domingo, 13 de janeiro de 2013

"CRIANÇAS TERCEIRIZADAS" - Dr. José Martins Filho

Penso que tudo seja válido para reflexão. 

Venho tendo a sensação de que estamos vivendo uma época de ajustes, onde mulheres continuam sendo mães, são as únicas capazes de gerar - e isso a natureza deve estar querendo nos lembrar: cada um tem sua condição natural de ser e se adequar, principalmente a mulher e isso não deve ser visto como algo ruim - e, merecidamente, conseguimos, depois de muita luta, nossa "liberdade". O machismo ainda existe. O sexismo impera. Ser mulher está sendo uma novidade, atualmente. Quando a gente opta por dar continuidade ao ciclo de reprodução - que, cá entre nós, por mais que seja um processo natural a criança nascer da mulher, existe uma cobrança, uma exigência desmedida e descabida de que para "ser" mulher tem que parir... Cada um com sua função. Mulher gere, pare e cuida. O pai, acompanha, apóia, deve estar presente e cuida. Esse ajuste vai depender de como nós entendemos e acolhemos a nós mesmas. Nesse processo, educamos nossos pequenos. Eles ainda estão sendo educados aos moldes de ajuste, com resquícios de como fomos educados e com a novidade de como será daqui para a frente. Nós vivemos a época de transição, de divisão de águas, mesmo. Isso é cansativo e requer de nós muito mais de humanismo, de valores firmes e boa formação ética e moral, de sabermos e reconhecermos que existem diferenças e existem semelhanças em ser mãe de antes e mãe de agora. Clamo aqui para que nos cuidemos cada vez mais como pessoas. Fortes emocionalmente, seremos mães na prática mais sensatas, equilibradas. Dar atenção ao filho não é sufocar ou comprar tudo o que eles querem para compensar o tempo ausente. Precisamos entender a nossa própria relação com o tempo.

O tempo deve ser bem administrado. Concordo com cada palavra que ele expõe, principalmente sobre limites, sobre a relação com a escola - eu penso que pai e mãe é que devem ser educação primária, escola é educação social, acadêmica. 

O Dr. José Martins Filho fala de uma maneira muito sensata, muito ponderada e dá um toque, um alerta para a importância de se ser Mãe e Pai, onde cada um precisa entender que ambos têm seu papel e ambos devem estar juntos no processo de ESTAR. Ele levanta a bandeira para a ma/paternidade consciente.


O AMOR deve estar em toda relação. Vivamos o amor! Isso é ser forte. Não ficar dura, sem afeto, distante... independente de qualquer coisa, somos mães, mas a maternidade não nos coloca em posição de perfeição. Continuamos humanas!

Saudações maternais,

Pat Lins.

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