Nos últimos tempos, Pedro tem se machucado muito mais... pancadas, esbarrões... E, mesmo assim, ele não para.
Bom, graças a Deus, vou começar um trabalho e terei grana para pagar uma atividade física para ele - e vou seguir a orientação super dez de meu amigo André Leitte - cito-as em "HIPERATIVIDADE OU HIPER ATIVIDADE?".
Sei que existe muita mãe/pessoa imprudente por aí - isso não vai mudar com a maternidade, só pela maternidade... só mudamos nossas características com consciência, entrega, esforço e dedicação - o que não é o meu caso. Beiro mais a neurose do zelo, do que a imprudência. Fora que tenho uma grande bússola de 3 anos e 10 meses em minha frente que se mostra como é e ele é ligado no 220 - risos.
Pois bem, eis aqui meu questionamento/desabafo: MÃE É CULPADA POR TUDO? Lógico que sei e concordo completa e plenamente, que somos responsáveis e que criança pensa que tem sapiência de tudo, mas, ainda falta aprender muito; que são indefesas; que por mais inteligentes que sejam, são CRIANÇAS. Mas, não é disso que falo. Me refiro a eterna atmosfera de crítica pela crítica - sem intensão de contribuir. Levantar uma polêmica sem propor solução. Isso é leviandade.
Olha, vou falar da minha prática, que, talvez, seja mais comum do que se pensa. Como sei que Peu é como é - já que já nasceu assim - eu redobro minha atenção. Mesmo me esforçando para "respeitar" sua individualidade, estou sempre por perto, numa "liberdade vigiada" - como sempre fez minha mãe - para, justamente, ele continuar sendo um indivíduo vivo e inteiro. Ah, mas, essa é a maior queixa contra mim e minha maior "condenação": não deixar Pedro sozinho. Os sábios ignorantes ao meu redor repetem isso insistentemente. Como já estou saturada e não sou uma florzinha de pessoa, dou uma amostra grátis: vou ao sanitário mais próximo - xiii, entreguei o ouro... risos - e peço que olhe meu tesouro - porque Peu é meu tesouro,sim. Sua eletricidade não diminui suas qualidades, muito menos, meu amor por ele - e "batata", ou a pessoa se cansa ou deixa Peu solto e prestes a se machucar... Santo Deus que já o salvou de poucas e boas - e, a mim também... - até de pular de uma varanda num primeiro andar... Como essas pessoas não têm uma capacidade de análise auto-crítica, tenho que que ser "a chata" que não confia neles - "eles", não são todos... são pessoas específicas - e, por uma questão de proteção, mantenho minha postura e me trabalho para compreender que eles são como são e eu como sou... E Peu... é como é!
Retomando minha linha de raciocínio, quando, mesmo assim, ele consegeu furar o cerco - afinal, toda criança é sagaz e inteligente - e se machucar, sou condenada - muitas vezes pelas mesmas pessoas que me culpam pela vigilância - por não ter prestado MAIS atenção. Em substituição ao "deixa o menino, Pat", vem "Pat, não pode vacilar. Olha, criança requer atenção constante...Com fulano de tal foi assim, ela virou as costas e..." É, mas, isso só acontece com o filho dos outros, porque com os de quem levanta a crítica destrutiva, os filhos nunca se machucaram...deviam viver "dopados", então. E aí, a mãe é falha e culpada. Quando iremos compreender que nem sempre o binômio "culpa/culpado" precisa existir? Que acidente já se auto-define: a-ci-den-te. Dói, machuca, a gente sofre, se preocupa, pensa horrores, entra em pânico... enfim, aquele "Deusnosacuda", mas, não necessariamente, alguém causou aquilo ou tenha sido descuido ou desatenção. Me refiro a acidente, não a descaso e afins.
A última dele foi quase quebrar o nariz, da maneira mais boba, tropeçando no vento e caindo "de cara" no pé da cama. Houve culpa, intensão ou descuido, aí? Mas, o que já escutei de gente que nem ouve o que diz - sabe como é? Daquelas pessoas que falam se contradizendo, achando que estão cheio de moral - risos - me dizer que eu deveria ter mais cuidado, que criança nessa idade cega a gente... tudo que já sei, que já evito e, mesmo assim, aconteceu. Então, penso: reajo ou ignoro? Não é fácil, mas ignoro, engolindo a seco... Detalhe maior é que eu sempre fui "manteiga derretida", mas, tem horas que sangue frio é necessário - e, só Deus sabe o quanto é penoso para uma mãe se manter "fria" para socorrer o próprio filho - e, ainda me vem uma "cobrança" subliminar, em forma de alfinetada do tipo: "ela nem chorou..." Eu me esforço para segurar o choro e manter um pouco de racionalidade em alta e, ainda assim... deixemos para lá. Nós temos mania de procurar "culpado" - de preferência, culpando...
Pois bem, aqui fica meu questionamento/desabafo/alerta: MÃE SEMPRE TEM CULPA POR TUDO????
Saudações maternais,
Pat Lins.
Pati querida, obrigada pela visita e pelo carinho, tbém já estou se seguindo rsrsrs
ResponderExcluirAdorei sua forma de escrever, me super identifiquei contigo. E vai se preparando amiga que eles crescem numa velocidades incrível rsrsrsrs
Beijokas
Pat, linda. É a velha mania dos outros de dar pitaco em tudo. Eu que o diga, as coisa que já ouvi nesta gravidez rsrsrsrs. Tinha hora que que queria mandar algumas pessoas para PQP. Gente, é muita falta de senso e as vezes chegam a ser a ter cruel com a gente. Relaxa, amiga, vc é uma boa mãe e isso é o que importa.
ResponderExcluirBjão