segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

APRENDENDO A ENTENDER QUE ESTAMOS DOS DOIS LADOS DE UMA MESMA MOEDA

Imagem: Google: Batata sem umbigo
Para quem pensa que educar filho é algo fácil, simples e que basta seguir à risca o que a ciência descobriu, é importante abrir mais a maneira de pensar... na prática tudo é REAL.

Acredito na ciência, sim, quando entendo que quem se dedicou à pesquisar e dividir essa pesquisa, estudou, observou, investigou e concluiu até ali, num tempo que passa a ser passado, posto que o tempo segue, enquanto se é investigado e observado o até aqui, ou até ali.

Desde que me tornei mãe e, mais especificamente, mãe de Pedro, venho aprendendo muita coisa até aqui - empiricamente, mas com apoio da ciência e da consciência. 

Antes, me recordo perfeitamente, mesmo não sendo eu uma pessoa cruel, me tornava uma, ao me apoiar na teoria de que tudo estava escrito e pronto. Via uma criança birrenta e dizia: "falta de pulso! Ai, se fosse meu!...". Pois é, paguei a língua. Pedro veio para mostrar que, na prática, criança é como ela é, pode melhorar com o ambiente, sim, como pode piorar, sim, mas ela também é genética, é herança genética de sabe Deus qual ente querido ou não... ela é resultado de combinação... é esse conjunto complexo biopsicosocioeconomicojuridicocultural, bem como SOMOS. 

Pois é, como exemplo, trago uma coisinha: dizem que crianças que não gostam de ler é porque não têm esse exemplo dentro de casa... SERÁÁÁÁÁ? Sim, isso pode influenciar. Mas, não pode determinar! Aqui em casa: eu leio. Não só leio, como escrevo. Não só leio, escrevo como ensino. Marido não gostava muito de ler, mas desde que casamos, ele despertou para o hábito - e olha que a mãe dele também gosta de ler. Pois bem, Pedrinho antes dos dois anos estava começando a soletrar, espontaneamente. Entrou na escola e estagnou - devido ao comportamento dele, ansioso e agitado, tanto que já fiz uma bateria de exames físicos e não deu nada patológico; já, emocionalmente, compromete. Ele conseguiu ser conquistado na escola, depois de um trabalho de parceria e esforço das partes, e começou a retomar esse interesse pelo aprendizado, diante do acolhimento em suas necessidades, ele estava já disposto, nitidamente, a se reabrir. Porém - como eu desejo, de alma, que os "poréns" deixassem de existir como algo "ruim que vem logo em seguida..." - , ao passar para o prédio maior dessa mesma escola, com 5 anos, todo o trabalho e progresso que tivemos foi jogado pelo ralo, diante de problemas com as profissionais que conduziram o processo - em vez de acolher e tentar entrar no "mundo" de Peu, debandaram em julgar e condenar... tanto que nós e mais três outros pais tiramos nossos filhos, para protegê-los e poupar a escola de ter que lidar com crianças com características diferentes e problemas, porque era assim que nos sentíamos: pais que deveriam ser dizimados... e, francamente, isso não é estimulante, muito menos positivo - e ele represou, regrediu e se fechou. Não foi fácil lidar com essa questão e, pior, ver que a escola é boa, apenas está com profissionais errado, nos lugares errados... Nem todo mundo tem perfil para lidar com criança - bem como honestidade e humildade para assumir as próprias limitações pessoais e/ou profissionais - e entender que são diferentes e algumas dão muito mais trabalho do que outras e sim, muitos desses problemas são de origem familiar, como podem ser individuais... , mas a questão é aceitar que é preciso saber como acessar a criança - nem preciso repetir que elas não sabiam... e, para piorar, descarregaram nas crianças "problema". Em vez de solução, acirraram e criaram outros problemas.

Tudo isso para dizer que somos muito mais do que empirismo ou ciência, ou herança genética , somos mais, muito mais do que apenas biopsicosocioeconomicojuridicocultural. Somos tudo isso junto e isoladamente. Somos demandas demais. Aceitar isso é o primeiro passo para a compreensão. ACEITAR É ACOLHER. Só assim é possível ajudar. Alertar não é criticar, é dizer: "aquilo que você não vê, não é por isso que deixa de existir, nem de ser como é!". 

Com todos os problemas que passamos, escolhas se fizeram necessárias e vitais. Mesmo tentando ser racional, "cabeça", administrando toda raiva e fúria que me fora despertada por aquela dupla de coordenação - isso ainda me dói... cada dia menos, claro - me ajudou. Sim, há males que vêm para bem. Nos mudamos: literalmente. Colocamos Peu em outra escola, com a mesma linha e ele voltou a se desbloquear. Aos poucos. Em seu ritmo. Em seu tempo, que já foi muito mexido e comprometido - e isso foi levantado numa avaliação psicopedagógica, como um dos fatores e de grande relevância... o que ele passou naquela sala de aula lhe deixou marcas profundas, porém, finalmente, um "porém" positivo, nada é tão profundo que com empenho e dedicação não comece a sublimar... 

Mudamos e valeu, vale a pena. Ficou tudo perfeito? Pedro virou um santo? Eu me tornei uma mãe perfeita? Marido se tornou um pai perfeito? Lógico que não. Estamos caminhando um caminho novo, que vem se abrindo à medida que temos ambiente LIMPO para refazer.

Por exemplo, Pedro entrava na casa de cada vizinho - inclusive escondido...; diante da novidade, ficou eufórico e a ansiedade triplicou. Mas, ao mesmo tempo, algo bom aconteceu: ele começou a ter mais consciência do que faz. Para, escuta e reflete. A sogra de minha nova vizinha me deu umas dicas profissionais e de mãe, também, que vêm ajudando, como entender que ele não tem noção de que ele é apenas uma parte do mundo. Ele se vê como o mundo e o mundo inteiro é ele... Aos poucos, estamos começando a fazê-lo entender essa questão. Os vizinhos, cada um ao seu modo, dentro da sua realidade e temperamento, tem se esforçado em ajudar - lógico que têm os que falam por trás... mas, me apoio nos que falam pela frente e com honestidade, sem intenção de condenar a criança ou os pais, afinal, do mesmo jeito que Peu é diferente em seu comportamento, existem pessoas que envelhecem sendo problemas e se tornam pessoas solitárias, que não sabem ser felizes e nem sabem ser cooperativas. Hoje, por exemplo, o pai de um amiguinho - que faz as mesmas artes que ele - veio nos alertar sobre atitudes de Peu. Ele sabe que o dele também faz as mesmas artes e veio nos alertar, claro, para tomarmos providência - e isso cabe aos pais, mesmo. Bastou sair e virar as costas, o dele veio e entrou escondido aqui em casa... como já tenho carinho pelo menino e já estou acostumada com essa arte dele, conversei com ele e pedi que fosse para casa e Peu não iria sair para brincar para pensar no que ele fez e que ele também precisa aprender a parar de entrar na casa das pessoas, principalmente quando a porta está fechada - como não estava trancada, ele abriu e entrou se esgueirando - e ele se foi. Aos poucos eles vão aprendendo. Como eles são muito próximos, se sentem à vontade para entrar na casa um do outro. Gostei do pai dele ter vindo falar conosco e perguntar se ele faz igual. Na hora eu neguei... bobagem minha, fiquei com receio dele pensar que era orgulho ferido e vaidade, preferi, no momento, não falar. Mas, repensei: do mesmo jeito que eu não sabia e gostei dele ter vindo me falar, me ajudou a ver o que meus olhos não conseguem ver - e não por cegueira, apenas por limitação ocular natural - será que ele aceitaria essa troca? Será? Penso que sim. Mas, tem o outro lado, por mais que o pequeno deles entre escondido aqui em casa, eu vou pedindo que ele não faça mais isso. Me vi sem saber como agir. Essas situações que envolvem crianças danadas são delicadas... ainda mais com "chumbo trocado", pode parecer ataque em legítima defesa... Não queria isso, assim, diante do fato d´eu ter que lidar com Peu, me fez ter que pensar rápido e só dava conta de segurar a raiva e o orgulho que emerge, mesmo, para compreender Peu e estabelecer contato, obrigando-o a refletir e que ele não iria mais sair para brincar, por conta disso. 

A questão é que nós sempre estamos dos dois lados. As crianças aprontam. Por isso os ambientes sociais precisam ser mais acolhedores. Como essa semi-troca que tivemos com o pai do amiguinho de Peu. Honestidade acima de tudo! Ele não veio brigar, apenas conversar. Claro que sei que é incômodo, você estar sem sua casa e uma criança entrar/invadir. O dele, enquanto eles dormem após o almoço, volta e meia escapole e vem aqui para casa. Menino tem arte. Ele, quando vê, conversa com o menino. Ou seja, ele sabe quem é o filho e tenta ajudá-lo, compreendendo que é criança, dando limite com amorosidade e respeito às limitações. E os dois estão aprendendo, com os erros em comum, vendo através do outro. 

Falta isso no mundo atual - se é que já houve isso de verdade, algum dia -, O ACOLHER a criança. O permitir que a criança seja criança, sendo criança. Que pais e mães não devem brigar ou alimentar estresse por conta das atitudes das crianças que, por mais inteligente e espertas, nos lembram que criança é criança e pensa como criança, sem ter noção da dimensão do que fazem... vão aprendendo aos poucos, à medida que são orientadas, dentro das próprias limitações. Deixei claro a Peu que o que ele fez está feito. O conserto é daqui para frente. Agora, redobrar a vigilância, em forma de atenção, no sentido de zelo, para dar base á educação; daí, abrir espaço para a transformação.

Ser mãe é isso: nada de tomar dor ou fazer tempestade em copo d´água. Se a gente quer ensinar aos filhos, vou me apegar ao que diz a ciência, devemos nós aprendermos antes. Ah, e isso requer respeito ao tempo e manter acesa a chama da esperança. 

Primeiro passo é aceitarmos que não somos perfeitas e pronto!

Saudações maternais,

Pat Lins.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

PEU VEIO DE ENCOMENDA

Peu com 2 anos

Se filho já é algo surpreendentemente inexplicável, Peu, meu filho, é ultra mega super inexplicável. Esse veio de encomenda, oh, meu Deus!

Se filho já é um desafio, Peu me é - bem como para todos que convivem com ele, pessoal ou profissionalmente - um baita desafio. No bom sentido, inclusive, com os momentos onde me descabelo...

Em geral, tem uma resposta prática e direta, tão objetiva que assusta os desavisados - ou seja, nada menos do que TODOS AO SEU REDOR.

Há quem não aguente a onda e o julgue mal... mas, quando para e olha mais de perto se sente atraído pelo seu encanto. Ele me lembra um gato. Algumas vezes arisco, diante do que identifica como "alerta" e isso inclui muitas pessoas - nesses casos, ai, meu Deus, tenho até pena dessas pobres pessoas, enquanto a pessoa não acessar o botão HONESTIDADE, ele "castiga". Tudo isso porque ele coloca um espelho tão grande na frente da pessoa, obrigando que se veja. Outras vezes - na maioria - é manhoso e adora um chamego. Ele só fica tranquilo num ambiente limpo, simples e honesto.

Não é fácil enganá-lo, nem ordená-lo. Ele capta, ainda que sutil ou bem escondido, aquilo que a gente precisa liberar para crescer como ser humano. Isso, numa criança, não é fácil. Ser essa pessoa tão espontânea e pura dá trabalho para nós educarmos e conduzirmos. É como se ele soubesse exatamente o que quer e faz. Simples assim. Mas, é preciso se adaptar. Juro: não é fácil para mim encontrar o caminho do meio...

Ele me faz muito bem. Temos uma relação muito forte e de cumplicidade - o que não impede dele esconder coisas, com medo da mãe bruxa...; de termos nossos embates... faz parte do processo dual da vida. Tanto que ele me faz querer ser cada dia melhor. Mais eu mesma. Graças a ele, depois que nasceu e todos os problemas que vivemos juntos, me restaram duas opções: seguir ou sofrer. Sofri para seguir, mas consegui e estou seguindo a Vida, a minha vida! Me abri para minha missão, para o meu talento, para aquilo que sonhava em ser, desde criança: professora que ensine com alma e com ética, passando base moral e virtudes aos alunos, motivando e despertando interesses além do que ensino; e escritora - comecei aqui no blog, agora, parto para os livros e as poesias. 

Dentre vários diálogos surpreendentes que temos, onde ele fala com tamanha naturalidade, esse me diz muito. Estávamos nós esperando o jogo carregar e ele:

- Ah, detesto esperar!

- Mas Peu, tem que esperar. Não é como você quer, não. Você esperou 9 meses para nascer...

- Não, mãe! Eu não esperei nada. Quem esperou foi você. Eu nem sabia que existia...

Ele me instiga. Ele me apoia. Ele me motiva. Ele não me deixa desistir!

Esse é o meu pequeno, que nem é meu, é dele mesmo! Ele É. Apenas é, quem ele é. E é capaz de melhorar.

TE AMO, MEU PINGO DE OURO!

Pat Lins.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

"FROZEN - UMA AVENTURA CONGELANTE" - UM FILME DE AQUECER O CORAÇÃO!


Ai, adoro postar aqui sobre os filmes maravilhosos que assisto com Peu. Mas, FROZEN foi um dos mais sensíveis e lindos! De aquecer o coração, mesmo! Eu, Peu e minha pequena trupe - sobrinha e primo - ficamos todos encantados e com gosto de bis. Gostamos muito do "Bons de bico", mas era comédia meio chavão. 

Pois bem, só de abordar o "amor" como algo maior, além do amor entre homem e mulher e que uma prova de amor incondicional vai além, muito além, do "beijo do amor verdadeiro", já me ganhou!

A história começa com o acordar de duas menininhas lindas e encantadoras, as princesas Elsa e Ana que se dão muito bem. Ana (caçula) acorda a irmã, pedindo que a mais velha use seus poderes especiais de dominar o gelo, para brincarem com neve. O quarto se torna um verdadeiro parque congelado. Durante a diversão pura e inocente, a pequena Ana cai e, com medo da irmã se machucar, Elsa acaba atingindo a cabeça da pequena Ana com uma ponta de gelo. Esta desmaia, quase desfalecendo. Aos prantos e berros, ela chama os pais - os reis de Arendell. Desesperados, eles levam as duas para o centro da floresta, em busca da ajuda dos trolls - seres mágicos da natureza. Apesar da forma dura e grosseira, eles são extremamente gentis e amorosos. O ancião do grupo se aproxima e pergunta o que houve. Quando os pais explicam, ele diz:

- Tem jeito, sim! Como foi na cabeça, da para a gente 'enganar'. Difícil é quando é no coração. É difícil, muito difícil enganar o coração. Esse poder dela é dom ou foi amaldiçoada?

- É dom. Ela ensceu assim. - diz o rei/pai.

- Sendo assim, fica mais fácil. Ela tem um dom muito bonito, mas perigoso. Ela precisa aprender a controlar. Vai crescer. E ela terá que enfrentar muitos desafios. Seu maior inimigo será o medo. Se não dominá-lo, ele vencerá.

Temerosos e querendo ajudar as duas filhas, os reis decidem fechar as portas do castelo. Diminuem a quantidade de empregados. A pequena Elsa se tranca no quarto, para proteger a irmã que tanto ama do seu poder. A pequena Ana, para sobreviver, teve sua memória apagada. Apenas o fato de serem irmãs,  filhas dos reis, de se amarem e a parte da diversão ficaram em sua memória. O resto, inclusive o acidente, precisou ser apagado, para enganar a cabeça e aquecê-la novamente, ressuscitando a pequena. Sendo assim, todas as manhãs, Ana bate a porta de Elsa. Esta, nunca abre e nem responde. Ana cresce presa no castelo. Elsa, presa em seu quarto. O tempo passa. As meninas crescem. Os pais precisam fazer uma viagem real. O navio afunda. Eles morrem. Elsa não vai nem ao enterro. Ana cresce imaginando que a irmã seja uma pessoa "nojenta" e fresca, principalmente, por conta das luvas que se obriga a usar. 

Elsa, como a mais velha, será coroada rainha. Durante a cerimônia, abrem as portas do castelo. Pela primeira vez, em muitos anos, elas estarão entre outras pessoas. Ana fica curiosa e animada. Elsa, temerosa e muito preocupada.

A cerimônia acontece muito bem. Elsa precisa retirar as luvas enquanto o bispo faz o juramento e começa a congelar os objetos em suas mãos. Entregando-os e recolocando as luvas sem que ninguém percebesse o seu dom. Ela fica feliz em rever a irmã, mas se afasta, para protegê-la, como se prometeu.

De repente, Ana sai, inocentemente, e conhece o príncipe Hans, um jovem muito bonito e aparentemente simpático. Diante de tantas "semelhanças", decidem se casar. Vão pedir o consentimento da rainha Elsa e ela se recusa, orientando a irmã de que ninguém se casa com alguém que conheceu no mesmo dia. Revoltada, Ana começa a agredir a irmã e questionar porque ela a odeia tanto... Puxa a luva de Elsa e, assustada, ela pede que se afastem dela. Perdendo o controle, ela explode e lanças de gelo saem do chão, criando um paredão ao redor de Elsa. Ao perceber o que fez e do seu poder, se sente um monstro e começa a congelar todo o reino, sem querer. Transformando o verão num inverno rigoroso.

Assustadíssima, corre para a montanha do Norte, a mais alta da região, a fim de se isolar. Sente-se livre, pela primeira vez na vida, onde pode ser quem é, sem máscaras, sem luvas, sem se esconder. Redescobre-se. Quando somos livres, somos quem somos, sem amarras, sem peso... Mas, ela ainda não estava livre... Ignorando o inverno em Arendell, pensa que está ajudando a irmã. Enquanto isso, Ana decide ir atrás dela, para que ela desfaça o inverno fora de época que congelou o povoado. Deixa o príncipe Hans como seu representante. 

Assim, começa a aventura. Ana conhece Kristoff, um jovem bom, solitário e trabalhador - o mesmo que viu os trolls ajudarem a pequena Ana voltar a viver, porém, não se recorda. O encontro das duas é emocionante, mas o medo, maior inimigo de Elsa, a domina e, assim, aos seus poderes. Ana, Kristoff, Sven - a rena - e Olaf - o boneco de neve feito pela pequena Elsa e desconhecido, até então - são expulsos do reino de gelo erguido pela rainha Elsa.

Durante a conversa, Elsa não percebe, mas arremessa uma lança de gelo em Ana, atingindo o seu coração. Nenhuma das duas percebe. Elsa exige que Ana vá embora e viva a vida dela em Arendell. Quando ela volta com a turma de novos amigos, se sente mais fria, congelando por dentro. Kristoff fica assustado e vê que a mexa de cabelo dela ficou ainda mais branca. Desesperado, a leva para visitar os trolls, por quem fora criado desde pequeno. Os trolls avisam que sendo no coração, só há uma cura: a demonstração do amor verdadeiro - "Só um gesto de amor verdadeiro é capaz de quebrar a maldição de (se ter) um coração congelado!". Seguindo o que os contos de fadas ensinaram, Kristoff a carrega de volta ao reino, para que Hans a beije. Lá dentro, Hans se revela um interesseiro e não beija a jovem princesa. Deixando-a à beira da morte. Hans, sem que ninguém saiba, prende Elsa no calabouço, para matá-la e tomar o reino. Olaf, o boneco de neve sonhador, consegue encontrar Ana e acende a lareira, para aquecê-la, colocando a própria vida em risco. Ela pede que ele se afaste, para não derreter e ele diz que por amor a ela, ele se derreteria. Ela, então, diz que não sabe o que é o amor. E ele explica: "é o que o Kritsoff sente por você, deixando-a para que vive-se com outro, o que você acreditava ser o seu grande amor....". Ela, então, percebe o sentimento pelo jovem corajoso e decidem ir atrás dele, para que ele a beije e possam viver felizes para sempre. Mas, nesse momento, Elsa está desesperada, acreditando ter matado a irmã e consegue aumentar seus poderes, a ponto de fugir em meio a uma forte nuvem de neve e gelo. 

Dentro daquela tempestade, Ana e Olaf seguem ao encontro de Kristoff, que foi convencido pela rena Sven de retornar e lutar pelo seu amor. Por sorte, Olaf consegue ver e leva Ana nessa direção. Ao se encontrarem, ela sua seu último suspiro para chamá-lo, mas, ao olhar para o lado, vê a irmã deitada aos prantos e se depara com Hans e uma enorme espada para atingi-la. Em vez de salvar a própria vida, ela se coloca entre a espada do vilão e a irmã. Consegue impedir a tragédia, mas congela por completo. Elsa entra em desespero, ao ver que sua irmã abriu mão da própria vida por amor e a abraça, culpando-se pela sua morte pela segunda vez. Inesperadamente, Ana volta a si. Elas se abraçam e Olaf fala: "um ato de amor extremo". Essa é uma das cenas mais emocionantes do filme, desde o momento onde Ana fita Elsa sendo atacada pelas costas, se coloca para salvar a vida da irmã e o descongelar, culminando no abraço que ambas esperavam a vida inteira. 

Ana explica que o amor aquece o coração. E Elsa então entende: "amor! Então, é isso!" e deixa-se aquecer por dentro, sem perder seu poder gelado e tudo volta ao normal. O sol brilha com força e todo o gelo cede espaço ao céu azul e a grama verde. Exceto uma nuvem particular para o pequeno Olaf, 

Envolvidos pelo amor puro, todo o reino comemora e as portas dos castelo voltam a ficar abertas.

Só assistindo para se deixar levar por essa aventura congelante de aquecer os corações. 

E vamos assistir de novo! Esse tipo de mensagem aliada a uma belíssima apresentação estética, faz a magia do cinema ser o encanto que é. Beleza, conteúdo, efeitos quase reais... tudo muito bem feito, bem cuidado, bem bolado, bem elaborado, bem produzido. A-DO-RA-MOS!

Achei lindo mostrar o amor fraterno e como a força do amor de uma família, ainda que erre nas escolhas tentando acertar, mas a base sendo o AMOR PURO e desinteressado, ele prevalece! Essa foi a mensagem mais linda que captei do filme!

Saímos de lá com gostinho de quero mais!

Saudações maternais,

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

RECEITA DE BOLO "MÃES NA PRÁTICA" - JUST DO IT!

Imagem: Google - AQUARELA EM CORES

2014 começando e a gente continuando e inovando, renovando.

Muita coisa a gente consegue dar conta. Muita coisa a gente não consegue dar conta. Muita coisa a gente acredita/se ilude que dá conta. Muita coisa a gente nem sabe que é capaz de dar conta. 

Comecei o ano - aliás, passei o final do ano passado - refletindo sobre "preciso de uma receita pronta para saber a melhor maneira de educar meu filho". Parece que a gente progride em tanta coisa e, esbarra naquilo que não depende de nós.

Conversando e observando outras mães - inclusive mães de mães - percebo que não quero essa receita do que está aí. Porém, se a geração atual pede inovação, eu também não sei como acertar sempre e em tudo. Na prática a prática requer muito mais de nós do que nos damos conta.

Assim, me veio um pensamento consolador ao amanhecer o novo dia, o primeiro de um novo ano novo:

SER ORIGINAL NÃO QUER DIZER, APENAS, FAZER AQUILO QUE NINGUÉM FEZ. É MUITO MAIS DO QUE ISSO. É, INCLUSIVE, FAZER O QUE VOCÊ PRECISA FAZER DE ACORDO COM A SUA REAL NECESSIDADE, NA PRÁTICA DIÁRIA. COLOCANDO SUA ENERGIA NA ELABORAÇÃO E CONCEPÇÃO DA AÇÃO. AINDA QUE ALGUÉM JÁ TENHA FEITO ALGO ANTERIORMENTE. SEGUIR E TOMAR COMO REFERÊNCIA NÃO É COPIAR E COLAR, É AJUSTAR. NESSE AJUSTE, SEU CONTEXTO, SUA HISTÓRIA, SUAS CARACTERÍSTICAS... TUDO VEM JUNTO. ALGO NOVO SE CRIA. E O NOVO É A CRIATIVIDADE DE FAZER AQUILO QUE PRECISA, SÓ QUE COM A SUA CARA! DE ACORDO COM A SUA NECESSIDADE.

Ou seja, faça! JUST DO IT!

Nem que seja uma simples brincadeira, ainda que antiga, mas colocada em prática, se entregando ao momento, ela passa a ter você, ela passa a ser você, mesmo não tendo sido inventada por você.

Ter consciência de que mesmo seguindo uma receita o bolo pode solar e que nunca será do mesmo jeito, ainda que misturemos os mesmos ingredientes, sempre.

Ser mãe requer estar aberta para aprender. Estar aberta para escutar. Estar aberta para falar. O grande problema é que a maioria das pessoas só quer julgar, condenar, excluir. Ser mãe, na prática, deveria ser ser mais solidária com outras mães. Não para dizer o que cada uma tem que fazer, mas para estar ao lado e acolher.

Ter gente nos apoiando para fazer frente aos que pesam do outro lado, condenando, vale a pena. 

Se educar um filho já é missão muito maior do que pai e mãe, imagina os filhos desta geração, que ninguém ainda acolheu para saber lidar? Seria tão simples se, e somente si, apenas deixassem de apontar o dedo e julgar.

A dor e o cansaço de ter essa linda e desgastante - e desgastante não é uma palavra pejorativa... apenas uma palavra que quer dizer característica do que é cansativo, ou seja é um adjetivo, ele qualifica o estado do sujeito após repetidos e exaustivos movimentos num mesmo objetivo... - missão, nos faz reféns da sociedade cruel e denota o quanto essa sociedade é leviana. Enquanto a maioria das pessoas alega estar despreparada para uma nova vida, para uma vida virtuosa... essa mesma grande maioria quer massacre, guerras e futebol. E julgam quem está na labuta "tentativa e erro, para aprender, já que não há precedente n história...", como "frescura e melindre de quem não é firme e não sabe dar limite". Leia-se limite como LIMITAÇÃO, castração, e não como algo construtivo, necessário e edificante.

Tudo isso aquece demais o forno e, ou queima o bolo, alegando que a boleira é incompetente ou a obriga a tirar antes... destruindo a boleira, por nem dar chance dela concluir o próprio caminho. Ops! Não seria serviço?! ...

Sinto falta de uma espaço, um ambiente social - no geral - mais amoroso. Apesar de filtrar as pessoas do meu círculo, nem tudo está em nossas variáveis controláveis, né verdade? Assim, estar emocionalmente bem e forte - que não quer dizer frio - ou, no mínimo, considerando que nem tudo depende da gente, não vai evitar que cansemos, mas vai evitar que soframos um desgaste pela poluição social.

Imagem: Google - FRESCURINHAS PERSONALIZADAS
Hummmmmmmmmmmmm! Que cheiro bom! Cheirinho de ano novo saindo do forno. Nova fornada de coisas boas podem vir por aí! Vamos saborear, então, na prática diária de sermos essas guerreiras, desbravadoras e precursoras MÃES NA PRÁTICA. Afinal, é no dia a dia e no se refazer no instante seguinte que nos fazemos NÓS MESMAS!

Então, vamos colocar ainda mais um punhado de amor, com umas pitadas de "muito ajuda quem não atrapalha", bastante doçura, caprichar na apresentação - afinal, o estético acaba revelando o que está dentro... - e servir com muita vontade de querer fazer diferente de uma maneira positiva. Sirvamos essas fatias para todas as pessoas, principalmente, as mais amargas e julgadoras. Quem sabe um pouco de doce traga à tona um coração ou que o faça bater mais forte e ser lembrado... Nós somos mães, não santas, nem perfeitas! Muito menos, capazes de seguir à risca uma receita que nunca deu certo... apenas aparentava ser ideal, desde que ninguém fosse diferente. Para estes, existe o lugar dos diferentes, com um rótulo gigantescos, como uma letra escarlate, e tão danosa quanto, porque marca para que se afastem. Nos aproximemos mais do carinho, com carinho! Do afeto, com afeto. Da ternura, com ternura. Só assim, acessaremos o amor, não a hipocrisia imperante!

Bom, o bolo não fui eu quem fez - nem tenho esse dom... - mas, deu vontade de saborear! 

Saudações maternais e vamos nos fortalecer, em prol de uma maior consciência coletiva colaborativa,

Pat Lins.


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