quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

"FROZEN - UMA AVENTURA CONGELANTE" - UM FILME DE AQUECER O CORAÇÃO!


Ai, adoro postar aqui sobre os filmes maravilhosos que assisto com Peu. Mas, FROZEN foi um dos mais sensíveis e lindos! De aquecer o coração, mesmo! Eu, Peu e minha pequena trupe - sobrinha e primo - ficamos todos encantados e com gosto de bis. Gostamos muito do "Bons de bico", mas era comédia meio chavão. 

Pois bem, só de abordar o "amor" como algo maior, além do amor entre homem e mulher e que uma prova de amor incondicional vai além, muito além, do "beijo do amor verdadeiro", já me ganhou!

A história começa com o acordar de duas menininhas lindas e encantadoras, as princesas Elsa e Ana que se dão muito bem. Ana (caçula) acorda a irmã, pedindo que a mais velha use seus poderes especiais de dominar o gelo, para brincarem com neve. O quarto se torna um verdadeiro parque congelado. Durante a diversão pura e inocente, a pequena Ana cai e, com medo da irmã se machucar, Elsa acaba atingindo a cabeça da pequena Ana com uma ponta de gelo. Esta desmaia, quase desfalecendo. Aos prantos e berros, ela chama os pais - os reis de Arendell. Desesperados, eles levam as duas para o centro da floresta, em busca da ajuda dos trolls - seres mágicos da natureza. Apesar da forma dura e grosseira, eles são extremamente gentis e amorosos. O ancião do grupo se aproxima e pergunta o que houve. Quando os pais explicam, ele diz:

- Tem jeito, sim! Como foi na cabeça, da para a gente 'enganar'. Difícil é quando é no coração. É difícil, muito difícil enganar o coração. Esse poder dela é dom ou foi amaldiçoada?

- É dom. Ela ensceu assim. - diz o rei/pai.

- Sendo assim, fica mais fácil. Ela tem um dom muito bonito, mas perigoso. Ela precisa aprender a controlar. Vai crescer. E ela terá que enfrentar muitos desafios. Seu maior inimigo será o medo. Se não dominá-lo, ele vencerá.

Temerosos e querendo ajudar as duas filhas, os reis decidem fechar as portas do castelo. Diminuem a quantidade de empregados. A pequena Elsa se tranca no quarto, para proteger a irmã que tanto ama do seu poder. A pequena Ana, para sobreviver, teve sua memória apagada. Apenas o fato de serem irmãs,  filhas dos reis, de se amarem e a parte da diversão ficaram em sua memória. O resto, inclusive o acidente, precisou ser apagado, para enganar a cabeça e aquecê-la novamente, ressuscitando a pequena. Sendo assim, todas as manhãs, Ana bate a porta de Elsa. Esta, nunca abre e nem responde. Ana cresce presa no castelo. Elsa, presa em seu quarto. O tempo passa. As meninas crescem. Os pais precisam fazer uma viagem real. O navio afunda. Eles morrem. Elsa não vai nem ao enterro. Ana cresce imaginando que a irmã seja uma pessoa "nojenta" e fresca, principalmente, por conta das luvas que se obriga a usar. 

Elsa, como a mais velha, será coroada rainha. Durante a cerimônia, abrem as portas do castelo. Pela primeira vez, em muitos anos, elas estarão entre outras pessoas. Ana fica curiosa e animada. Elsa, temerosa e muito preocupada.

A cerimônia acontece muito bem. Elsa precisa retirar as luvas enquanto o bispo faz o juramento e começa a congelar os objetos em suas mãos. Entregando-os e recolocando as luvas sem que ninguém percebesse o seu dom. Ela fica feliz em rever a irmã, mas se afasta, para protegê-la, como se prometeu.

De repente, Ana sai, inocentemente, e conhece o príncipe Hans, um jovem muito bonito e aparentemente simpático. Diante de tantas "semelhanças", decidem se casar. Vão pedir o consentimento da rainha Elsa e ela se recusa, orientando a irmã de que ninguém se casa com alguém que conheceu no mesmo dia. Revoltada, Ana começa a agredir a irmã e questionar porque ela a odeia tanto... Puxa a luva de Elsa e, assustada, ela pede que se afastem dela. Perdendo o controle, ela explode e lanças de gelo saem do chão, criando um paredão ao redor de Elsa. Ao perceber o que fez e do seu poder, se sente um monstro e começa a congelar todo o reino, sem querer. Transformando o verão num inverno rigoroso.

Assustadíssima, corre para a montanha do Norte, a mais alta da região, a fim de se isolar. Sente-se livre, pela primeira vez na vida, onde pode ser quem é, sem máscaras, sem luvas, sem se esconder. Redescobre-se. Quando somos livres, somos quem somos, sem amarras, sem peso... Mas, ela ainda não estava livre... Ignorando o inverno em Arendell, pensa que está ajudando a irmã. Enquanto isso, Ana decide ir atrás dela, para que ela desfaça o inverno fora de época que congelou o povoado. Deixa o príncipe Hans como seu representante. 

Assim, começa a aventura. Ana conhece Kristoff, um jovem bom, solitário e trabalhador - o mesmo que viu os trolls ajudarem a pequena Ana voltar a viver, porém, não se recorda. O encontro das duas é emocionante, mas o medo, maior inimigo de Elsa, a domina e, assim, aos seus poderes. Ana, Kristoff, Sven - a rena - e Olaf - o boneco de neve feito pela pequena Elsa e desconhecido, até então - são expulsos do reino de gelo erguido pela rainha Elsa.

Durante a conversa, Elsa não percebe, mas arremessa uma lança de gelo em Ana, atingindo o seu coração. Nenhuma das duas percebe. Elsa exige que Ana vá embora e viva a vida dela em Arendell. Quando ela volta com a turma de novos amigos, se sente mais fria, congelando por dentro. Kristoff fica assustado e vê que a mexa de cabelo dela ficou ainda mais branca. Desesperado, a leva para visitar os trolls, por quem fora criado desde pequeno. Os trolls avisam que sendo no coração, só há uma cura: a demonstração do amor verdadeiro - "Só um gesto de amor verdadeiro é capaz de quebrar a maldição de (se ter) um coração congelado!". Seguindo o que os contos de fadas ensinaram, Kristoff a carrega de volta ao reino, para que Hans a beije. Lá dentro, Hans se revela um interesseiro e não beija a jovem princesa. Deixando-a à beira da morte. Hans, sem que ninguém saiba, prende Elsa no calabouço, para matá-la e tomar o reino. Olaf, o boneco de neve sonhador, consegue encontrar Ana e acende a lareira, para aquecê-la, colocando a própria vida em risco. Ela pede que ele se afaste, para não derreter e ele diz que por amor a ela, ele se derreteria. Ela, então, diz que não sabe o que é o amor. E ele explica: "é o que o Kritsoff sente por você, deixando-a para que vive-se com outro, o que você acreditava ser o seu grande amor....". Ela, então, percebe o sentimento pelo jovem corajoso e decidem ir atrás dele, para que ele a beije e possam viver felizes para sempre. Mas, nesse momento, Elsa está desesperada, acreditando ter matado a irmã e consegue aumentar seus poderes, a ponto de fugir em meio a uma forte nuvem de neve e gelo. 

Dentro daquela tempestade, Ana e Olaf seguem ao encontro de Kristoff, que foi convencido pela rena Sven de retornar e lutar pelo seu amor. Por sorte, Olaf consegue ver e leva Ana nessa direção. Ao se encontrarem, ela sua seu último suspiro para chamá-lo, mas, ao olhar para o lado, vê a irmã deitada aos prantos e se depara com Hans e uma enorme espada para atingi-la. Em vez de salvar a própria vida, ela se coloca entre a espada do vilão e a irmã. Consegue impedir a tragédia, mas congela por completo. Elsa entra em desespero, ao ver que sua irmã abriu mão da própria vida por amor e a abraça, culpando-se pela sua morte pela segunda vez. Inesperadamente, Ana volta a si. Elas se abraçam e Olaf fala: "um ato de amor extremo". Essa é uma das cenas mais emocionantes do filme, desde o momento onde Ana fita Elsa sendo atacada pelas costas, se coloca para salvar a vida da irmã e o descongelar, culminando no abraço que ambas esperavam a vida inteira. 

Ana explica que o amor aquece o coração. E Elsa então entende: "amor! Então, é isso!" e deixa-se aquecer por dentro, sem perder seu poder gelado e tudo volta ao normal. O sol brilha com força e todo o gelo cede espaço ao céu azul e a grama verde. Exceto uma nuvem particular para o pequeno Olaf, 

Envolvidos pelo amor puro, todo o reino comemora e as portas dos castelo voltam a ficar abertas.

Só assistindo para se deixar levar por essa aventura congelante de aquecer os corações. 

E vamos assistir de novo! Esse tipo de mensagem aliada a uma belíssima apresentação estética, faz a magia do cinema ser o encanto que é. Beleza, conteúdo, efeitos quase reais... tudo muito bem feito, bem cuidado, bem bolado, bem elaborado, bem produzido. A-DO-RA-MOS!

Achei lindo mostrar o amor fraterno e como a força do amor de uma família, ainda que erre nas escolhas tentando acertar, mas a base sendo o AMOR PURO e desinteressado, ele prevalece! Essa foi a mensagem mais linda que captei do filme!

Saímos de lá com gostinho de quero mais!

Saudações maternais,

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