quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

RECEITA DE BOLO "MÃES NA PRÁTICA" - JUST DO IT!

Imagem: Google - AQUARELA EM CORES

2014 começando e a gente continuando e inovando, renovando.

Muita coisa a gente consegue dar conta. Muita coisa a gente não consegue dar conta. Muita coisa a gente acredita/se ilude que dá conta. Muita coisa a gente nem sabe que é capaz de dar conta. 

Comecei o ano - aliás, passei o final do ano passado - refletindo sobre "preciso de uma receita pronta para saber a melhor maneira de educar meu filho". Parece que a gente progride em tanta coisa e, esbarra naquilo que não depende de nós.

Conversando e observando outras mães - inclusive mães de mães - percebo que não quero essa receita do que está aí. Porém, se a geração atual pede inovação, eu também não sei como acertar sempre e em tudo. Na prática a prática requer muito mais de nós do que nos damos conta.

Assim, me veio um pensamento consolador ao amanhecer o novo dia, o primeiro de um novo ano novo:

SER ORIGINAL NÃO QUER DIZER, APENAS, FAZER AQUILO QUE NINGUÉM FEZ. É MUITO MAIS DO QUE ISSO. É, INCLUSIVE, FAZER O QUE VOCÊ PRECISA FAZER DE ACORDO COM A SUA REAL NECESSIDADE, NA PRÁTICA DIÁRIA. COLOCANDO SUA ENERGIA NA ELABORAÇÃO E CONCEPÇÃO DA AÇÃO. AINDA QUE ALGUÉM JÁ TENHA FEITO ALGO ANTERIORMENTE. SEGUIR E TOMAR COMO REFERÊNCIA NÃO É COPIAR E COLAR, É AJUSTAR. NESSE AJUSTE, SEU CONTEXTO, SUA HISTÓRIA, SUAS CARACTERÍSTICAS... TUDO VEM JUNTO. ALGO NOVO SE CRIA. E O NOVO É A CRIATIVIDADE DE FAZER AQUILO QUE PRECISA, SÓ QUE COM A SUA CARA! DE ACORDO COM A SUA NECESSIDADE.

Ou seja, faça! JUST DO IT!

Nem que seja uma simples brincadeira, ainda que antiga, mas colocada em prática, se entregando ao momento, ela passa a ter você, ela passa a ser você, mesmo não tendo sido inventada por você.

Ter consciência de que mesmo seguindo uma receita o bolo pode solar e que nunca será do mesmo jeito, ainda que misturemos os mesmos ingredientes, sempre.

Ser mãe requer estar aberta para aprender. Estar aberta para escutar. Estar aberta para falar. O grande problema é que a maioria das pessoas só quer julgar, condenar, excluir. Ser mãe, na prática, deveria ser ser mais solidária com outras mães. Não para dizer o que cada uma tem que fazer, mas para estar ao lado e acolher.

Ter gente nos apoiando para fazer frente aos que pesam do outro lado, condenando, vale a pena. 

Se educar um filho já é missão muito maior do que pai e mãe, imagina os filhos desta geração, que ninguém ainda acolheu para saber lidar? Seria tão simples se, e somente si, apenas deixassem de apontar o dedo e julgar.

A dor e o cansaço de ter essa linda e desgastante - e desgastante não é uma palavra pejorativa... apenas uma palavra que quer dizer característica do que é cansativo, ou seja é um adjetivo, ele qualifica o estado do sujeito após repetidos e exaustivos movimentos num mesmo objetivo... - missão, nos faz reféns da sociedade cruel e denota o quanto essa sociedade é leviana. Enquanto a maioria das pessoas alega estar despreparada para uma nova vida, para uma vida virtuosa... essa mesma grande maioria quer massacre, guerras e futebol. E julgam quem está na labuta "tentativa e erro, para aprender, já que não há precedente n história...", como "frescura e melindre de quem não é firme e não sabe dar limite". Leia-se limite como LIMITAÇÃO, castração, e não como algo construtivo, necessário e edificante.

Tudo isso aquece demais o forno e, ou queima o bolo, alegando que a boleira é incompetente ou a obriga a tirar antes... destruindo a boleira, por nem dar chance dela concluir o próprio caminho. Ops! Não seria serviço?! ...

Sinto falta de uma espaço, um ambiente social - no geral - mais amoroso. Apesar de filtrar as pessoas do meu círculo, nem tudo está em nossas variáveis controláveis, né verdade? Assim, estar emocionalmente bem e forte - que não quer dizer frio - ou, no mínimo, considerando que nem tudo depende da gente, não vai evitar que cansemos, mas vai evitar que soframos um desgaste pela poluição social.

Imagem: Google - FRESCURINHAS PERSONALIZADAS
Hummmmmmmmmmmmm! Que cheiro bom! Cheirinho de ano novo saindo do forno. Nova fornada de coisas boas podem vir por aí! Vamos saborear, então, na prática diária de sermos essas guerreiras, desbravadoras e precursoras MÃES NA PRÁTICA. Afinal, é no dia a dia e no se refazer no instante seguinte que nos fazemos NÓS MESMAS!

Então, vamos colocar ainda mais um punhado de amor, com umas pitadas de "muito ajuda quem não atrapalha", bastante doçura, caprichar na apresentação - afinal, o estético acaba revelando o que está dentro... - e servir com muita vontade de querer fazer diferente de uma maneira positiva. Sirvamos essas fatias para todas as pessoas, principalmente, as mais amargas e julgadoras. Quem sabe um pouco de doce traga à tona um coração ou que o faça bater mais forte e ser lembrado... Nós somos mães, não santas, nem perfeitas! Muito menos, capazes de seguir à risca uma receita que nunca deu certo... apenas aparentava ser ideal, desde que ninguém fosse diferente. Para estes, existe o lugar dos diferentes, com um rótulo gigantescos, como uma letra escarlate, e tão danosa quanto, porque marca para que se afastem. Nos aproximemos mais do carinho, com carinho! Do afeto, com afeto. Da ternura, com ternura. Só assim, acessaremos o amor, não a hipocrisia imperante!

Bom, o bolo não fui eu quem fez - nem tenho esse dom... - mas, deu vontade de saborear! 

Saudações maternais e vamos nos fortalecer, em prol de uma maior consciência coletiva colaborativa,

Pat Lins.


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