sexta-feira, 19 de abril de 2013

E QUANDO OS FILHOS CRESCEM E OS PAIS DEIXAM DE SER OS HERÓIS IMORTAIS E INVENCÍVEIS?



Estava conversando com uma pessoa muito especial para mim, uma grande amiga e mãe de um menino maravilhoso, sensível, super inteligente e, ao mesmo tempo, insolente - bem tipo Peu... - e ela me falava da mãe dela e da relação das duas.

Pedi licença para publicar aqui as suas impressões, pois podem enriquecer a outras mães, como eu e as amigas que lêem e ela apenas me pediu que não revelasse o seu nome, o que respeito e entendo. Como o espaço é para troca de experiências reais, não importam os nomes e sim, as situações. Neste caso, ela fala não como a mãe do pequeno, mas como filha da mãe... - por favor, entenda, apesar de ser brincadeira o uso dessa expressão, eu respeito muito a mãe dela, por ser uma pessoa que viveu muita coisa boa, no âmbito financeiro, porém, muita dificuldade no âmbito amor de família. Pois bem, vamos lá:


A MÃE QUE TAMBÉM É FILHA DE UMA MÃE
Uma história realmente emocionante, de amor, desafio e superação 
dentro da escolha de como se proteger

"Amiga" tem - isso ela me autorizou revelar - 49 anos e explicou que sempre amou a mãe e sempre compreendeu sua carência afetiva. Por muitos anos esteva ao lado da mãe, mesmo tendo esta feito as suas escolhas na vida e ter morado 20 anos nos EUA, após segundo casamento e pouco tenha entrado em contato com a filha. Como não tinham mais posses materiais "com folga financeira", não conseguiam manter esse contato. Na época, em que a mãe decidiu morar fora, ela já não era nenhuma criança - estava para completar 25 anos - e apoiou a decisão, por ver a mãe como vítima da relação com o pai. Naquela época, telefone era muito caro - ainda é... - e não havia a facilidade da internet, nem das passagens aéreas mais em conta e parceladas em 10 vezes. Foi uma ruptura dura de segurar para ela, que se viu sozinha com a irmã caçula - dois anos mais nova - e com problemas e transtornos emocionais sérios. O baque foi de derrubar a irmã que "surtou". Sem perceber, ela assumiu o papel de mãe, para a irmã e foram "tapando os buracos", motivadas pela alegria de saber que a mãe estava "livre" do passado e dos seu sofrimento no casamento opressivo. Depois de 5 anos, a mãe conseguiu visitar as filhas e conheceu o primeiro neto - o que cito no início do texto - e essa nova condição de "ser avó" mexeu com ela. Simplesmente, ela se revelou insegura e carente. Queria atenção 24 horas da filha mais velha e tratava a mais nova como uma pessoa incapaz - no que esta se tornou de fato, por falta de incentivo ao tratamento psicoterápico e neurológico. A mais velha, hoje, separada do marido, na época se viu "rodada" com a mãe carente e manipuladora e às voltas com um filho de um mês, um marido maravilhoso, mas que estava sufocado com a presença da sogra tão esperada e que se revelou em desequilíbrio emocional - ele tentou ajudar, mas foi ali que o casamento começou a ceder às pressões e tensões - e deprimiu. Pois é! Deprimiu, por estar sem forças.

Quando a mãe partiu, ela assumiu a irmã. Seu trabalho era cansativo, mas dava conta. Quando casou com o noivo de 5 anos, ela precisou deixar a irmã segura de que não a estava abandonando, mas precisava ir morar com o marido. A caçula estava em tratamento e com a mesada que a mãe mandava dos EUA, conseguia se manter sem trabalhar - é um tipo de esquizofrenia, uma psicose séria que não era bem aceita pela mãe e que "empurraram" com a barriga até explodir com a escolha da mãe de partir e, de certa forma, sumir, já que não mantinha mais contato frequente... nada que ultrapassasse uma ligação por mês e cartas quando "tinha tempo". Ela - a mãe - tinha sua vida, seu trabalho, mas sempre meio que manipulou as situações para que ninguém percebesse que não sabia lidar com o problema da caçula e vivia enchendo-a de cursos de motivação, viagens, presentes... para poupá-la e poupar-se ("sem emissão de julgamento, mas eu precisie enxergar o que mamãe fez", relata amiga), do mundo real e acreditando que estava ajudando a filha, só não admita levar a filha ao psicólogo. Quando a mãe voltou, 5 anos depois, ela "fez" com que a filha deixasse o tratamento, que começou meses após a sua partida e adentrou numa linha espiritualista diversificada, meio que um tratamento ecumênico, ora no candomblé, ora numa abordagem mais esotérica... enfim, nos quase 6 meses que passou no Brasil, ela procurou  de um tudo, desde que a filha não fosse mais ao tratamento psicoterápico. A jovem, já com uns 28 anos, regrediu extremamente e nunca mais foi a mesma... Com a "cobertura" da mãe, ela se sentiu "forte". Não tinha amigas - como na época da eclosão dos transtornos seu comportamento era difícil de lidar no social - com ciúme excessivo, inveja e mania de inventar e criar casos, gerando fofocas e conversas emboladas e denotando uma realidade fantasiosa... sem muito nexo - ela, como dizer, meio que foi excluída do contexto social... isolada, procurava amizades com pessoas de baixo poder aquisitivo, as quais a procuravam com interesse em ir a baladas e festas de "gente chique". Ou seja, ela estava sozinha. Com a volta da mãe, ela que já havia conseguido desenvolver um vínculo de amizade com duas jovens bem bacanas, e que foram um apoio para a mais velha sair de casa sem maior impacto na vida da caçula, desceu ribanceira abaixo e decidiu ter um filho - qualquer semelhança é mera coincidência, que fique claro - que era o que faltava na vida dela. A mãe enlouqueceu... ela sabia dos problemas da filha e que não eram apenas de ordem emocional... e temia pela integridade dela e de um filho. Desesperada, a mãe grita por socorro à filha mais velha e ao genro: "Vocês precisam resolver essa situação, afinal, eu moro longe e vocês são os pais dela agora...". Observação: não vou entrar muito nessa seara, por ser de ordem pessoal e muito extensa, mas ela colocou como uma frase importante e que deveria ser escrita, por revelar muita coisa represada. Pois bem, o ex-marido - na época atual... que confusão eu estou fazendo... - "chutou o pau da barraca" e explodiu, depois de tanto a sogra "azucrinar" e jogar para eles as consequências, mais um vez, de suas escolhas, e disse: "Sua filha tem pai e mãe vivos e, te digo, meu sogro enxerga muito mais do que a senhora. Quem tem que resolver é a senhora que, não estou te condenando, porque também te apoiei em sua escolha, porque voltou e agiu como se o tempo não tivesse andado por aqui e desrespeitou todo empenho que tivemos em colaborar com o progresso 'dela' e quebrou com a conquista e o tratamento de 4 anos intensos. A menina, porque ela pode ser adulta na idade, mas é uma menina carente e doente, está perdida, agora. Totalmente, perdida! E, me perdoe, minha sogra, saiba que te amo muito, mas a senhora errou e feio. Pelo visto, quem mais precisa de tratamento é a senhora, até mesmo para poder ajudar a sua filha!...".  Para ele falar daquele jeito, pelo que conheci dele, olha, a coisa foi séria!

Resumindo: "amiga", naquele período, se viu perdida, também. A mãe disse que o marido dela estava louco, que precisava de tratamento e que ela entendia a reação dele, mas que via nitidamente que se tratava de uma pessoa estressada, que acumula muita raiva em si e que ela não iria abrir mão de toda "felicidade" que construíra por causa da infelicidade deles... E se foi. Um mês depois, tentando se segurar com sua depressão, com o marido - ela nunca tirou a razão dele e sabe que ele fez o melhor que pôde - querendo se distanciar daquela "zona" - como ele mesmo descreveu para ela -, com filho pequeno, sem contato com a mãe e com a irmã "caçando" um pai gerar um filho nela... recorreu ao pai - com quem, é importante situar, não falava direito desde o divórcio com a "mãe vítima". Nesse reencontro, ela conseguiu ouvir o outro lado da história e viu que a mãe também semeou muito dos problemas com omissão, colocando as filhas como válvula de escape - ela não nega o amor que a mãe lhes deu e entende o mecanismo de defesa da mãe - e viu que o desequilíbrio da mãe já vinha há muitos anos, só que o pai de "amiga", brigava com a esposa - eram as brigas que elas presenciavam - exigindo que ela se tratasse, porque ela estava vendo coisas que não existiam. E, diante dessa novidade e em busca de um sentido para sua vida - alguns depressivos, quando querem sair do estado deprimido, usam desse subterfúgio, de se ocupar com o problema alheio em busca de "sentido" para a vida - foi investigar. Descobriu uma mãe que ela nunca teve acesso. Concluiu que conheceu apenas a personagem que a mãe criou e que é até hoje para quem não a conhece, de pessoa super astral e que não se prende ao material, que busca se conhecer... "Tudo fachada! Minha mãe é um engodo para ela mesma! Chegou a um ponto que ela não se assume, não se vê...", concluiu "amiga", após "conhecer" sua mãe pelos olhos dos outros: família materna, pai, amigos de juventude dela, colegas de trabalho... Foi um choque muito forte, para ela, mas ela acordou! 

Uma curiosidade: a gente se conheceu por conta daqui do blog e do que eu chamo de DS - distância saudável - e nos encantamos mutuamente. Por ela não ser da minha cidade, continuamos nossos contatos via mundo virtual.

Pois bem, ela obteve a ajuda do pai, no cuidado com a irmã que, àquela altura, estava grávida... Nessa de se reaproximar do pai, ela levou a irmã e foi com o filho pequeno. Pediu uma licença não remunerada no trabalho - porque já havia acabado a licença maternidade - e estava "dando um tempo", no casamento, a pedido do marido... Pois, nesse meio tempo, enquanto ela desenvolvia uma relação com o pai, a irmã ia "a caça" e conseguiu um "doador de semén". Em troca de uns trocados,  esse cidadão se deitou com a irmã e, pronto, dia certo, hora certa e temperatura adequada, o encontro foi "batata". A irmã sabia, mesmo em seu mundinho, que tinha dificuldade para engravidar, mas estudou o que precisava e aprendeu até a medir a temperatura do "corpo" para o momento exato. E se fez o ápice! No alvo! Mas, não souberam de "cara", só após o terceiro mês é que a "bomba" fora revelada! O lado bom: ela conheceu o pai que nunca lhe fora permitido conhecer. A mãe, ao pedir o divórcio, com elas ainda adolescentes, mudou de cidade. O pai, cansado - como ela aceitou anos e anos depois - não ofereceu resistência. Entrava em contato, via cartas, para as filhas - cartas essas que elas encontraram, na volta do período que estiveram com o pai, nos pertences da mãe que ela havia EXIGIDO que nunca mexessem - e nunca obtivera respostas. Chegou a procurá-las, mas fora impedido por conta de um mandado judicial que não poderia se aproximar das filhas. Deveria manter uma distância lá. E assim, o tempo passou. Ele não teve outros filhos. Não quis. Também, se envolveu pouco com outras mulheres. Nessa época, era casado com uma pessoa muito boa e que o ajudou, com seu amor, a curar as feridas do passado.

A irmã de amiga continua surtando. Quando a mãe voltou ao Brasil, elas - a mãe e a caçula - começaram vivendo juntas, porque a filha caçula morava sozinha - o pai do filho lutou na justiça e ganhou a guarda compartilhada do filho e, depois de um tempo, conseguiu a guarda sozinho, ao provar a incapacidade mental dela educar uma criança, que já estava coitado, com um quadro sério de nervoso,  com problemas renais ou era na bexiga... o que gerou uma incontinencia urinária no pequeno e ele tinha que suar fralda descartável, com mais de 5 anos de idade... inclusive, as datas, aqui, são aproximadas, para não identificação, o que não interfere no conteúdo e algumas partes eu suprimi, diante do pedido dela, após leitura prévia do texto, antes da publicação - pois sim, mãe e filha caçula dividiram o mesmo teto inicialmente. Mas, depois de tantos atritos, a mãe, com um poder aquisitivo melhor e, ainda assim, como ela fala "segura" - no sentido de sovina, a ponto de, segundo ela, sentir fome na rua e, em vez de fazer um lanche, deixa de resolver algo que estava resolvendo, para voltar para casa e comer em casa.... gastando mais em transporte... -, comprou seu próprio apartamento. O que, de acordo com sua visão não compartilhada com a mãe, piorou tudo... pois ela deveria ter comprado uma casa. 

A mãe já não sabe mais se multiplicar entre as filhas e os 3 netos - amiga, na verdade, tem 2 filhos... um parêntese: ela e o marido tentaram uma segunda chance e tiveram o segundo filho, mas, parece novela, quando a sogra voltou de vez, tudo ruiu... faz quase 5 anos que se separaram de vez. Ela - a mãe de "amiga" - se "isola" em seu mundo próprio, indo em diversos eventos sociais e culturais, como gosta, e se inscreve em tudo quanto é palestra gratuita que vê. Amiga ri, apesar de ver que é um problema, e diz que a mãe é viciada em "entrada franca". Segundo ela, numa piada para extravazar, disse que, um dia ainda terá que socorrer a mãe num hospital público, porque até em igreja ela adentra, porque é de graça. A mãe não tem amizades com "raízes" sólidas. Apenas pessoas que ela conhece aqui e ali e por quem se tratam carinhosamente, desde que não passem mais de três horas juntas... Certa vez, recebeu uma dessas amigas em casa e a amiga, hoje, é ex-amiga, para que não corra o risco de voltar a ter que recebê-la em casa e custear comida para duas e gasto de energia... 

O desabafo de amiga:

"Eu sou mãe de 2 filhos, do gênero masculino; filha de uma mulher incrível, linda e inteligente; irmã de uma criatura que poderia ser melhor, mas que se tornou um ser insuportável e de convivência impossível, dentro de uma ótica de troca...; papai faleceu há poucos meses e sinto muita falta daquele homem íntegro e bom, que por não saber lidar com os transtornos da esposa, assinou sua falência como pessoa, diante de tudo que ela falava dele e do que sentia, por não se ver uma pessoa doente... e um homem que amei conhecer e que pude apresentar meus filhos! Mamãe e irmã são duas pessoas que amo, que doei muito de mim e que perdi muito, também, porém, não as condeno, não as culpo - elas perdem mais do que eu, pois perdem a cada dia o amor de quem se aproxima delas. Também, não sei conviver com elas, porque são tão instáveis que temo por nunca saber quem estará ali... Falam, falam e falam e nunca escutam que estão falando e nem a outro qualquer que fale... 

Nunca deixei meus filhos com elas, para isso, graças a Deus, tive e tenho o apoio do meu ex-marido, uma pessoa que amo muito e, em nome desse amor, deixo-o livre dos problemas que grudaram em mim e só hoje, após anos de auto-busca, consigo me libertar, mantendo o que aprendi aqui a chamar de DS - distância saudável - e com minha ex-sogra, que é uma pessoa mais equilibrada e alvo de um ciúme doentio de mamãe, pois ela tem uma relação muito linda de amor com a família e com todos os netos, sabendo amar a cada um, sem compará-los, como mamãe sempre faz... Como ela conviveu mais com meu sobrinho, e ele era um menino sonso - melhorou muito após conviver com o pai... e faz terapia até hoje - e mentiroso, com tão pouca idade... era a maneira dele conviver com elas, coitado. 

Por isso, se isso couber a alguém, tratem de suas carências. Mamãe fez tanto para nos afastar de papai, que conseguiu, mas como o Tempo é justo, ele nos permitiu um reencontro e um ajuste. 

Hoje, mamãe me afasta dela. Um misto de raiva, pena e compreensão. Ela não se abre a conversas, desde que seja para apenas me cobrar por não vê-la, nem procurá-la, nem deixá-la ver meus filhos - que gostam dela, mas eu evito essa convivência nada saudável... se estou errando ou acertando, não sei, mas é como me protejo dos ataques dela que ela mesma ignora. Nos encontramos em datas comemorativas e por pouco tempo. A família do meu ex me apóia e me recebe, daí, é para lá que me desloco mais, me sinto melhor e mais acolhida, bem como com meus amigos. Nem mesmo contato com minha família materna consigo manter... mesmo amando-os. Eles sabem meus motivos e me apóiam, também. Elas precisam sugar a alegria do ambiente e isso me inquieta... não é fácil se libertar disso, assim, tão rápido, mesmo numa idade mais madura. 

Mamãe está enlouquecendo, mesmo sendo tão inteligente. Está envelhecendo mais do que sua idade. Até pouco tempo, quando vivia conseguindo exercer sua pseudo felicidade e equilibrio - zen -, morando numa terra estranha, longe de quem pudesse refletir quem ela realmente é... ela aparentava ser mais jovem... hoje, esta muito acabada. Muito magra, mas uma magreza de tristeza. E diz que é culpa minha, que sou grosseira com ela... Só me liga e me procura em horário de trabalho e quer que eu esteja disponível para escutá-la... Em meio aos meus afazeres e resistente ao contato com ela, falo de maneira acelerada e ela sempre desliga com um: 'eu vou desligar, porque, para variar, você nunca tem tempo para sua mãe, quem te protegeu de tanta coisa, que te deu tanto amor e que abriu mão da própria vida, convivendo com um homem como seu pai... para isso, você é grosseira... Tudo bem. Eu te amo mesmo assim e vou desligar. Um beijo, minha filha amada! Eu estou acima disso, porque vi numa palestra muito boa que fui e você deveria ir, que quando a gente compreende as patadas dos filhos, a gente entende que a gente também errou, dando muito amor!'. E assim, ela finaliza, me jogando a culpa da infelicidade dela. 

Por muitos anos, minha mãe foi minha heroína. Até ela matar o verdadeiro herói que existia dentro dela, mostrando ser uma pessoa normal que queria se sentir acima do bem e do mal... Mãe, eu te amo, mas não sei conviver com você! Você precisa se ver, se ajudar! O impossível estarmos juntas, nós estamos estabelecendo e fortalecendo a cada dia. Por mais que te compreenda, você não deixa de ser e agir como é e como age. Você ataca, ainda que com sua voz mansa e baixa, e com suas palavras superficialmente doces, a todos que te amam, inclusive a sua própria mãe! 

Portanto, para você, para mim, para Patricia - uma amiga para quem envio esse meu desabafo -, para qualquer outra mãe, fica o alerta: nós somos falhas, em tudo, porque somos humanas! Eu sou mãe, filha de uma mãe que é filha de uma mãe e nessa cadeia, estamos presas apenas pelo laço sanguíneo, não pelo amor de uma relação bem firmada e desenvolvida. 

Aos meus filhos, que me amam, minhas crianças - na verdade, adultos... oh, meu Deus! - e me mostram o quanto me enxergam como eu sou e conseguem conviver harmonicamente comigo. Isso me dá muito orgulho de mim e deles, por terem seguido seus caminhos sem as neuroses, psicoses da minha família genética. 

Por isso, peço destaque para esse apelo: 

ASSUMAM-SE MORTAIS, HUMANAS E VENCÍVEIS, ISSO É QUE NOS DÁ FORÇAS PARA SUPERARMOS CADA DESAFIO DIÁRIO COM O SUPER PODER DO AMOR QUE NOS UNE - MÃES E FILHOS, BEM COMO PESSOAS HUMANAS COM OUTRAS PESSOAS HUMANAS!".

Pois é, fica a dica de "amiga"!

Obrigada por dividir conosco! 

Ia deixar para o "especial dia das mães", mas o mais justo, ao meu ver, era divulgar, hoje, não sei porquê... mas segui meu coração e pronto, retirei da data programada. Que possamos nos deixar tocar e apreender um pouco mais com a experiência de um ser humano tão lindo quanto "amiga", que, agora, é amiga de todas nós!

Saudações maternais,

Pat Lins.

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