A gente se ama! |
Hoje, fui tachada de "mãe má" por Peu, apenas pelo de sempre: dizer "não".
Mas, o mais engraçado foi ele me dizer: "Agora, você não é mais minha mãe" e eu, prontamente, me levantei e disse: "Pois, assim seja, senhor. Vou embora, você fica aí sozinho, sem ninguém para te ensinar que fazer essas bobagens é errado e vai errando por aí, sozinho. Fui. Tchau." e saí andando.
Não deu outra: veio atrás, arrependido e pedindo perdão.
Ou seja, mais vale uma mãe "má" que nos ajude a crescer do que uma mãe "boa" - como eles querem - que só diz "sim" por não saber a importância de um não bem dado. Grudou em mim que só. É assim mesmo... Quando eu era criança disse a minha mãe que eu não aguentava mais obedecer, que ia embora... depois de tanto eu bradar ela decidiu agir: abriu a porta de casa e disse: "Vá! Pode ir!". Me colocou no hall, fechou a porta e eu chorei horrores - e ela também...
Não é fácil educar, mas, "mal educar" é bem pior.
Têm horas que só atitudes "doidas bem pensadas" de choque de realidade atingem as crianças.
Tudo é composição, construção, trabalho de base. Quando ele crescer, como me disse uma grande amiga, pode jogar tudo que ensinei no lixo, mas, hoje, é o e como sei educá-lo. Fora o que vou aprendendo empiricamente - tentativa e erro para atingir o acerto, né assim?!
Educação é a longo prazo.
Peu, Peu, Peu... tu és pedra, como disse Jesus a Pedro, mas, tu és uma pedrona, viu?
Amo esse menino malino, traquino e que dá um trabalho danado para aceitar certas coisas...
Vivendo e aprendendo eu, ele e todos nós! E como me disse uma amiga e outra mãe na prática - Cristiane Alves - "Ser pai e mãe é ser educador e arquiteto, mesmo! Não podemos deixar nenhuma aresta para depois...tudo tem que ser on line...". E é verdade! Pois é, em real time e full time!
Saudações maternais,
Pat Lins.
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