segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

EDUCANDO UM FILHO

O grande problema de educar um filho é que nos deparamos com o fato de que podemos ser melhores - muitas vezes, isso dói... - e saber que aquele ser é um outro indíviduo que também merece respeito.

A grande maravilha de educar um filho é que nos deparamos com o fato de que podemos ser melhores - muitas vezes, isso dói... - e, que aquele ser é um outro indíviduo que também merece respeito.

Como sempre falo: educar um filho é muito mais do que impor ao outro nossas próprias frustrações e querer que ele resolva... Educar um filho é educar-nos primeiro, como eu gostaria de ser, assumindo para mim quem sou e mudando em mim aquilo que não é construtivo. Educar um filho é dar limites e liberdade... E isso, só se consegue com vontade e honestidade. Mesmo assim, como sabermos a dose exata de limite, para não limitar (podar) e a dose exata de respeitar sua liberdade, sem negligenciar...

Educar um filho é um desafio diário e para sempre, porque precisamos educar o filho que fomos e entender que erraremos com nossos filhos, como nossos pais, tentando acertar e à sua maneira, erraram conosco - em algum momento - e cabe a nós, transformarmos a nós mesmos. É ter plena consciência de que não há fórmula mágica, nem certa. Há caminhos e caminhos para trilharmos. Mas, tendo o amor verdadeiro, tudo se justifica - exceto o que realmente não é amor... Espancar em nome do amor é terror, não amor; destruir em nome do amor é loucura, não amor...

Educar um filho é proteger sem abafar; é ouvir e ponderar, antes de responder; é regar dia-a-dia e, ainda assim, não saber se regou o suficiente... é nunca saber o que fazer, já fazendo.

Educar um filho é nos reeducarmos pela vida a fora e entrarmos no caminho de sermos melhores a cada dia.

Saudações maternais,

Pat Lins.

4 comentários:

  1. A-MEI!!! Falou tudo em tão poucas palavras!!!

    Tava precisando desse reforço positivo pra continuar empreendendo esforços, hoje... BJ no teu coração!!!

    Ingrid

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  2. menina hoje a Nina ta precisando da super Nany pq eu estou em frangalhos, ela tem me testado dia e noite.
    A teimosia e as pirraças estao demais!!!!
    Ela ta com apenas 14 meses....
    Este post me fara ter mais um tantinho de paciencia com ela apos o soninho pos almoço em q ela se encontra agora.
    Pago minha lingua td dia......
    Antes de ter filho sempre critiquei crianças q se jogavam no supermercado, ela ainda nao fez isso pq anda na cadeira do carro do mercado mas se um dia eu deixa-la solta adivinha??
    Nao bato, nem aquele tapinha na mao sabe e tento de todas as maneiras nao gritar mas tem horas q nao sei o q fazer pq ela é levada d+++!!!
    Hoje ela acordou com a macaca e esse post caiu como uma luva.
    Que venha a Nina e sua peraltice apos o sono com gas total.
    Bjs e sobrevirei a esta tarde

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  3. Ai, meninas, tem hora que estou tão exausta que preciso deixar uma parte de meus pensamentos aqui, porque, nessas horas, até pensar dói - rs.

    Ingrid, obrigadíssima pelo comentário. Eu também precisava desse gás. Aprendi o caminho da blogosfera para me ler e me ajudar, sabia? Como se eu me deparasse com partes de mim através das leituras de mim mesma - rsrsrs.

    E, Dea, minha filha, te compreendo - compreendo só, não! Te ENTENDO! - Peu é assim, super alta voltagem. Meu marido brinca dizendo que Peu tem um recarregador de bateria no calcanhar, assim, como ele vive correndo, vive recarregando e só descarrega quando dorme - kkkkkk. Também pago minha língua e muito bem paga... Fazer birra no mercado ou qualquer local público é o mínimo... Coisa era que eu dizia que os pais não tinham pulso, que era "falta de limite". Pode?! Sei que na maioria das vezes é isso mesmo, mas, eu volta e meia, extrapolo e em vez de limite, faço a "limitação" e vejo que esse é o problema. Por estar sempre cansada com o dia-a-dia e com a traquinagem excessiva de Peu, tem horas que erro feio na força do limite e, essa sobra descaracteriza o que vem a ser limite. Pense, que agora eu me mudei e Peu está todo desritmado. Era/é uma luta fazê-lo dormir após o almoço, só consegui isso quando ele tinha 2 anos... Hoje tem 4 e ainda tento manter isso, por mim, também, para que eu possa fazer alguma coisa por mim, arrumar a casa, etc. Pois, esses dias, não tenho colocado e quando dá 18h ele é pego pelo sono e dorme como estiver, como se vc tirasse uma tomada da parede. Até em pé já dormiu. Pronto, quando dá por volta de 01 hora da madrugada quem levanta? vai dormir perto das 04h e entre 06 e 07h está de pé, pegando fogo de novo. Mas, aí, vejo que a responsabilidade é minha: como priorizei a arrumação da casa, negligenciei ele e acabou ficando enfurnado dentro de casa mais tempo... Peu é igual a cachorro - no bom sentido - e precisa correr em área aberta para gastar a energia. Um dia, vou morar num campo de futebol, quem sabe dá certo?! - kkkkk

    É, mães amigas, unidas para nos recarregarmos!

    Força e capacidade para nós,

    Pat.

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  4. Nunca tinha visto por esse lado, mas tem toda a razão, devemos nos educar antes de tentar fazê-lo com nossas crianças.
    Bj
    Adri

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