sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

PEU VEIO DE ENCOMENDA

Peu com 2 anos

Se filho já é algo surpreendentemente inexplicável, Peu, meu filho, é ultra mega super inexplicável. Esse veio de encomenda, oh, meu Deus!

Se filho já é um desafio, Peu me é - bem como para todos que convivem com ele, pessoal ou profissionalmente - um baita desafio. No bom sentido, inclusive, com os momentos onde me descabelo...

Em geral, tem uma resposta prática e direta, tão objetiva que assusta os desavisados - ou seja, nada menos do que TODOS AO SEU REDOR.

Há quem não aguente a onda e o julgue mal... mas, quando para e olha mais de perto se sente atraído pelo seu encanto. Ele me lembra um gato. Algumas vezes arisco, diante do que identifica como "alerta" e isso inclui muitas pessoas - nesses casos, ai, meu Deus, tenho até pena dessas pobres pessoas, enquanto a pessoa não acessar o botão HONESTIDADE, ele "castiga". Tudo isso porque ele coloca um espelho tão grande na frente da pessoa, obrigando que se veja. Outras vezes - na maioria - é manhoso e adora um chamego. Ele só fica tranquilo num ambiente limpo, simples e honesto.

Não é fácil enganá-lo, nem ordená-lo. Ele capta, ainda que sutil ou bem escondido, aquilo que a gente precisa liberar para crescer como ser humano. Isso, numa criança, não é fácil. Ser essa pessoa tão espontânea e pura dá trabalho para nós educarmos e conduzirmos. É como se ele soubesse exatamente o que quer e faz. Simples assim. Mas, é preciso se adaptar. Juro: não é fácil para mim encontrar o caminho do meio...

Ele me faz muito bem. Temos uma relação muito forte e de cumplicidade - o que não impede dele esconder coisas, com medo da mãe bruxa...; de termos nossos embates... faz parte do processo dual da vida. Tanto que ele me faz querer ser cada dia melhor. Mais eu mesma. Graças a ele, depois que nasceu e todos os problemas que vivemos juntos, me restaram duas opções: seguir ou sofrer. Sofri para seguir, mas consegui e estou seguindo a Vida, a minha vida! Me abri para minha missão, para o meu talento, para aquilo que sonhava em ser, desde criança: professora que ensine com alma e com ética, passando base moral e virtudes aos alunos, motivando e despertando interesses além do que ensino; e escritora - comecei aqui no blog, agora, parto para os livros e as poesias. 

Dentre vários diálogos surpreendentes que temos, onde ele fala com tamanha naturalidade, esse me diz muito. Estávamos nós esperando o jogo carregar e ele:

- Ah, detesto esperar!

- Mas Peu, tem que esperar. Não é como você quer, não. Você esperou 9 meses para nascer...

- Não, mãe! Eu não esperei nada. Quem esperou foi você. Eu nem sabia que existia...

Ele me instiga. Ele me apoia. Ele me motiva. Ele não me deixa desistir!

Esse é o meu pequeno, que nem é meu, é dele mesmo! Ele É. Apenas é, quem ele é. E é capaz de melhorar.

TE AMO, MEU PINGO DE OURO!

Pat Lins.

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