Quando os filhos nascem, nascem os pais, também! Assim, quando eles fazem aniversário, fazemos nós, também. Hoje, 7 anos de mãe, esse novo ser que emergiu de mim após a chegada do meu pequeno - que, agora, acha uma ofensa chamá-lo de criança! - Pedro. Nesses 7 anos, morri, nasci, renasci... aprendi uma nova maneira de viver que é parecida, mas diferente. Entendi que impossível é algo que a gente ainda não tentou e que não conseguir é apenas uma consequência, não uma fatalidade.
Como mãe, aprendi a fazer até um crocodilo de sucata, cortar unhas, enfrentar alguns medos - inclusive o de dirigir, de cachorro... -, dormir pouco, me senti exausta e não poder dormir... Enfim, é tanta coisa que a gente passa a fazer, para se libertar e aprender que AMOR é livre e libertador. Se eu trago meu filho para os meus medos, a prisão se faz. O AMOR que tenho me faz aceitar meus erros e querer acertar. Me faz ver ele como é e entrar no mundo dele para entende-lo, respeitá-lo e, assim, conhecê-lo. E, justamente por isso: AMÁ-LO, como ele é!
Faz 7 anos que meu maior tesouro nasceu e entre caídas e levantadas, encontrei o melhor mestre de todos: EU MESMA! Precisei me ver, desconstruir, reaprender... fiquei parada, sem andar, engatinhei, dei meus primeiros passos, andei, corri, caí, levantei e segui! E sigo! Precisei me ajudar para poder ajudá-lo! Me reeduco, para educá-lo! Me conheço, me futuco, me reviro, me busco, para ensiná-lo uma coisa que ele me ensina: a importância de se encontrar! De saber que quem somos é, nada mais, nada menos, do que uma busca constante.
Cada fase, cada mudança, cada transformação... cada dia é uma novidade, ainda que igual!
Pois é, Pedro, meu filho, hoje você completa 7 anos e eu, também! Eu nasci uma nova pessoa no dia em que você nasceu! TE AMO, MEU FILHO!
Parabéns, para nós!
Pat Lins.
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