são muitas, fazendo com que os sonhos sejam protelados e as prioridades estabelecidas. Como todo adulto, os sonhos de criança tornam-se sonhos de criança e vão parar em algum lugar no maleiro, até que, um dia, ouve-se o chamdo da vida. Como não puderam ter filhos, o casal envelhece junto fazendo de cada dia, uma dia aprazível. Até que Ellie falece e Carl se vê sozinho, novamente.


A partir daí, começa sua verdadeira aventura. Mantendo a rotina de anos, porém, com idade já avançada e feições quadradas - bastante diferente das feições arredondadas de sua infância -, Sr. Fredericksen se torna um velho ranzinza e isolado. Não fosse a especulação imobiliária te importunando a todo instante, para que venda sua casinha, a mesma que ele e Ellie se conheceram, na infância e transformaram em lar. Diante da pressão de homens sem rostos e mulheres masculinizadas pelo "poder", grudados em seus celulares - isso é uma interpretação minha, tá... através dos personagens que representam os "poderosos" que querem comprar a casa -, Sr. Friedericksen precisa conviver com todo o transtorno e barulho da vida "moderna". Após receber a visita de um pequeno "explorador da natureza", chamado Russell, Sr. Fredericksen é, mais uma vez importunado pela construtora, que destrói sua caixa de correspondência, num pequeno acidente. Sisudo e mal humorado, ele tenta recuperar "seu" objeto. E, por conta de um pequeno mal entendido, ele "agride" o funcionário, com sua bengala. Levado à polícia, é sentenciado a se mudar para um azilo de velhinhos - tudo isso com muita leveza, por se tratar de um filme infantil.

No dia de sua mudança, a surpresa! Ao arrumar suas malas, ele encontra o antigo livro de aventuras de Ellie, onde ela colava fotos e recortes de suas aventuras e sonhos e sempre deixava espaço para as aventuras que iria viver, como morar no Paraíso das Cachoeiras. Quando os enfermeiros do azilo chegam, para conduzí-lo, ele pede para se despedir da casa. Ao fechar a porta, algo inimaginável acontece. Milhões de balões surgem e levantam a velha casinha. Sr. Fredericksen dá início a sua maior aventura: levar a casa e todas as suas lembranças com Ellie para a América do Sul, precisamente, ao Paraíso das Cachoeiras. Preso à promessa que fez a sua esposa, ele ganha os ares e segue o seu destino.

Na paz e quietude dos céus, alguém bate a porta. Surpreso, ele abre e se depara com o pequeno Russel, em sua varanda. Desse ponto em diante, a dupla vai viver inúmeras aventuras até chegar ao Paraíso das Cachoeiras - após sua chegada, também. Para Russell, o importante é ajudar um idoso a "atravessar alguma coisa", afim de receber seu distintivo e se tornar um "grande explorador da natureza".

Já em terra firme, ainda rumo ao Paraíso das Cachoeiras, eles conhecem Kevin e Dug, com quem viverão as mais fantásticas e surpreendentes aventuras. E, é em meio a esse mundo de fantasia que Sr. Fredericksen recupera sua alegria de viver e resgata seus sonhos de criança. Sr. Fredericksen, literalmente, leva a casa e todas as suas lembranças, nas costas. Mas, novos sonhos passam a fazer parte da sua atual realidade e, através do fulgor da juventude do pequeno escoteiro - Russell, Sr. Fredericksen se vê diante de uma escolha difícil e importante: segue seu caminho, preso ao passado ou, muda seus planos? Encontros insusitados e inesperados. É lindo quando ele abre o "livro de aventuras" de Ellie e vê que ela já havia preenchido o espaço: "coisas que vou fazer" com o que eles fizeram, desde o dia do casamento. Prova de que ela soube viver e aproveitar cada instante de sua vida, sem se prender ao que "poderia" ter feito. Senão, as coisas que quermos fazer, nunca chegarão e sempre ficará um espaço para o futuro, talvez, que nunca exista. 

Liberdade, união, amizade, qualidade de vida, sustentabilidade, a importância da tecnologia bem aplicada, respeito às diferenças, respeito ao mais velho - afinal, o velhinho de hoje, foi a criança de ante-ontem... -, respeito ao ser humano... questionamentos sobre "civilização", respeito à natureza, a importância de estar presente na vida dos filhos, amor, atenção, compromisso... um velho solitário, ranzinza e incompreendido com uma criança sem atenção do pai que se unem e se tornam uma família, são apenas algumas das mensagens que o filme passa. É muito lindo!

Para nós, adultos, fica a mensagem de que não podemos deixar morrer os sonhos, mas, que precisamos saber nos ajustar às mudanças, com o espírito de aventura e coragem sem entraves, da infância, com a sabedoria e o conhecimento adquiridos com o passar dos anos. A união perfeita do equilíbrio entre o vigor e a força da juventude com a experiência da 3ª idade. Fora a mensagem do desapego. Nos prendemos tanto ao passado que não nos damos conta do presente. No final, tudo dá sempre certo. Hora de recomeçar! E o melhor, viver o sonho é muito melhor do que sonhar! A gente pode conseguir muito mais, se mantiver aceso nosso "espírito de aventura"!!! Sempre há uma saída.

Para as crianças, um desenho animado cheio de aventuras e fantasia de um "velho" com cheiro de ameixa e seu novo amigo, um "carteiro tampinha" - como os chamam os cachorros na floresta!


Gente, tudo isso aliado à dublagem de Chico Anysio é show de bola! Fora os bônus, como "Parcialmente nublado", que é a coisa mais fofa e com uma mensagem riquíssima sobre a dualidade da vida, de maneira lúdica.

Embarque nessa aventura cheia de cores e mistérios. Divirta-se! Porque "a aventura está lá fora!".

Saudações maternais,

Pat Lins.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

SUGESTÃO DE LEITURA - BLOG - PARA MÃES E PAIS


Gente, na prática, boas leituras enriquecem e nos ajudam a refletir. Uma boa reflexão conduz a prática de uma ação coerente e honesta.

Minha sugestão, hoje, vai para dois blogs BLOG DO DESABAFO DE MÃE e  ENQUANTO ESPERAMOS, com os posts sobre a participação dos PAIS, a paternidade consciente,em resultado de muitos MANIFESTOS PELAS MÃES: PAIS PELA BUSCA DA CONSCIÊNCIA MATERNA, da Ceila Santos (Blog do Desabafo de Mãe) e o  "MANIFESTO PELAS MÃES QUE INCLUI OS PAIS", da Carol Pombo (Enquanto Esperamos).
Carol faz uma descrição de sua prática diária enquanto mãe, mulher, esposa e profissional - uma mãe na prática como todas nós - muito sincera, clara e objetiva, para nós, mães responsáveis por uma nova geração que vem para começar a mudar os rumos do mundo... Pretensão? De jeito algum! Nossos filhos serão o ponto de partida. Por isso nós estamos em busca de uma maternidade consciente, honesta e com mmuuiittoo amor! O amor necessita de ambiente sincero para prosperar! Já Ceila, que faz uma abordagem sobre o comportamento do homem, enquanto PAI e levanta a bandeira para o MANIFESTO PELOS PAIS, de maneira bastante interessante.

Pois, bem, mergulhe nas leituras, pois vale a pena!

Saudações maternais,

Pat Lins.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

RELEMBRANDO A GESTAÇÃO - QUANDO O BEBÊ MEXE

 
Algumas amigas minhas estão grávidas, pela primeira vez, e estou tendo a oportunidade de relembar essa fase tão gostosa.

Outras acabaram de parir e isso me fez relembrar o parto, também. E, como já citei, tive DPP - Depressão Pós Parto -, pela primeira vez, depois de 3 anos, relembrei sem dor, daquele momento.

Sei que o passado deve ficar no passado, mas, na prática, boas lembranças fazem bem e fortalecem o presente - que é o caminho para o futuro. Não vou aprofundar nesse tema, o abordo muito em "A DOR SÓ DÓI ENQUANTO ESTÁ DOENDO..." 

O que vim dividir com as mães de primeira viagem é a minha lembrança de algumas fases marcantes, como a primeira vez que ele mexeu. Nossa, ali a gente sente mesmo que está grávida. Silvinha, uma de minhas amigas gravidíssimas, também está escrevendo um blog, fazendo um diário de sua gestação, VIVENDO UM SONHO: SER MÃE, e foi seu post "Quando o bebê mexe" que me tocou.

A primeira vez que Peu mexeu, eu tinha em torno de 4 meses. Sentia a vibraçãozinha, como se fosse um borboleta batendo asas em minha barriga, algo bem sutil e bem estranho, diga-se de passagem - risos. Parecia uma "cosquinha" em vários lugares. Muito, mas, muito estranho; e muito, mas muito gostoso! Mas, a primeira vez que ele cutucou com força, eu estava jantando, na rua, com meus pais e dei um pulo da cadeira - é, eu sou super-ultra-big-mega exagerada... - do susto que tomei. Tremi na base. Lógico que meus pais se assustaram... Eu devo ter ficado branca e imagino minha expressão facial... risos. Não falava. Sentei novamente e pronto, Peu disparou. E eu comecei a rir e acariciar a barriga. Foi quando consegui explicar que "achava" que ele havia mexido de verdade.

Dali para a frente foi o tempo todo e sem hora. Acordava a noite com ele "brincando" em minha barriga, só faltava escutar sua risadinha. Pela manhã, nossa, eu nem bem acordava precisava comer, porque ele ficava ainda mais agitado - já mostrava quem era... Os "calombinhos" que eram feitos na barriga tornaram-se a sensação. Todo mundo queria "falar" com Peu. Recebia beijos e mais beijos. Olha, ele foi mmmuuiiitttooo paparicado - ainda é. Eu já conversava com ele desde que soube que estava grávida... o pai, também. Mas, quando ele começou a mexer, fazia "mais" sentido. Ele respondia aos estímulos. Quando o pai chegava e falava, ele mexia e o pai acariciava minha barriga, quase tocando o filho.

À medida que ia crescendo os movimentos eram menos frequentes, porém, mais intensos. Já "conhecia" suas vontades - risos. Tanto que no dia anterior ao parto, ele havia encaixado de uma maneira que não se mexia. Fiquei doida. Liguei para o médico e ele fez as perguntas básica, para saber se "já era a hora". Não havia perdido líquido e nem havia sentido contração forte. Estava diferente. Observei 24h e, na manhã seguinte, não tomei café da manhã, para "ver" a reação dele. Nada. Não mexia. Corri para o obstetra - uma amor, super calmo, tranquilo e seguro. Mal falava, com medo sabe Deus de quê... risos. Sair pela boca ele não ia - risos. Já havia começado o processo. Como "conhecia muito" Peu, devido a toda nossa "interação gestacional" - risos -, soube, de cara, que ele já queria vir ao mundo... detalhe: 15 dias antes do previsto. Sinal de sua marca: personalidade forte! Esperamos um tempo, mas, minha dilatação não evoluía, o que me fez optar, no dia seguinte - 48 horas depois do encaixe - pela cesariana. Pela ultra ele estava bem, mas, muito encaixado e eu sem dilatação, o que poderia se tornar um quadro perigoso. Peu queria vir ao mundo de qualquer jeito. Meu médico sempre me preparou para os dois partos. Ele dizia: "Vamos fazer o melhor para vocês. O fato é que seu filho vai sair..." - risos. Eu queria muito o parto normal, mesmo sem ter me preparado com exercícios e atividades física. Eu pensava era no pós operatório. Eu pensava assim: "tanta mulher suporta a dor e depois esquece, eu, por mais medrosa que seja, também posso..." Mas, não deu... Para tirar Peu do encaixe deu trabalho, viu?! Mas, ele estava ótimo!

Quando nasceu, a impressão que tínhamos, era de que ele conhecia cada um. Já no quarto, quando escutou a voz do pai, ele virou em direção, como se estivesse a procurar. Só pode ter sido por conta do contato na gestação. Ele sempre mexia muito ao escutar a voz do pai. A minha era fácil dele identificar. Ele me conhecia de dentro para fora. Quando me irritava com algo, ele sempre enrijecia todo no "pé da barriga". Eu, praticamente, sentia que ele também estava irritado.

Nessa fase da gestação, a gente já começa a conhecer nosso baby. Sabe quando ele está alegre, com fome, acordado, irritado... Esse vínculo com as emoções através dos movimentos é ímpar. E lindo! Ah, eu delirava. Me sentia o "umbigo do mundo"... risos. Eramos só nós dois! Quando eu ia tomar banho, acarinhava a barriga, para ele sentir que tínhamos um momento todo especial.

Ah, como foi bom relembrar aquele momento. Na gravidez a gente vive um tudo, no que diz respeito a emoção. Mas, pelo que observo e converso, com outras mães, senti quando o bebê mexe é um marco. É o começo do diálogo, porque, até então, acreditamos estar num monólogo, né?! Mesmo tendo noção de que eles escutam e reagem, de alguma maneira, sentir é mais forte e trabalha o real e direto.

Cada fase tem sua beleza e magia - e sua dificuldade, também... Então, acariciem muito a barriguinha. Permita que toda a famíia  acaricie e converse. O papai, também. Cante. Converse. Declare seu amor, por esse pequeno ser. Tome banho com mais entrega. Quase um ritual de encontro e contato. Deixe a água cair da cabeça aos pés. Embale. Cante. Acaricie. Curta. Porque, passa!

"Saudações maternais",

Pat Lins.

domingo, 18 de abril de 2010

"UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS" - Monteiro Lobato


Uma forte aliada na educação dos nossos filhos é a literatura. Para eles e para nós!

Uma boa leitura nos leva a lugares incríveis. Lugares que só a gente sabe onde fica. Só a gente sabe como chegar. Lugares que nos conduzem à liberdade, à sabedoria, ao equilíbrio, harmonia. Uma boa história (e/ou estória) pode apaziguar nossas emoções, sem grandes explicações racionais.

Se aqui falamos de "prática", a prática da "boa" leitura é uma ótima prática de lazer, educação - inclusive a emocional - onde, ler para e com nossas crianças, pode despertar o hábito saudável da leitura e estreitar ainda mais nossos laços de segurança e afinidade com eles. Fora que a leitura fortalece e instiga a mente do indivíduo, abrindo e expandindo horizontes. O mundo lúdico é mágico e infinito. A fantasia é instigante e estimulante. Sempre um ponto a começar.

E isso eu vejo na prática, com meu pequeno de três anos. Por uma boa história ele até pára... risos.

Dia 18 de abril é comemorado o "DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL". A data é em homenagem a um homem e escritor que tanto colaborou com esse mundo de entretenimento, magia, cultura e ensinamentos, através da sabedoria de suas histórias, Monteiro Lobato. Nascido em 18 de abril de 1882, esse grande mestre da literatura infantil deixou grandes obras voltadas para crianças - e, como sabemos, dentro de cada um de nós, também há uma criança.

Como dica em homenagem ao DIA DO LIVRO - que pode e deve ser todos os dias - seguem, abaixo, algumas sugestões, para que a gente sente e leia com a criançada:

- Algumas obras de Monteiro Lobato:

  • "O Sítio do PicaPau Amarelo"

  • "Os Doze Trabalhos de Hércules"

  • "Idéias de Jeca Tatu"

  • "A Chave do Tamanho"...
- Ziraldo
  • "O Menino Maluquinho"
  • "A bonequinha de pano"
  • "Este mundo é uma bola"
  • "Uma professora muito maluquinha"
- Ruth Rocha
  • "Marcelo, Marmelo, Martelo"
  • "Azul e Lindo – Planeta Terra Nossa Casa", entre outros
- Clássicos da Literatura Infantil:
  • "Branca de Neve e os Sete Anões"
  • "A Bela Adormecida"
  • "Chapeuzinho Vermelho"
  • "Rapunzel"
  • "O Pequeno Polegar"
  • "O Gato de Botas"
  • "O Patinho Feio"
  • "João e Maria"
  • "Alice no País das Maravilhas"
  • Contos de fadas, etc.
- Sugestões pessoais (amei esses livros. Histórias interessantes e bem educativas)
  • "O Colecionador de Segredos" - de André Neves e Marcia Cristina Silva
  • "Harry Potter" - J K Rowlling
Para quem não tiver um livro em mãos, na prática vale tudo, inclusive pegar papel e caneta, sentar com a criançada e inventar seus próprios contos, fábulas... Ah, uma dica, as sugestões morais precisam aparecer metaforicamente... nada de "moral da história"... A melhor moral é um exemplo vivo e real...
 
Lembre-se sempre: a criança não apenas vê com os olhos, enxerga além do que queremos mostrar... a criança vê o que a gente faz, como a gente age... isso revela mais de nós do que como queremos educá-la. Portanto, uma boa dica de leitura é nossa "auto-leitura" em promoção da nossa auto-mudança. Toda criança lê muito mais do que aquilo que está escrito e escuta muito mais do que aquilo que é dito. Os órgãos do sentido não são apenas visão, audição, tato, olfato e paladar... enfim, nós somos um livro aberto para nossas crianças e elas não são páginas em branco, como muitos ainda insistem em pensar... leia a história que se inicia aos seus cuidados com muito amor e carinho e ajude a escrever essa história com compreensão, sabedoria e auto-conhecimento...
 
Como disse o "imortal" Monteiro Lobato: "um país se faz com homens e livros".
 
Educação é muito mais do que imaginamos. Somos nós: como fomos "construídos"; quem somos; quem nos fizemos; o que trazemos; o que levaremos; o que passaremos adiante... Boa educação com amor é o maior legado que temos e deixaremos.
 
Boa leitura!
 
Divirta-se na viagem rumo ao mundo mágico da imaginação!
 
Pat Lins

_________________________________________________________

sexta-feira, 16 de abril de 2010

"EU FAÇO XIXI NA CAMA, É DIFÍCIL SEGURAR..."


"Eu faço xixi na cama
É dificil segurar
Sonho que tô no vazinho
E ele vem devagarinho

  
É quentinho, é quentinho,
É quentinho, é bem quentinho

Quando acordo na preguiça
Minha cama tá molhada
Não foi chuva lá do céu
Eu acho é que vazou da fralda



Todo mundo faz, todo mundo faz
A babá já fez e o vovô ainda faz

Não faça drama, porque eu fiz xixi na cama"
("Funk do Xixi", Música do CD "A Casa Amarela", de Ivete Sangalo e Saulo)



Pode parecer infantil - e é - mas, a letrinha dessa música mostra como a gente sempre fica apreensiva com o "xixi na cama".

Qual a fase certa para tirar as fraldas? Como e o que devemos fazer? O que esperar para medir se o método está certo ou hora de mudar a estratégia?

Mari Carneiro, uma verdadeira  MÃE NA PRÁTICA e profissional competentíssima, também blogueira  - Pequenópolis Crianças a Solta na Pequenopólis -, nos enviou essa sugestão de pauta e ainda colaborou com um texto riquíssimo sobre o assunto, que colocaremos no próximo post. Na prática é isso, toda mãe quer ajudar.

QUAL A MELHOR HORA PARA TIRAR AS FRALDAS? COMO FAÇO? A minha primeira "decisão" não partiu  de mim e, sim, das pressões dos/as "sabe-tudo" de plantão. Escutei histórias de que já tinham tirado as fraldas desde bebê. Bom, como eu falo, a gente escuta de um tudo, né?! Pena que tudo é uma palavra que só cabe nela mesma... O fato é que ativou meu complexo e me senti frustrada, por meu filhos ter pouco mais de 1 ano e ainda usar fraldas - aliás, como TODAS as crianças ao redor dele... Depois, outra veio me dizer que tirou as fraldas com 1 ano e 8 meses e que era a idade ideal... Conversei com a pediatra dele e procurei me informar - porque ela também tem filhos, o que quer dizer que ela é mãe, na prática, antes de ser médica - e ela me disse que "pelos estudos, o ideal era começar a mudança a partir dos 2 anos e meio. Por uma questão de controle do esfínciter, antes de 2 anos e meio eles não têm...e não é bom os estímulo precoce. Cada criança tem um ritmo que deve ser respeitado, para não causar problemas graves e para a vida toda... tipo prisão de ventre ou distúrbios na urina..." em suma, ela me explicou que podemos desencadear uma série de traumas que serão refletidos no organismo da criança/futuro adulto. Veja como somos essencialmente, o que aprendemos na infância... Na prática, nós, mães, pais, família, responsáveis, afins... precisamos tomar muito cuidado com nossas ansiedades.

Quando meu filho estava com 1 ano e meio, resolvi que "era a hora" - foi a "decisão por pressão". Independente da minha realidade à época - e isso interfere no processo, afinal, tudo está interligado, mesmo... - eu "decidi" tirar. Conversei com ele, expliquei que ele ia "fazer xixi e cocô igual a papai e mamãe, e que a gente não usa fraldas..." etc. Ele achou engraçado e entro no clima. Durante o dia, adotei a estratégia de deixá-lo só de cuecas e grudar nele para obseravar a hora de levar ao vasinho. Detalhe é que eu esperava o biquinho lindddooo que ele sempre fazia - quando bebê - e anunciava que o xixi estava saindo. Pois é, com a comodidade da fralda, eu nem reparava se ele ainda fazia o tal biquinho... risos. Molhava a casa toda e chorava. Eu me irritava, comigo, mas o beijava e dizia que ficasse tranquilo que mamãe ia enxugar. Mentira! Ele "via" que eu não estava satisfeita. Fora que eu dizia: "viu, filho, quando der a vontade, só ir para o banheiro. Chama a mamãe que a gente vai junto". Ou seja, ele associava, mais uma vez, apenas o "erro". Ele era o "errado". E não deve ser por aí. Fazer xixi no chão é falta do controle que é aprendido a medida que vai fazendo e no tempo certo. Já o cocô, ele corria, batia na porta do banheiro e falava: "cocô, mãe. Cocô". Eu o sentava no redutor e ele fazia. Foi uma fase estressante.


Vi que ele não estava preparado e eu o estava forçando, para agradar uma única pessoa - eu mesma. Para que eu "mostrasse" a criatura que a-do-ra-va se gabar de ter tirado as fraldas dos filhos antes de 1 ano... Bom, segui meu coração - olha, tem horas que estamos em meio a tanto barulho que nem nos damos chance de parar e escutar a gente mesma... nosso coração e nosso bom senso - e conversei com Peu, perguntando se ele queria usar a fralda de novo? Ele assentiu e vi, naquela reação, que era tudo que ela queria! A gente tem mania de contar o tempo e cada fase como algo facilmente determinado e com uma lógica a seguir... as crianças não são só "faça o que estou te dizendo". São pessoinhas em formação.

Com pouco mais de 2 anos ele começou a demonstrar que a fralda incomodava. Aquele era o sinal. Eu estava numa fase exausta e como cuido da casa e dele em tempo integral - fiquei sem trabalhar por conta da Depressão Pós Parto - DPP - e minha vida era só eu e ele, na prática, ele, ele e ele - risos - não me sentia motivada a "começar tudo de novo". Pois, o estímulo veio dele mesmo. Começava a tirar a fralda e fazia o xixi no chão, por não conseguir segurar até o vasinho - ele não quis conta com penico. Uma outra amiga, que passava pelo mesmo dilema, contou com a colaboração da escola. Mas, em casa, ela não prosseguia e a escola, então, parou de tirar a fraldinha do menino, porque em casa ela não dava continuidade... Durante essa conversa comigo, achei que poderíamos nos ajudar.


Me esforcei e, dentro de minha rotina desgastante, precisava haver espaço, porque aquela era a hora de Peu e eu precisava respeitar o tempo das coisas e deixar de hipocrisia. Minha amiga relutou, relutou, relutou. Eu comecei e foi ótimo! No tempo certo é mais flúido, já que a predisposição dele significava seu preparo. Era o seu tempo. Foi maravilhoso e mais fácil que pensei. Ele tanto queria, que contribuiu. Raramente fez xixi no chão e nós estávamos juntos. Quando ele molhava o chão, me chamava, conforme combinamos, e, fora uma vez ou outra que ele decidia tomar a iniciativa de enxugar o chão, eu enxugava sorrindo - de verdade... mesmo cansada e com leve vontade de me fazer de vítma, por ter que "parar para", repetia para mim que fazia parte do processo e isso ia passar. E passou! Em alguns dias - dias mesmo - ele já tinha o controle e fazia seu xixi no vaso. Com 2 anos e meio ele já saía sem fralda, cochilava a tarde sem fralda... foi a liberdade! Mas, o cocô, que ele na primeira tentativa, fazia no vaso, com facilidade, hoje, regrediu e só quer na fralda... entre chateações e conformações, decidi deixar, por enquanto, até ele dar o sinal. Ele sabe usar o vaso, sabe colocar seu redutor... só não quer parar para fazer... a fralda segue ele nas brincadeiras, né?! Então, preciso respeitar mais esse tempo. Constantemente pergunto se quer fazer no vaso e me ofereço para ficar com ele, o tempo que precisar. Levo revistas - que ele pede... risos -, som, papel... quando estou com disposição isso dá certo, mas, quando estou cansadíssima, coloco a fralda e relaxo! A culpa também não me faria bem... é deixar passar, agora. Tento descobri mil maneiras. Um dia, dá certo!

Na verdade, esse assunto é muito delicado. Envolve mais do que "mostrar para sua amiga que seu filho não usa fraldas... portanto, mais esperto que o dela..." Como costumo falar, TUDO está INTERLIGADO. O estímulo precoce é desnecessário e descabido. A questão é esperar a hora certa; conhecer seu/sua filho/filha; conversar; conversar com a (o) médica (o) pediatra. Manter a calma e tranquilidade, mesmo que esteja nervosa e descontrolada... puxa do útero que vem. Não se castigue remoendo "culpa por..." Identifique e assuma que está sem gás, mas, é preciso e pronto.
A decisão de que hora tirar a fralda é uma das mais delicadas que precisamos tomar e uma das mais libertadoras!

Esse tema é muito abrangente. Dessa decisão, e de como fazer, existem vários aspectos a serem abordados. Mas, o mais importante é RESPEITAR a criança e não dar ouvidos a sua amiga que já "desfraldou". Cada um em seu ritmo e a criança é um ser humano, não um atleta em competição.

Agora, nada de desespero. Ou, se ajudar, mesmo que esteja desesperada, repita em voz alta: "isso é só mais uma fase. passa!" e se permita acreditar, porque é verdade, passa. Não importa como a gente passe - quase uma uva passa... risos - mas, passa. E, para cada nova fase na vida do filho, a mesma mãe. A gente sempre estará lá, ao lado deles, mesmo que  já sejam pais, mães...  Cada nova fase, outra mudança... "mamãe"!

beijossss,

Pat Lins.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

FESTA 1º ANO - DICAS DE DECORAÇÃO MENINA

Agora, como fizemos com dicas para primeiro ano dos meninos, DICAS PARA DECORAR O PRIMEIRO ANO DAS MENINAS!!!

Pegamos temas - que podem se mesclar - que as meninas amam e são atemporais, estando sempre na moda: MORANGUINHO e JARDIM ENCANTADO!

MORANGUINHO:













JARDIM ENCANTADO:

























Gostou? Dá para fazer muito, com criatividade! Existem outros temas muito legais, também, como CASA DE BONECAS, TINKERBELL e muito, mas, muito mais!


Nesse post/fotos/sugestões/dicas para MENINAS também contamos com a parceria de Jaci Balões e, para quem quiser fazer contato, pegar informações e contratar para decorar sua festa - Ops! A festa de sua (s) filha (s)... risos - e fazer a alegria da meninada:

CONTATO JACI BALÕES


Ainda pretendemos colocar mais dicas aqui, com opções para todos os bolsos. Se tiver alguma sugestão, manda que a gente divulga aqui!

MÃES NA PRÁTICA é isso, troca de receitas, figurinhas, idéias... tudo pelo melhor e pela alegria das nossas crianças!

Boa festa!

Jamille Sodré e Pat Lins - MÃES NA PRÁTICA


LinkWithin

Related Posts with Thumbnails