terça-feira, 1 de março de 2011

"QUEM NÃO TIVER PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA"

Fonte: JESUS UM AMIGO VERDADEIRO
Não tem frase mais "tapa na cara" do que essa: "QUEM NÃO TIVER PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA".

A gente esquece isso para criticar e quem nos critica, também. Ou seja, todas nós, sempre achamos que somos mães melhores do que a outra e a outra, sempre acha que é melhor do que a gente e parece que há uma competição, com forte apelo ao método comparativo entre os filhos - pobres vítmas da guerra dos egos mal resolvidos - para se medir o "mãeômetro". Lógico que essa característica não é apenas das "mães", é do ser humano. Desde sempre rezamos a cartilha do mundo das aparências. 


Toda criança tem seu ritmo e suas características. Os pais, mães, avós... também têm seu ritmo e características. E o ambiente em que se vive, interfere, influencia - apesar de não ser determinante -, enfim, o ser humano é muito complexo. Venho passando por uma situação muito chatinha, para não usar outro termo mais pesado, de gente mal resolvida que adora se meter onde não deve e nas horas mais inadequadas. Pedro está numa fase que, de repente, não quer comer nada. Sempre foi muito fácil para mim essa parte, porque ele comia tudo - até pedra, se amolecesse. Pois bem, pessoas que pouco convivem comigo - na verdade, UMA  pessoa, de grau de importância elevado na hierarquia familiar... - e pouco dou abertura em minha vida - haja vista o tanto que já tentou interferir, argumentando querer me "ajudar" e mal soube lidar com suas próprias intempéries pessoais e de vida, mas, queria "resolver" a minha vida... - esqueceram de que ele era - ou ainda é, afinal, crianças têm fases e fases, mesmo que fiquemos doidinhas... rs - "bom de boca" e só registrou o aqui e agora, generalizando essa fase de Peu como se sempre tivesse sido assim. Sou defensora do viver aqui e agora, mas, nunca disse que o passado não deva ser levado em consideração. Neste caso, em específico, SABER que meu filho sempre - quer dizer, sempre em seus 4 anos de vida... rs - teve um hábito alimentar maravilhoso e, há pouco tempo - quase 1 (um) ano - está cheio de "manias", "gostos" e "desgostos", é importante enxergar o panorama geral para saber que houve uma mudança - e significativa - em seu comportamento. Pois bem, pessoas movidas pela superficialidade e conveniências - na verdade, essa pessoa em específico - A-DO-RAM encher o saco, acreditando que estão ajudando, mesmo sendo alertadas DIRETAMENTE que não o está, e, já não basta meu dilema e minha dificuldade para tentar compreender o que acontece(u) para essa mudança radical no hábito alimentar do meu pequeno, ainda vem essa enchorrada de encheção de saco. Não adianta eu explicar que eu não sei lidar com isso e já tentei de um tudo, até obrigá-lo a comer e ele colocar tudo para fora - vomitando mesmo -, num ato desesperado e que a única coisa que não posso fazer é abrir a cabecinha dele, portanto, a mim cabe fazer o que venho fazendo: ofereço, coloco no prato, como na frente dele, converso - para saber o que está havendo... - eu deixo claro para Peu que ele pode contar comigo. Pois bem, diante da maneira insuportável dessa pessoa, aliada a minha raiva que vem crescendo por suas atitudes desvairadas e descompensadas de quem foge de si..., até eu estou quase deixando de comer coisas saudáveis - rs. Gente, vocês não têm noção do que é se deparar com essa criatura num almoço, por exemplo, e sentir seu olhar fixo e arregalado em meu filho e seus suspiros exagerados de "hummmm! que delícia! olha, que comida boa! hummmm!". Olha, um dia, dou um ataque de fúria e vomito nela - kkkkkkkkkkkkkk. Vamos ver para onde vão seus "hummmssss". Eu acredito que o movimento precise ser sincero. Se você come algo saboroso, é natural os "hummmmmmmmmmmmm". Ana Maria Braga que o diga - rsrsrsrs. Mas, a cada garfada forçar o diacho do "hummmm" para "estimular" a criança a comer, no caso do meu pequeno, não dá certo e ainda incomoda as pessoas ao redor. Por mais difícil que seja, preciso acreditar que trata-se de uma fase - bem difícil - mas, uma fase. Leve o tempo que levar. Vou rebolando sem baixar a guarda. Respeito o tempo dele, sem deixar de apresentar as opções e instruir sobre a importância de comer bem. Sei que vou errar - como devo estar errando - mas, faço o que está ao meu alcance e me esforço para fazer mais. Ouço algumas sugestões e tento inovar. Mas, sugestões produtivas e edificantes são uma coisa... "hummmmsss" de encheção de saco são encheção de saco e nada mais!

Fonte: MANIAS DE MÃE
Para piorar, ela foi inventar de levantar outra questão: as birras de Peu. Qual criança não faz birra? E, qual pai e mãe que gosta? Ele - Peu - tenta, é o que ele pode fazer e, genioso como é e esperto, como é, quer impor a vontade dele... Não vou negar que muitas vezes perco a paciência e dou uns gritos de "levanta, Peu, senão vai ficar de castigo" e dou aquele olhar de "mãedoida" - rs. Mas, na maioria das vezes, faço uma coisa que me corrói as entranhas, mas, faço das tripas coração e "ignoro", até ele perder a força - essa parte ainda é pior porque sou julgada como quem não tem pulso firme... É fico entre a cruz e a espada. Depois a gente senta e conversa. Algumas vezes, seguro-o firme, olho em seus olhos e chamo a atenção de maneira muito rísída e severa. Normalmente, são as três maneiras que lido com suas birras. Só que, quando ele vê "platéia", as birras extrapolam um pouco. Ele arremeça o que tiver em mãos no chão  e grita, para chamar a atenção. Bom, a depender do meu humor - isso eu não nego, sou humana e, muitas vezes, cedo ao cansaço - chamo a atenção de maneira "curta e grossa" e dou o ultimato: "Para com isso! Coisa mais feia! Parece menino bobo! Levante dái A-GO-RA!" E o "mando" fazer o que havia pedido antes da reação dele. Na maioria das vezes, a gente senta e conversa de verdade. Só que, na frente da pessoa em destaque no parágrafo anterior, parece que a coisa piora - ou, eu já ando tão pilhada que vejo mais do que de fato é... - e ele carrega nas tintas das birras. Então, a pessoa, delicadamente, chamou meu marido para conversar e disse que achava estranho ele agir desse jeito - como já disse, ela convive pouco com ele, portanto, bigbrothermente falando, qualquer atitude dele, é A atitude, não UMA atitude pontual... toma uma proporção muito maior do que de fato vem a ser - e o comparou com uma outra criança, a qual ela convive mais e, mesmo assim, pouco enxerga da criança. Primeiro, ela precisa se manter imparcial diante dessas duas crianças, haja visto que, em experiências anteriores, ela já despertou a inveja na relação de seus dois filhos e eles não se dão bem até hoje... Quando uma parte da relação tem essa característica da inveja é necessário saber lidar, para não alimentar... E, mãe - assim como o amor - precisa ser multiplicado, não dividido... Pois bem, a outra criança também faz birra e chora muito, quando contrariado. De fato, ele não arremeça coisas no chão, como Peu, ele joga direto em quem estiver a frente dele. Ao escutar isso, se calou, como quem opta por não falar mais, afinal, para ela, meu marido não soube aceitar o fato de que o que Peu faz é feio. Isso, a gente não só sabe, como, também, não gosta. Só que nós não negamos que Peu FAZ birra. A gente só não está sabendo como lidar com isso de maneira tranquila. Mas, a gente VÊ quem é o nosso filho, sem máscara porque é nosso filho. A raiva nem foi pela comparação em si, entre as duas crianças, mas, porque eu entendo comparação com critérios e um deles, para mim, é a afinidade. Pessoas diferentes não podem ser comparadas, justamente, porque são pessoas diferentes. Numa seleção de emprego, vá lá, mas entre duas crianças tão diferentes, chega a ser uma crueldade. Ainda mais na posição que ela tem... Mas, voltando ao detalhe pior da comparação é que a criança com a qual Peu foi comparado não é santo. Ele é uma criança como outra qualquer, só que tem um perfil de criança que faz tudo caladinho, mas, faz. E não gosta nem um pouco de ser contrariado, como qualquer criança. Aí, ela foi que  não gostou de escutar que comentar sobre o comportamento de Peu, tudo bem, demonstra preocupação, mas, compará-lo com outra criança, a qual ela encobre suas ações, vamos dizer, negativas, falando que ele não fez nada é que incomoda. Certa vez, ele chutou Peu e, mesmo o menino afirmando e confirmando o que fez, ela dizia: "não, você não chutou não". Onde se pode escutar uma coisa dessa pessoas e aceitar aquilo como "apoio"? Eu penso que quando as crianças se desentedem, cabe aos pais orientarem seus filhos a não repitirem certas ações e tentar explicar o porquê. Agora, negar o que a criança admite ter feito, remete a uma loucura de querer levar adiante a idéia de trabalhar a imagem do que ela quer passar que a criança seja, em vez de ver quem ela é... O problema é: quem vai ser essa criança, educada a esses moldes? Se ele fala: "eu chtei" e escuta de um adulto relevante em sua vida: "não, você não fez" e todo mundo viu que a criança fez, o que vai ser da cabeça dessa criança? Quando falo que nós adultos precisamos nos trabalhar mais para educar uma criança, falo sério. Nossas loucuras podem enlouquecer a criança. O meio pode não ser determinante, mas interfere.

Fonte: Minha história, minha vida!

Pois é, julguei essa outra mãe de mãe, mãe de filho, mãe de filha, pessoa, avó... como defesa, por ter sido tão mal julgada. Ridículo, porque, em geral, não me incomodo com críticas a Peu, porque, provavelmente, já as fiz antes de todo mundo e tento me resolver com ele diretamente. Mas, julguei a comparação mal feita, julguei a maneira injusta como ela age e pelo fato de ter comparado sem critério - rs. E, detalhe, me peguei dizendo: "e ela lá é exemplo para nada? O que ela disser, faço o contrário, para não ver meu filho igual aos dela...". Acho que é por isso que a gente julga tanto: a gente esquece que também erra e que errar faz parte. O problema é errar, comprovar que errou e continuar errando. Para piorar, querem levar seu erro tão adiante que levam para as novas gerações. Mesmo sabendo que acabo perpetuando meu erro, através de minhas ações, ao menos, admito que erro e abro para meu filho: "sua mãe não é perfeita. Eu erro, mas, é importante que você entenda que eu vou aprender. Eu quero muito que você entenda que como sua mãe, preciso te orientar. Quando você for grande, aí sim, você faz o que quiser...". Lógico que ele não entende, só tem 4 anos, mas, sei lá, eu sempre converso com ele sobre isso. São minhas dúvidas, são meus valores. Sou eu. Meu filho e eu temos uma relação muito firme e aberta. Sou a mãe dele e minha vontade é que ele cresça um homem cheio de boas virtudes!

Me sinto mal por ter julgado outra mãe... Mas, sou gente. Por mais que me esforce em ser uma pessoa melhor, é um caminho, é um caminhar... Levanto tanto a bandeira do respeito e feri minha própria "lei magna": desrespeitei e por razões tão pequenas. Bom, na prática, sou gente, de carne e osso. 

Refletindo, vejo que fiz mais tempestade em copo d´água. Um tsunami é preocupante, uma gotinha aqui pode fazer transbordar um cálice cheio, mas, só esvaziar e pronto. Um tsunami inunda e não temos opção. O copo d´água, eu bebo ou derramo. Liberar espaço. As pessoas são o que são, como são e como insitem em ser. Preciso me voltar para mim e deixar o outro ser quem e/ou como é. Na prática, mesmo errando, toda mãe só quer uma coisa: o melhor para seu filho. Só não temos a capacidade real de saber exatemente o que é esse melhor. É, acabei enveredando pelo desabafo que esqueci o real motivo desse post... Talvez este seja o real motivo... Enfim, aceitar as diferenças é mais complicado que realmente nos conscientizamos.

Vou concluir aqui esse post, afinal, ele é mais uma maneira d´eu refletir e ver que tudo isso é tão pequeno.

Para concluir, termino como comecei: 

"QUEM NÃO TIVER PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA"

Cuidado para não atiramos em nós mesmas...

Saudações maternais,

Pat Lins.
Fonte: POEMAS E ENCANTOS

2 comentários:

  1. Pat querida, imagino sua angústia com relação a "essa pessoa" citada em seu post.
    Se te ajudar, gostaria de te dizer para não dar tanta importância a essas críticas e a esses olhares de reprovação, pois acredito que uma "mãe de verdade", não coloca reparo ou olhares de reprovação nos filhos dos outros, pois nós sabemos que crianças são todas iguais, fazem birra, não querem comer, arremessam objetos, tudo igualzinho umas as outras.
    Fica tranquila, cria o teu Peu da maneira que teu coração mandar, todas nós mães somos sábias e sabemos como resolver esses probleminhas tão normais as nossas crianças.
    Espero ter te ajudado pelo menos um pouquinho.
    Grande Beijo no seu coração lindo de uma SUPER MÃE.

    ResponderExcluir

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails