O "MÃES NA PRÁTICA" tem como porposta central a troca de idéias sobre o cotidiano prático para a educação de um futuro adulto, nossos/nossas filhos/filhas. Para tanto, lançamos mão de opinião pessoal nossas - autoras do blog -, bem como assuntos correlatos.
Estamos sempre lendo alguns aspectos teóricos, não somos contra argumentos desse contexto, afinal, tudo está interligado e nossa meta é melhorar nossa relação conosco e com nossa prole.
Lemos e participamos de outros blogs com o mesmo cunho. Trocas são sempre bem vindas e quando bem alocadas, nos ajudam nessa prática diária, initerrupta e enriquecedora de cuidar do desenvolvimento geral de nossos pequenos mestres/aprendizes. Tudo é uma questão de enriquecimento pelo discernimento e bom senso, sempre.
O texto a seguir foi extraído do blog: MÃES COM FILHOS (http://www.maecomfilhos.com.br/) e achamos bastante interessante. Esperamos que goste.
Postado por Samantha Hoffmann Shiraishi no dia 05 de abril, 2010
"Uma discussão se formou há uns meses sobre a vilania infantil. A grande motivadora é uma personagem infantil de novela, que levou o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro a 'conversar' a maior emissora de TV do Brasil. Eu, que há tempos discuto o trabalho infantil no entretenimento, estou de olho nos desdobramentos do tema, mas, como não acompanho a novela, demorei para entender a gravidade do envolvimento da atriz Klara Castanho com a personagem Rafaela em 'Viver a Vida'.
reportagem sobre a maldade infantil, tipificada na TV pela menina Rafaela, que manipula a mãe e pessoas próximas graças à sua inteligência arguta, não raro conseguindo alcançar seus objetivos. No caso dela, pelo que entendi consultando amigas que são “telespectadoras 2.0″ (como @srtabia, gente que assiste novela e compartilham no Twitter suas opiniões!) e especialistas em TV (como @alerocha, autor do livro Poltrona e colunista de TV do Yahoo), a menina não é exatamente má, apenas usa sua esperteza para ser atendida em suas vontades ou necessidades – me contaram que um dos motivadores dela é voltar para a cidade onde está seu 'pai' postiço e onde vivia com a mãe. O Ministério Público existe para representar legalmente a sociedade. Neste sentido, é de sua competência observar e notificar situações desconfortáveis, como o trabalho infantil artístico. Ele 'deve ser comedido, observando não só os aspectos legais mas, principalmente, eventuais reflexos que determinado personagem pode provocar no desenvolvimento da criança'.
Os reflexos é que estão em questão nesta semana. A revista Época traz uma
A reportagem de Martha Mendonça, no entanto, nos mostra que a maldade ou o egoísmo infantis podem ter um componente mais grave do que a vontade de ser atendido: e aí entra a vilania, a perversidade infantil. Segundo especialistas entrevistados, um conjunto de atitudes pode caracterizar um comportamento perverso e devem ser vistos com atenção pelos pais e educadores:
- mentiras cada vez mais elaboradas
- tentativas constantes de manipulação pela via emocional ou por chantagens
- roubos frequentes e prática de vandalismo
- maldades sistemáticas (com irmãos, amigos, empregados domésticos) sem sinais de culpa ou arrependimento
- gosto por experiências mórbidas com animais
- nenhuma tolerância à frustração (crianças demonstram pouca tolerência à frustração, é diferente de “nenhuma tolerância)
- explosão exacerbada ao ser contrariado
- mania de culpar os outros por seus erros (sem assumir parcela alguma da culpa)
- egocentrismo muito exacerbado (na idade em que já deveriam ter capacidade de se identificar e solidarizar com os outros)
- pouca ou nenhuma mostra de solidariedade
- arrogância extrema, até mesmo com os pais, professores, avós
- demonstração de prazer ao ferir e humilhar o próximo vivemos num mundo egocêntrico, ainda sem a percepção do outro bem definida. O que acontece com o ser humano que chamamos de 'perverso', que tem transtorno de conduta, é que ele não consegue desenvolver a percepção do outro e a falta de limites e de acompanhamento dos pais – duas constantes nas famílias atuais – favorece o desenvolvimento do transtorno. filho mimado não será um psicopata, mas qualquer criança que não é repreendida pelos pais sobre seus erros tende a crescer pouco civilizada, não é mesmo? Por isso, vale a pena ficarmos de olho nestes comportamentos equivocados e corrigir o que acharmos que está longe do ideal enquanto há tempo, afinal, como diziam nossas avós, “é de pequenino que se torce o pepino!’. Meu filho é uma estrela e Crianças não são crianças para sempre."
Não quer dizer que a imaturidade ou o desejo de ser atendido em suas vontades seja vilania infantil. Todos nós quando pequenos temos curiosidade mórbida, momentos egoistas e, até os 4 ou 5 anos,
O
P.S. Se o trabalho artístico infantil lhe interessa também, vale ler
Sobre o autor: Samantha Shiraishi: mãe, especialista em jornalismo digital e com ampla atuação com mídias sociais e blogs de cultura e comportamento. Mãe de Enzo, 9 anos e Giorgio, 7 anos.Links:
E você pode continuar trocando idéias conosco. Sugira, peça, participe!
Beijos,
Jamille Sodré e Pat Lins - duas MÃES NA PRÁTICA.
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